capítulo 29

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Capítulo por LAVÍNIA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UMA SEMANA DEPOIS...

Assim que chegamos da viagem fomos no orfanato pra saber como apadrinhar o Arthur.

Conversamos com a diretora, e ela explicou tudo, e toda a responsabilidade que teríamos. Eles chamaram o Arthur pra explicar pra ele, mas ele não estava conseguindo entender. Acho que foi muita informação, e o pequeno tinha acabado de acordar.

— Posso tentar? — eu pergunto e a diretora assente, coloquei ele sentado no colo do Lennon e abaixei ali pra ficar pertinho deles. — Meu amor, o que a gente tá te falando, é que agora cê vai poder ir lá na nossa casa, vai poder passear com a gente. — ele abre maior sorrisão e o Lennon não faz diferente quando ver o sorriso do pequeno.

— Eu gostei, tia. — ele desceu do colo do Lennon e me abraçou. — A gente pode ir hoje?

— Acho que pode, né? — olho pra diretora que assente.

— Eba. — ele comemora levantando os braços.

— Arthur, vai no quarto e pede a tia Júlia pra arrumar sua bolsa.

— Não, pô. Não precisa, a gente passa em alguma loja algumas paradas pra ele, roupa, sandália e tal e é bom que já deixa lá em casa.

— Ok, então. Vou pedir só os documentos dele, então.

— Eu vou pegar meu homem aranha. — o Arthur avisa, e em seguida segura na minha mão. — Vamos comigo, tia?

— Claro amor, vamos lá.

Capítulo por LENNON.
📍 RIO DE JANEIRO — RJ.

Enquanto a Laví foi com o pequeno buscar o boneco, eu aproveitei pra conversar com a diretora sobre o Arthur. E ela passou várias informações dele, o que ele podia comer ou não, entre outras coisas.

— Vamos tio? — o Arthur pergunta assim que chega ali na sala.

Assenti levantando e pegando a mochilinha pequena que a Laví tinha nas mãos. O Arthur se despediu do pessoal e saímos dali.

No caminho o moleque não parava de falar, e o assunto dele com a Laví não acabava, chegamos na loja de roupas infantis de uma amiga da Laví e eu deixei os dois lá decidindo as roupas, e fui sentar pra esperar eles. Peguei meu celular respondendo algumas mensagens e confirmando a agenda do mês.

— Olha essa roupa, tio. — a voz do moleque atrai minha atenção.

Era uma bermudinha jeana desfiadinha, e uma blusa do homem aranha.

— Que isso, tá gatão hein. — ele rir e vem pra perto de mim. — Gostou dessa?

— Gostei. Pode ficar com ela? Não quero tirar.

— Eu não vejo problema, vamos ver com a tia Laví.

Ele foi até a Lavínia e daqui eu vi ela balançando a cabeça negando falou algumas coisas com ele, e o moleque voltou pra perto se mim, desanimadinho.

— Ela falou que não pode, tio. Ela falou que tem que passar.

— Poxa, mas uma vez só não mata, né?

— Lennon. — a Laví chega me repreendendo.

— Poxa amor, só dessa vez. Ele tá felizão com a roupa. Tadinho amor.

Ela revirou os olhos e assentiu voltando pra onde estava vendo as roupas. Olhei pro Arthur e ele fez um jóia pra mim, arrancando risada minha. Fiz um toque com ele.

Em suas mãos | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora