Secret Desire x Jikook

5 - É errado?

Boa Leitura!

Jeon Jungkook

Quando Jimin mencionou a palavra tesão, foi como se tivesse acionado um clique em minha
mente, não poderia estar acontecendo aquilo comigo.

Era de fato o que estava sentindo por ele, tanto que ontem me masturbei olhando o maldito vídeo, eles pareciam sentir tanto prazer que eu mal conseguia respirar, quando gozei, a vontade que tive foi de chamar pelo nome do meu motorista.

Estava tudo muito confuso na minha mente, chamei o Jimin para nadar na represa justamente para testar o meu corpo, contudo, não consegui ficar perto dele por muito tempo, mesmo dentro da água gelada, quando o vi cedendo ao meu pedido, tirando a roupa para nadar, senti meu pau endurecer.

Instintivamente comecei a admirar o homem que parou às margens da água reticente se entrava ou não na água, tentei não demonstrar o meu nervosismo, tentei não parecer ansioso. Mas estava a ponto de explodir, a vontade que tive foi de chegar perto e tocá-lo.

No entanto, era tudo contra o que aprendi a vida toda, meu pai jamais aceitaria esse tipo de coisa, mas diante de mim estava ele, Park Jimin, lindo com aqueles olhos penetrantes me olhando discretamente, por um instante me peguei pensando se por acaso ele alguma vez havia me olhado com desejo, ele era sempre muito discreto e nunca discordava de qualquer ordem que eu dava.

A água aos poucos começou a me puxar para o fundo da represa, deixei que me levasse, sentia um alívio na minha alma, parecia flutuar, de repente vi a imagem da minha mãe, sua mão estendida me fez acreditar que de fato o meu objetivo ali estava sendo ouvido pelos céus, sabia que estava sendo fraco, mas diante de tudo o que eu poderia enfrentar se falasse o que sentia por ele, a morte não seria nada diante o desprezo que teria do meu pai. 

Não sabia exatamente o que pensar, quando senti que estava nos braços dele ao acordar, queria xingá-lo e abraçá-lo ao mesmo tempo, inspirei profundamente antes de me afastar, deitado nas pedras olhando para o céu azul sem nenhuma nuvem, sentia-me vivo, Jimin olhava para a água quando o olhei discretamente e resolvi me levantar e ir embora sem falar nada. Tinha tanta coisa para falar, mas ao mesmo tempo fui covarde.

Quando ouvi a sua voz temerosa me chamando e pedindo para não o deixar, quis chorar. Na verdade, me segurei, as lágrimas que saíram quando comecei tossir expulsando a água dos pulmões eram na verdade desespero por não ter conseguido atingir o meu objetivo, naquele momento, preferia morrer ao sentir desejo por um homem que provavelmente eu jamais poderia ter.

Tentei por um instante enquanto cavalgava em direção à casa grande, me lembrar se alguma vez na vida havia sentido algo assim tão forte, mas não. Nunca senti nada parecido, não por outro homem. Sequer havia me apaixonado alguma vez na vida. O que estava sentindo pelo Jimin era novo, visceral, maior do que um dia eu poderia imaginar.

Agora deitado em minha cama, pensava em como iria encará-lo, depois de fingir que ele
não existia no estábulo, como iria ficar dentro de um carro sozinho por horas apenas ele e eu. Precisava ir embora para a cidade, não suportava mais ficar naquela fazenda, estava me sentindo sufocado.

Em poucos minutos estávamos na estrada, concentrei-me no notebook, onde estava resolvendo algumas pendências e deixando a minha agenda da próxima semana adiantada.

Assim que chegamos à minha casa, desci e fui direto para o escritório, mal cumprimentei a minha avó, não queria que ela percebesse que eu não estava bem, dona Jihye era a pessoa que
mais me conhecia, sabia que uma hora ou outra ela viria me perguntar o que estava acontecendo.

Saí do escritório para ir ao meu quarto, antes de subir as escadas, percebi que o Jimin ainda estava em casa depois de algum tempo, o vi se despedindo da minha avó que o abraçava. Senti ciúmes e inveja, por um instante queria estar no lugar dela.