Cap. 01

6.5K 472 17
                                    

Olá pessoal, tudo bom com vocês?
Começando mais uma fic e eu vim explicar que nessa fic aqui, o Harry já tem +18, por tanto, adulto.
Obrigada por lerem ❤︎

—————-—

Niklaus sorriu ao ver Marcel, que tentava se recuperar.

- Obrigado pelo favor Klaus. - Marcel diz, quase fazendo uma careta por ter que agradecer.

- Isso terá um preço querido Marcel. - Klaus responde sorrindo.

- Qual seria? - Marcel pergunta, mesmo sem vontade. - Lhe darei o que pedir.

- Ainda não sei, mas voltarei quando souber. - Klaus fala, dando as costas e saindo do local.

Klaus andou devagar pela cidade, viu as pessoas em seus pequenos mundos correndo pra la e pra cá.

- É o efeito da guerra. - Ele diz sorrindo malicioso.

- Quase me dá calafrios ao te ver sorrindo assim. - Klaus ouve alguém dizer e se vira, mesmo que ja reconhecesse aquela voz.

- O que devo a honra? - Klaus pergunta.

- Podemos dar um jeito Klaus. - Elijah fala, o olhando.

Klaus levantou uma sobrancelha.

A guerra que aconteceria, acabou sendo exposta ao mundo dos "humanos", mesmo que a guerra não fossem com eles, os "humanos" estavam criando uma artilharia contra aquele mundo que eles não conheciam e tinha medo.

Havia dois tipos de bruxos, e somente quando a guerra foi declarada, que Klaus soube sobre aquilo, embora para Klaus, o outro tipo de bruxos estavam mais para feiticeiros.

- Não tenho interesse. - Ele fala dando de ombros. - Confesso que me sinto tentado na verdade é ficar do lado dos que chamo de "feiticeiros", você sabe, eu odeio bruxos como Ester.

- Não sei qual a diferença na verdade. - Elijah confessa, enquanto acompanha Klaus pelas ruas.

- Se eles usam varinhas, pra mim, são mais como feiticeiros. - Klaus explica dando de ombros.

Nenhum dos dois disseram mais alguma coisa, apenas seguiram o rumo de volta para a casa deles.

——————

Klaus olhava para um livro em seu escritório quando uma bruxa que ele conhecia bem entrou.

Klaus revirou os olhos antes mesmo de se virar.

- O que quer? - Ele pergunta.

- Não é óbvio? - Ela pergunta. - Preciso da sua ajuda.

- E o que te faz achar que eu vou te ajudar Amelia? - Klaus pergunta.

Amelia para Klaus, era "tolerável", tendo apenas 18 anos, Klaus acabou tolerando as idas e vindas dela pela sua casa.
No fundo, ele nunca admitiu que na verdade, tinha certo apresso pela garota, que ele adorava o humor que ela tinha sobre todas as coisas.
Amelia era uma bruxa "vidente", mesmo que não conseguisse controlar suas visões dos futuros, Klaus aprendeu a respeitar cada uma das vezes em que ela lhe deu um alerta de algo.
Mesmo que ela não controlasse as visões, quando ela as tinhas com convicção, sempre se acertava.

Amelia começou a ser mais séria desde a iniciação da guerra.

- Por que você me ama, - Amelia diz, se sentando no sofá da sua sala. - Não é obvio Klauzinho?

- Pare de me chamar assim. - Klaus pede.

- Mas combina tanto com você, Klauzinho. - Ela responde sorrindo.

Klaus revira os olhos para ela.

- Não vou me meter nisso Amelia. - Klaus lhe diz.

Amelia sorri maliciosa e se levanta.

- Você nem imagina o quanto tá metido nisso Klauzinho. - Ela diz, chegando perto da porta.

- Viu algo? - Ele pergunta curioso.

Ela dá de ombros e sorri pra ele.

- Não esquece de pedir batatas fritas para o jantar, to com vontade. - Amelia muda de assunto, logo depois saindo dali.

Klaus sorri para a porta por onde a garota tinha saído.

———————-

Amelia balançou a moeda pelos seus dedos, enquanto estava encostada em uma parede em um beco.

Ela olhou pro relógio de pulso e suspirou.

- Quase na hora. - Ela sussurra mais para si.

Foi quando ela viu as silhuetas de bruxas que ela reconhecia em qualquer lugar.
Elas estavam no escuro, não querendo se revelarem.

- Então? - A bruxa perguntou. - Ele ajudará?

Amelia revirou os olhos apenas.

- Não acho que isso seja da sua conta afinal. - Amelia responde, ainda balançando a moeda entre os dedos.

A mulher grunhiu de ódio.

- Não esqueça a sua linhagem. - A mulher responde somente.

- Não é como se eu me importasse com isso, - Amelia responde. - Não irei forçar Klaus à nada.

- É o seu dever nos ajudar. - Outra bruxa fala alto.

- Não, não é. - Amelia responde e se vira, dando as costas. - Vocês me pediram que eu perguntasse e eu perguntei, já disse que não o forçarei.

- Se ele não ajudar, - A mulher fala em tom de ameaça. - Então, morrerá com eles.

Amelia apenas se virou e olhou para onde elas estavam e sorriu.

- Gostaria de lhe ver tentar. - Amelia fala, saindo de vez logo depois.

Amelia saiu do beco e começou a andar pelas ruas ali.

Se lembrou da visão que teve.

"Sangue.

Havia sangue em todo lugar, pessoas mortas pelo chão.

E então, Klaus.

O rosto dele estava sem vida, o olhar longe."

Essa visão veio junto com outra logo depois.

"Havia um Klaus sorrindo para alguém, o mundo todo ao redor parecia bobagem para ele, você conseguia ver a felicidade em seu olhar.

Amelia deduziu que eram dois futuros diferentes, que dependia somente das escolhas de Klaus.

Amelia fechou os olhos, vendo de novo o sorriso do garoto.

A primeira vez que Amelia teve uma visão com o garoto, ela era apenas uma criança.

Viu ele chorando, em baixo de uma escada.

Depois, aos 11 anos, viu ele sorrir quando finalmente saiu daquela casa terrível.

Ano após ano, Amelia viu o menino crescer e lutar por tudo e todos.

Um mês atrás, Amelia viu Harry, ele e ela estavam felizes, juntos, ele sorria pra ela.

Foi nessa visão que Amelia se deu conta que Harry se tornaria o seu amigo, e que ela ja o amava e o amaria mais ainda.

E se Klaus precisava dela pra salvar Harry.

Ela o faria. Faria isso por Klaus. E faria isso por Harry.

My sweet boy Onde histórias criam vida. Descubra agora