Cap. 05

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Klaus nunca se sentiu do jeito que estava naquele momento, ele realmente não entendeu nada do que Amelia e Harry estavam falando.
Mas depois do sorriu de Amelia, Harry olhou para Klaus e sorriu.

Um sorriso brilhante que para Klaus, poderia iluminar o mundo inteiro.

- Bom, acho que é a vez de Klaus dizer algumas coisas, - Amelia fala, indo para a porta. - Vou deixa-los sozinhos e depois eu volto para lhe dizer tudo Klauzinho.

Amelia sorriu para os dois e depois saiu, fechando a porta atrás de si.

Harry não tirou os olhos de Klaus e Klaus sentiu isso atrás de si.

Ele se virou e olhou para Harry.

Klaus se sentiu nervoso, não sabendo como começar a conversar.

- Niklaus, certo? - Harry começa sorrindo.

- Sim, - Klaus responde sorrindo também. - Sou Niklaus Mikaelson.

- Nome bonito. -Harry fala. - Sou Harry Potter.

Klaus teve um vislumbre de uma lembrança, de um cartaz, procurando por esse nome.

- É um prazer conhecer alguém tão famoso. - Klaus diz se aproximando de Harry.

Niklaus viu o rosto de Harry ruborizar forte, e achou adorável.

- Por favor, não diga isso. - Harry pede, se lembrando das atenções que teve desde quando chegou em Hogwarts, e não queria que aquele homem, logo ele, falasse algo que lembrasse das atenções.

Niklaus ergueu uma sobrancelha, vendo a tristeza no olhar de Harry.
Niklaus tocou no rosto de Harry, não podendo ir contra o lobo dentro dele.

- Desculpe Doce. - Klaus fala baixo, mas suficiente para Harry ouvir. - Não falarei sobre isso.

Niklaus teve que conter um sorriso quando ouviu o coração de Harry disparar e o sangue correr rápido nas suas veias, pelo nervosismo do toque de Klaus.

- Não é o que está pensando, - Harry tenta explicar. - As pessoas dizem isso para mim, desde quando eu era uma criança.

- Por que? - Klaus pergunta, vendo que Harry lhe deu a brecha para a conversa.

- No meu mundo, - Harry começa. - Também fui o "Escolhido", e pessoas que eu amava morreram por isso.

Klaus continuou olhando em silêncio para Harry, deixando que ele continuasse, se quisesse.

- Bom, para lhe dizer bem a verdade, não era eu, - Harry diz dando de ombros. - Mas em uma noite, quando um bruxo das trevas, viu que alguém que nasceria no mesmo dia em que eu nasci, o venceria, ele foi atrás de todos os bebês para mata-los, inclusive, foi até mim.

Klaus tremeu por dentro por pensar na possibilidade que se tivesse dado algo errado, ele nunca conheceria sua marca. Isso fez seu lado vampiro grunhir por dentro de raiva.

- Mas meus pais deram a vida deles por mim e algo me protegeu naquela noite. - Harry diz baixo. - Depois daquilo, foi só ladeira abaixo.

Klaus passou a mão pelo rosto de Harry de novo.

- Não se preocupe Doce, - Klaus lhe diz sério. - Nada, nunca mais, vai machucar você.

Harry o olha.

- Você parece bem convicto com isso. - Harry diz.

Niklaus acaba rindo.

-Bom, conforme for convivendo aqui comigo, - Niklaus fala, se afastando e se sentando no sofá. - Verá o por que.

- E não pode me dizer? - Harry pergunta.

- Doce, o que quiser saber sobre mim, eu lhe direi na mesma hora, - Niklaus diz, os olhos brilhando para Harry. - Sem nem pensar em mentir.

Harry se sentou na frente dele e sorriu.

- O que eu quiser? - Harry pergunta de novo.

- Qualquer coisa. - Niklaus responde.

- Por que acha que consegue me proteger? - Harry começa.

- Sou um Mikaelson amor, um Original.

- Desculpe, o que é um Original? - Harry pergunta confuso.

Niklaus sorri, vendo que realmente, Harry não sabia nada sobre o seu mundo.

- Sou parte da primeira linhagem de vampiros, - Niklaus responde. - Assim como também sou metade lobisomem.

Claro que Harry poderia se assustar com aquilo, mas não o fez. Ele viu a visão de Amelia, ele viu Niklaus em seu futuro, o amando.

- Isso é brilhante. - Harry fala sorrindo.

Niklaus ficou estatístico por um segundo e depois levou uma mão para o rosto, soltando o ar que prendia.

- Céus. - Klaus exclama somente.

Com a fama e reputação, fora suas ações, faziam as pessoas ter outros tipos de reação ao conhecer Klaus.

Mas claro que seu Doce seria diferente.

Niklaus sorri para ele.

- Pelo que disse, eu vou ficar aqui? - Harry perguntou. - Digo, posso pagar por uma hospedagem se não quiser que eu fique.

- Não. - Niklaus respondeu rápido, o que assustou Harry. - Fique aqui Doce, tenho quartos suficientes para você ficar, assim como também será seguro.

Niklaus se levanta e anda até chegar perto da porta.

- Vou avisar meus irmãos que logo devem chegar em casa, - Niklaus diz. - O que quer para o jantar, só me dizer e estará pronto na mesa no horário.

- Não precisa se preocupar, eu jantarei o que prepararem. - Harry responde, não querendo incomodar.

Niklaus bufa e volta para perto de Harry, se agachado para ficar da mesma altura, ja que Harry estava sentado.

- Doce, se você me falar que quer um prato que só é feito na Grécia, - Klaus diz baixo, perto demais do rosto de Harry, que ruboriza. - Eu corro até a maldita Grécia e trago o melhor cozinheiro do prato que deseja, somente para lhe ver sorrir.

Harry engoliu em seco, totalmente perdido nas palavras de Klaus.

- Por que? - Harry pergunta, finalmente. - Por que me chama de "Doce" e me trata como se eu fosse a pessoa que mais ama no mundo? - Harry falava baixo, mas olhava fixo para o rosto de Klaus. - Nos conhecemos hoje, mas me olha como se eu..

Harry não termina.

Klaus olha dos olhos de Harry para a boca dele, e é olhando para a boca de Harry que ele responde.

- Esqueci de contar, que eu procurava alguém, a muitos séculos, alguém que seria parte de mim. - Klaus começa. - Os lobisomem tem algo como marca, são destinados a nós, assim como os vampiros tem companheiros, que nós trazem todas as sensações que perdemos quando deixamos de ser humano, - Niklaus então se aproxima mais um pouco do rosto de Harry e sussurra. - Meus dois lados se ligaram na sua alma meu Doce Harry, você acha que eu te trato como se amasse, é por que eu amo. - Klaus se afasta, lembrando que Harry poderia não o entender e não o ver daquela maneira. - Está tudo bem Harry, eu não faria nada que você não queira e nem posso pedir para que entenda, mas saiba, que a partir do momento que eu olhei para você, eu me tornei inteiro seu.

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