Capítulo por LAVÍNIA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UMA SEMANA DEPOIS...Assim que chegamos da viagem fomos no orfanato pra saber como apadrinhar o Arthur.
Conversamos com a diretora, e ela explicou tudo, e toda a responsabilidade que teríamos. Eles chamaram o Arthur pra explicar pra ele, mas ele não estava conseguindo entender. Acho que foi muita informação, e o pequeno tinha acabado de acordar.
— Posso tentar? — eu pergunto e a diretora assente, coloquei ele sentado no colo do Lennon e abaixei ali pra ficar pertinho deles. — Meu amor, o que a gente tá te falando, é que agora cê vai poder ir lá na nossa casa, vai poder passear com a gente. — ele abre maior sorrisão e o Lennon não faz diferente quando ver o sorriso do pequeno.
— Eu gostei, tia. — ele desceu do colo do Lennon e me abraçou. — A gente pode ir hoje?
— Acho que pode, né? — olho pra diretora que assente.
— Eba. — ele comemora levantando os braços.
— Arthur, vai no quarto e pede a tia Júlia pra arrumar sua bolsa.
— Não, pô. Não precisa, a gente passa em alguma loja algumas paradas pra ele, roupa, sandália e tal e é bom que já deixa lá em casa.
— Ok, então. Vou pedir só os documentos dele, então.
— Eu vou pegar meu homem aranha. — o Arthur avisa, e em seguida segura na minha mão. — Vamos comigo, tia?
— Claro amor, vamos lá.
Capítulo por LENNON.
📍 RIO DE JANEIRO — RJ.Enquanto a Laví foi com o pequeno buscar o boneco, eu aproveitei pra conversar com a diretora sobre o Arthur. E ela passou várias informações dele, o que ele podia comer ou não, entre outras coisas.
— Vamos tio? — o Arthur pergunta assim que chega ali na sala.
Assenti levantando e pegando a mochilinha pequena que a Laví tinha nas mãos. O Arthur se despediu do pessoal e saímos dali.
No caminho o moleque não parava de falar, e o assunto dele com a Laví não acabava, chegamos na loja de roupas infantis de uma amiga da Laví e eu deixei os dois lá decidindo as roupas, e fui sentar pra esperar eles. Peguei meu celular respondendo algumas mensagens e confirmando a agenda do mês.
— Olha essa roupa, tio. — a voz do moleque atrai minha atenção.
Era uma bermudinha jeana desfiadinha, e uma blusa do homem aranha.
— Que isso, tá gatão hein. — ele rir e vem pra perto de mim. — Gostou dessa?
— Gostei. Pode ficar com ela? Não quero tirar.
— Eu não vejo problema, vamos ver com a tia Laví.
Ele foi até a Lavínia e daqui eu vi ela balançando a cabeça negando falou algumas coisas com ele, e o moleque voltou pra perto se mim, desanimadinho.
— Ela falou que não pode, tio. Ela falou que tem que passar.
— Poxa, mas uma vez só não mata, né?
— Lennon. — a Laví chega me repreendendo.
— Poxa amor, só dessa vez. Ele tá felizão com a roupa. Tadinho amor.
Ela revirou os olhos e assentiu voltando pra onde estava vendo as roupas. Olhei pro Arthur e ele fez um jóia pra mim, arrancando risada minha. Fiz um toque com ele.
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Em suas mãos | L7NNON.
Fanficonde um trauma priva Lavínia de viver, sentir, demostrar e expressar tudo o que sente.