Capítulo 12

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NO DIA SEGUINTE

Como dito, antes mesmo de Manuela e Mariana se acordarem, Lucero já estava a caminho do aeroporto mais próximo com Fernando para receber os funcionários que cuidariam das máquinas novas.

− E eu jurando que a gente ia se atrasar. – Lucero riu, passando pela esteira com Fernando atrás.

− Vai ver o voo que atrasou. Não quer pedir informações? – Fernando beijou o cabelo de Lucero.

Lucero assentiu e foi até o balcão de informações, logo descobrindo que o mal tempo teria impossibilitado do voo sair na hora e seu compromisso seria adiado por algumas horas.

− Olha aí, eu me acordei cedo, fiz você perder tempo e vamos levar horas para sair daqui. – Lucero reclamou após agradecer e se afastar da atendente da companhia aérea.

− Por mim, não tem problema, eu tirei o dia para você. – Fernando abraçou Lucero pela cintura. – E nós podemos matar essas horas fazendo algo bem interessante. – ele sussurrou, mordendo a orelha da mulher.

− Fernando, tem muita gente olhando! – Lucero falou escandalizada, olhando ao redor.

− Eu conheço um lugar onde podemos ficar à vontade. Vem.

Lucero deu a mão para Fernando e ele a levou para uma sala nos fundos do aeroporto, onde havia um aviso que apenas funcionários tinham a entrada autorizada.

− Seu louco, e se alguém entrar? – Lucero sussurrou.

− Relaxa, apesar da placa, ninguém mais vem aqui. – Fernando falou, fechando a porta e acendendo a luz.

A sala era minúscula, com apenas uma janela no alto e várias prateleiras com caixas empoeiradas. Era estranho, mas como Fernando disse, um ótimo lugar para namorar.

− Como você sabe tanto daqui? – Lucero perguntou, entrelaçando os braços no pescoço de Fernando.

− Eu vinha muito para a fazenda com os meus pais e me lembro bem de quando desativaram essa sala. – Fernando beijou Lucero.

Minutos depois, Lucero se soltou o suficiente para abrir a camisa de Fernando e acariciar seu peito, com um sorriso safado no rosto. O homem estranhou ela querer tomar liberdade justamente naquele lugar, mas a loira estava cansada de esperar um tempo, o importante era ter certeza do que sentia e ela tinha de sobra.

− Você quer aqui mesmo? – Fernando ergueu a sobrancelha, segurando o braço de Lucero.

− Se demos essa escapadinha, vamos aproveitar direito, não é? – Lucero continuou com o mesmo sorriso safado, se abaixando e começando a beijar o abdômen de Fernando.

Fernando sorriu surpreso, começando a se excitar. A ideia de fazer amor com Lucero pela primeira vez naquele lugar pequeno e quente parecia maravilhosa, mas ele achava que ela iria querer algo mais romântico. O homem a levantou pela cabeça e segurou em seu cabelo, aproximando suas bocas.

− Eu achei que você queria que a nossa primeira vez fosse especial. – Fernando falou, encarando a boca de Lucero.

Lucero sorriu, terminando de tirar a camisa de Fernando. Ele ainda não tinha entendido que para ela, não importava o tempo e nem o lugar, mas sim a pessoa. Era ele quem a fez voltar a viver e amar, só isso bastava para que ela quisesse ser dele.

− É que qualquer lugar com você é especial. – Lucero respondeu e beijou Fernando.

Fernando sorriu, agarrando a cintura de Lucero e aprofundando o beijo, levantando sua blusa por debaixo da jaqueta. Cada novidade que descobria dela o encantava mais, pois se já gostava da mulher recatada que ela parecia ser antes, aquela que adorava fazer loucuras de amor o deixava ainda mais apaixonado.

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