▬ ❛ 💌 ˗ˏˋ CRUEL SUMMER 》
◤ Alya Stella Aponi nunca combinou com sua família, supremacista de sangue. Sua reputação familiar a precede.
Em meio a tantos eventos com as mais puras famílias do mundo bruxo, ele jamais imaginaria que encontraria alguém...
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Espero todos adormecerem para enfim enviar a carta que escrevi mais cedo para minha tia, fazendo um apelo para que ela cuide de Appolo nessas férias, se possível, não acho uma boa ideia ele estar em casa em meio a tudo isso. Assisto à coruja voar com minha carta até desaparecer após a neblina, volto meu olhar à minha cama, na qual Appolo está babando em seus travesseiros, todo esparramado após ter roubado o cobertor inteiro para ele, é possível ter me dado uns 10 chutes antes de eu me levantar. Decido pegar um copo d'água, não sei ao certo que horas são, mas sei que já é bem tarde. Desço as escadas em meio à escuridão habitual de minha casa e só faço um feitiço de luz quando chego à cozinha. Me assusto ao ver Adhara encostada à geladeira, me encarando com seu olhar de reprovação sombrio de sempre.
— O que está fazendo acordada a esta hora, Alya? — pergunta a mulher de cabelos negros à minha frente.
— Só vim beber água — a ignoro e abro a geladeira à minha frente, pegando as duas primeiras garrafas que vejo e me dirigindo o mais rápido possível para longe de lá, apagando o feitiço de luz que havia feito.
Em meu quarto, tento pegar no sono o mais rápido possível, tentando não pensar em nada.
Acordo com grandes olhos azuis e um sorriso sonolento, me encarando em expectativa. — Será que podemos comprar doces hoje? Você me prometeu, Alya! — me relembra o garotinho loiro.
Esfrego os olhos em meio ao sono, me ajeitando para me sentar em minha cama. — esqueceu que vamos jantar nos Black hoje?
— Não podemos simplesmente fugir disto, comprar doces e ir para a casa da tia Celeste? — questiona ele. Gostaria muito de seguir sua sugestão, mas não posso.
— Infelizmente não podemos fazer isso –encaro-o tristonha — mas prometo que amanhã faremos exatamente o que você disse, sem a parte de fugir do jantar e claro.
Ele bufa e volta a se deitar de costas para mim. — Esses jantares são muito chatos, demoram uma eternidade e a comida nem é boa! — exclama ele.
— Eu sei, mas nós temos que ir. Ah não ser que você queira ser perseguido por nosso pai e o interminável discurso de não sujar a reputação dos Aponi nunca! — imito a voz de meu pai, oque faz o garotinho deitado a minha frente cair na gargalhada. — agora volte a dormir, ainda está cedo demais. — digo me ajeitando ao seu lado em baixo dos lençóis.
• • • •
— Eu tenho mesmo que usar essa roupa ridícula? — questiona Appolo na porta de meu quarto, se referindo à roupa social que nosso pai o mandou usar.
