capítulo 36

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Capítulo por LENNON.
📍BARRA DA TIJUCA — RJ.
UM MÊS DEPOIS...

— Que isso, preto. Tá gostosinho hein. — o Léo fala entrando no quarto fazendo os cara cair na risada.

— Ih, qual foi da tua menor? — falo ajeitando a gravata.

— Aí, tu vai destruir essa gravata de tanto que tu mexe nela. — o Martins fala me jogando uma almofada, e eu dou risada balançando a cabeça em negação.

— Não precisa desse nervosismo, meu neto. Chegou o dia. — o Careca fala parando do meu lado batendo no meu ombro.

Depois de ter agilizado tudo pro processo do pedido da guarda definitiva do Arthur, a Laví e eu decidimos adiantar o casamento, e fazer uma parada só pra família mesmo, e deixar pra mais pra frente fazer o casamentão que a gente tava organizando. E hoje, é o dia.

— Relaxa meu filho, fica tranquilo. — meu pai fala me abraçando de lado.

Fiquei olhando pro meu reflexo no espelho por uns segundos até me celular tocar. Peguei e vi que era a Lavínia ligando de chamada de vídeo.

— Oi amor. — falo assim que atendo, e o povo sai do quarto me deixando ali sozinho.

— Oi preto. — ela abre maior sorrisão. — Te liguei pra tentar me acalmar um pouco. Eu tô tão nervosa amor, eu sei que é uma coisa só nossa com a nossa família, mas eu tô muito nervosa.

— Eu também tô, preta. Mas pô, acho que nem é nervosismo, acho que é só ansiedade mesmo. Pô, é uma parada que a gente planejou muito.

— Verdade, mesmo não sendo do jeito que a gente imaginou, é uma coisa muito almejada desde o pedido, quer dizer, desde antes do pedido. — ela dá risada, e depois de uns segundos aos poucos o sorriso se fecha, e o semblante chateado se faz presente.

— Qual foi dessa carinha aí?

— Queria o Arthur lá, amor. Queria ele com a gente. — a voz dele sai desanimada.

— Eu sei vida, eu também queria. Mas a assistente social vai lá conversar com ele hoje, não tinha como.

— Tinha tantos dias pra ela marcar essa visita... — ela fala emburrando a cara arrancando um sorriso meu.

— É amor, mas não vamos reclamar e sim agradecer. O advogado falou que normalmente essas paradas demoram demais, e com a gente nem tem demorado tanto.

— Eu sei amor. — ela tomba a cabeça pro lado. — Mas tá bom, pelo menos a gente vai poder viajar com ele, né?

— Verdade. — respondo e escuto alguém chamar ela, ela desiou a atenção da chamada por uns segundos e depois voltou.

— Vida, vou ter que desligar, tá?

— Tá bom amor, te amo.

— Te amo, preto.

— Até daqui a pouco. — mando beijo e ela sorrir grandão assentindo.

— Até amor, beijo. — ela manda beijo e encerra a ligação.

Capítulo por LAVÍNIA.
📍IPANEMA — RJ.

— Tá mais calma? — minha mãe pergunta e eu assenti sorrindo.

— Óbvio que tá né, dá pra ver a diferença no rostinho dela. — minha sogra fala me abraçando.

— Cheguei. — a Carol fala entrando no quarto e me abraça. — Oi vida, oi tias. — ela fala com minha mãe e com a minha sogra.

Em suas mãos | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora