Febre Dourada - Cedric Diggory

Cap. XLVII - É hora de dizer "sim"

Siena Dumbledore e Cedric Diggory trombaram na escada da casa dos Diggory. Cedric subia os degraus freneticamente, pulando dois de uma vez, para correr até o quarto do casal. Siena tocou o ombro de Cedric com uma gargalhada. 

-Olá, noivo. 

Cedric sentiu suas bochechas corarem e deu de ombros sem graça. A manhã da véspera do seu casamento estava mais agitada que o normal. Isso porquê a família Diggory já desembarcava para o final de semana na casa dos Diggory. 

-Minha tia precisa de mais travesseiros. 

Cedric respondeu baixinho. Siena ergueu o olhar para a sala de jantar que contemplava presentes embrulhados, flores em vasos, caixas de lembrancinhas e convidados. 

-Achei que os cinco travesseiros já fossem o suficiente. 

Siena respondeu com sarcasmo. Cedric fungou uma risada, pois gostava do humor ácido de Siena em situações caóticas. O permitia desacelerar a sua mente. 

-Eu também esperava que sim. Isso me lembra que... Nós precisamos levar as últimas caixas para o apartamento antes de amanhã. Você acha que consegue um tempo na sua agenda para mim?

Cedric perguntou ao se aproximar de Siena. Suas mãos puxaram a cintura de Siena para um abraço. Siena piscou com graça ao perceber que só conseguia ser mais alta que Cedric, se ficasse com dois degraus de diferença na escada. 

-Você sabe que eu sou uma noiva muito atarefada. 

Siena brincou ao revirar os olhos. Cedric mordeu o lábio inferior de desejo e tocou a bochecha de Siena com a ponta dos seus dedos. 

-Eu sei que sim... Mas, você tem certeza que quer contar novamente para a minha tia avó Judy como nós nos conhecêssemos? 

Cedric perguntou baixinho. Siena gargalhou, pois a tia avó de Cedric, Judy, não se lembrava de nada que ela contara. Então a informação precisava ser dita várias vezes até surtir um efeito na idosa. 

-Eu com certeza prefiro ir com você. 

Siena respondeu entre risos. Cedric apertou suas mãos na cintura de Siena e acompanhou os lábios de Siena se mexerem com ternura. 

-Nós vamos levar o Ravi? 

Cedric piscou. Em momentos como esse, no qual Siena e Cedric estavam envoltos em uma névoa de amor, graças e desejo, ele até conseguia esquecer da sua obrigação de pai com o bebê Ravi. Siena relaxou os ombros, um pouco aliviada, de que Cedric também sentia o mesmo. 

-Talvez a minha irmã possa ficar com ele. 

Cedric sugeriu. Se o bebê os acompanhasse até o apartamento, a sua surpresa para Siena se tornaria mais difícil que o esperado. 

-Certo. Mas primeiro, eu deveria achar o nosso bebê. 

Siena respondeu com um sorriso amarelo. O tipo de sorriso que significava mais uma tarefa na sua lista de mãe. Cedric compreendeu o sorriso e lhe deu um beijo na testa. Os dois se afastaram e cada um seguiu o seu rumo nos afazeres do dia. 

-

Siena encontrou o bebê Ravi nos braços de uma prima distante. A prima distraia Ravi com as centelhas coloridas disparadas na ponta da sua varinha. Siena sentiu o seu peito encher de alegria, pois Ravi estava se adaptando a movimentação constante na casa dos Diggory. Além de que, o bebê estava adorando a atenção dos parentes da família Diggory. 

-Mas ele é um bebê tão fofo! 

-Mas ele é um bebê tão lindo! 

-Mas ele é um bebê tão esperto!