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˖◛⁺⑅♡ chapter six

Assim que acabo de anotar e tentar lhe explicar algumas coisas básicas, eu e Regulus seguimos apressadamente até a comunal da sonserina, pois o horário de recolher já passou há mais ou menos uma hora

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Assim que acabo de anotar e tentar lhe explicar algumas coisas básicas, eu e Regulus seguimos apressadamente até a comunal da sonserina, pois o horário de recolher já passou há mais ou menos uma hora. Ando tranquilamente ao lado do garoto enquanto olho meus sapatos por conta do clima estranho, até sentir uma mão em minha boca e ser puxada para trás de um pilastra.

— O monitor da grifinória — sussurra Regulus

Encaro o garoto com cara de cansado, que está mais dormindo do que acordado enquanto anda pelo corredor. Assim que ele vira e sai de nosso caminho, puxo Regulus e retorno a caminhar com a cabeça erguida desta vez.

Não sei dizer ao certo o que está passando pela minha cabeça, mas posso afirmar que são várias coisas. Como Regulus Black pode ser alguém social com quem eu talvez até goste de conversar? Vou passar o resto da minha vida com este questionamento.

Quando viramos em um corredor o qual eu reconheço, me viro para Regulus.

— Certo, posso ficar com seu livro de poções para passar minhas anotações para ele? — inclino um pouco a cabeça para ele, que apenas dá de ombros acenando positivamente para mim.

— Mais uma coisa! — sua cabeça se volta em minha direção. — Podemos fazer estas aulas todas às terças e quintas após o jantar, o que acha? — não o deixo falar enquanto continuo divagando — assim você não ficaria muito perdido, porque estes são os dias das aulas então faz sentido...

Regulus coloca a mão em meu ombro, paraliso com o toque repentino, eu definitivamente não estava esperando por isso.

— Vai me deixar responder? — aceno e ele ri. Sim ele ri, achei que ele era incapaz disso. Uma risada fraca e sem ânimo mas ainda assim uma risada — Por mim tudo bem ser às terças e quintas — Aceno e sorrio sem jeito.

Regulus diz a senha para que possamos entrar na comunal e eu apenas o sigo enquanto ele traça o caminho até meu quarto, como se já tivesse feito isso umas mil vezes. Ele para na porta e fica rígido enquanto espera que eu fique de frente a ele, assim que o faço ele me encara por alguns segundos enquanto abre e fecha a boca, como se não soubesse ao certo o que dizer. Por fim acena para si próprio e diz:

— Obrigado, Alya! — seu tom está baixo e pela sua linguagem corporal ele está meio sem jeito. Aceno e sorrio o para ele em resposta.

— Sempre que precisar! Falar e explicar sobre poções é quase um passatempo para mim — respondo tentando não transparecer nenhuma emoção, não que eu estivesse sentindo algo. Apenas...bom, ele parece sempre tão fechado, me pergunto se sou assim também.

Ele acena e se afasta pelo largo corredor quando para e me olha.

— Boa noite, Aponi — e então desaparece pela escuridão me fazendo de certa forma ter um grande déjà-vu como se esta cena já tivesse acontecido antes.

• • • •

Na manhã seguinte algo que eu diria "anormal" acontece.

Sempre que encontro Sirius pelos corredores e nos cumprimentamos, afinal nos conhecemos desde crianças e diferente de Regulus, ele sempre me cumprimenta e é legal comigo. Mas nunca passa disso, nós sempre murmuramos um "bom dia" um para o outro e seguimos nosso caminho. Mas hoje não, hoje ele simplesmente me parou e disse que queria conversar comigo.

A princípio, achei que fosse sobre Regulus, achei que tivesse visto ele comigo ou algo assim. Mas foi diferente de todas as hipóteses que criei.

— Certo, você conhece meu amigo West? — inclino um pouco a cabeça enquanto franzo o cenho para ele em confusão. — Thomas West?

— O nome não me é estranho, mas por que está me perguntando isso? — ele me encara como se eu fosse um alienígena por não saber, eu o encaro de volta com impaciência.

— Digamos que, ele está interessado em você — Sirius diz animadamente.

— Tipo, romanticamente? — indago e novamente ele me olha com a mesma cara de antes.

— Sim, Aponi. Para alguém com notas tão boas você está muito lerda hoje.

Minha cara o faz engolir em seco.

— Não estou interessada. — digo, querendo encerrar a conversa por ali mesmo.

Volto a seguir meu caminho para minha primeira aula do dia, até ele me puxar novamente. Bufo e o encaro com ódio

— Qual é Alya, ele é legal e bonito também. — ele sorri e eu o olho com indiferença.

— Tá legal — ele jogou as mãos para o ar gesticulando exageradamente. — Você teria pelo menos uma conversa com ele?

— Já disse que não estou afim, não estou atrás de um namorado.

— Mas está precisando transar, essa impaciência aí é tesão reprimido — diz com uma risadinha. — Apenas converse com ele. Dê a ele uma chance.

— Se eu aceitar, você para de me encher o saco e me deixa ir? — ele acena e o jeito que parece animado está o fazendo parecer com um cachorro.

— Tá legal, mas é apenas uma conversa e eu não prometo ser amigável!

ᴄʀᴜᴇʟ sᴜᴍᴍᴇʀ | ʀᴇɢᴜʟᴜs ʙʟᴀᴄᴋ Where stories live. Discover now