THE RED WEDDING - Lucerys Velaryon

Capítulo vinte e cinco

(Alerta de atividades explícitas nesse capítulo)
Ponto de vista de Rhaena

– Senhora, sinto em dizer que o barco que avistamos na costa não havia tripulação.- Duncan disse preocupado. Respirei fundo massageando as têmporas com as pontas dos dedos.

– Como assim não havia tripulação?!.- Perguntei revoltada e ele abaixou a cabeça desapontado.– Tinha algo dentro pelo menos?

– Nós averiguamos, porém não achamos nada.- Ele respondeu cabisbaixo.

– Bem, continue atento a possíveis ataques.- Disse o encarando, segurando o colar com pequenas pedras de esmeralda, o qual Lucerys havia me presenteado quando completamos um ano junto. Sor Duncan me olhou de cima abaixo e se retirou.

Os dias viraram semanas e Lucerys não retornava para mim. Portanto continuei resolvendo os assuntos de Driftmark por conta própria, desde a descoberta do barco e sua tripulação fantasma. Logo as semanas virariam meses e nada de Lucerys voltar para casa.

Me sentia muito solitária sem ele ao meu lado mas era algo que em certo ponto acabei me acostumando. Ocupava metade de meus dias com Baelon, então não era como se estivesse totalmente só. Estava em meus aposentos brincando com meu filho, que havia aprendido a sorrir quando me via, no momento em que Alicent adentrou o quarto com um pedaço de pergaminho em mãos.

– São notícias de Daeron.- Ela disse um pouco apreensiva.– Ele perguntou se pode a servir como Copeiro.

– Por que?.- Perguntei ainda com minha atenção voltada para Baelon.

– Aparentemente se cansou da vida ao lado de Meistres.- Ela disse se sentando ao meu lado na cama. – Ele tem a idade de Lucerys agora, pode aprender algo com isso.

– Certo, espero que não traga problemas.- Dei de ombros um pouco desinteressada.– Leve Baelon de volta as criadas.

O entreguei em seus braços e ela assentiu retirando-se do local. Respirei fundo, agora estava sozinha novamente e aquele maldito sentimento de mágoa chegava. Sentia tanta a falta de Luke.

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       Logo as semanas viraram meses e naquele momento tinha que receber em minha casa meu irmão mais novo de apenas dezesseis anos. A presença de Daeron foi anunciada e logo ele entrou no salão, obviamente estava mais alto e uma enorme cicatriz na bochecha estava em evidência, o deixando mais charmoso.  Ao se aproximar fez uma breve reverência.

       – Irmão, quanto tempo não nos vemos!.- Levantei indo em sua direção lhe dando um breve abraço.

      – É bom vê-la novamente, irmã. Sua fama corre ao redor dos Setes reinos.- Ele disse sorrindo convencido.

    – É boa ou ruim?.- O perguntei e ele riu irônico.

     – Ruim. Mas eles não sabem de nada, apenas rumores.- Daeron tentou consolar me fazendo revirar os olhos, já havia me arrependido de ter autorizado sua vinda.

   – Sor Duncan, leve meu irmão até seu novo aposento.- Ordenei fazendo Duncan assentir e retirar-se junto com Daeron.

                   
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