Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Um cientista louco e lunático era como todos da Academia, sempre consegue realizar seus experimentos perfeitamente, inclusive os de seus alunos, como um professor ele adora ver o desempenho de seus alunos, apenas os que não erravam mais de uma vez durante os experimentos, caso isso ocorra ele irá dar um sorriso sínico como uma forma de confortar o aluno, mas quando está sozinho sua expressão é de total desgosto. Isso o fazia se lembra do próprio passado enquanto andando pelos corredores, memórias de quando era o melhor em experimentos, mesmo que todos os experimentos que fazia eram considerados nojentos e traumatizantes, como em um filme de terror, com isso Dottore acabou sendo deixado de lado e ser abandonado por todos da academia, menos por ser irritante e melhor amigo Pantalone.
Ele mesmo lembra até mesmo de uma campainha antiga de laboratório, a segunda pessoa que se manteve perto dele por um tempo, [Nome], ela era uma jovem dedicada e inteligente, sempre observava as pessoas de longe já que não era alguém sociável, nunca ficava perto de alguém e não tinha amigos, [Nome] sempre observava Dottore com uma certa frequência, isso sempre o deixava um tanto irritado, já que ele odiava ser observado sem nenhum motivo, se fosse para xinga-ló que faça isso na frente dele, se for algum comentário bom ou até mesmo ruim que fale diretamente com ele, fazer isso iria garantir que não o tivesse como inimigo pelo resto dos anos na academia.
Com o tempo ambos ficaram próximos, dois alunos inteligentes sendo amigos não era uma ideia ruim, isso se um deles não fosse chamado de louco, mas, [Nome] com o tempo criando sentimentos por Dottore, mas ela sabia que contar sobre seus sentimentos significaria ser dispensada por ele, já que para ele sentimentos como o amor significava um sentimento inútil, que isso era apenas um extorso para sua vida. Mesmo assim ela decidiu dizer que o amava, mesmo sabendo qual era a respostas que iria receber.
- Eu te amo Dottore - [Nome] olhava de forma nervosa para Dottore que estava de costas para ela arrumando algumas vidrarias com líquido no suporte.
- Um sentimento estúpido e idiota, sentir tal coisa não irá servir para nada, sabia que nunca sentiria algo assim por você - Dottore continuava de costas colocando uma última vidraria no suporte.
Tais palavras machucaram [Nome] de muitas formas, ela sabia que ouviria essas palavras tanto que se preparou emocionalmente, mas isso acabou não dando certo e foi pior do que imaginava. Ser rejeitada pela pessoa vinha cultivando sentimentos anos mesmo sabendo que nunca seria capaz de ser retribuído.
- Eu já esperava ouvir tais palavras – Dottore se virou e abriu a boca para falar- Sei que sua pergunta agora seria... por que disse tais palavras? Bem...decidi dizer o que sinto antes de sair desse lugar, nunca mais irei retornar, obrigada pela sua campainha durante esses anos, foi bom ter conhecido você Dottore...adeus.
Desde aquele dia Dottore ficou dentro do laboratório ocupado com seus experimentos pessoas e para as aulas, [Nome] não estava mais ao seu lado para ajudá-lo, então ele teve que fazer tudo sozinho sem ajuda de ninguém, mas muitas vezes ele acaba chamando [Nome] pensando que ela responderia, esquecendo que ela não estava mais ali ao lado dele. Se passaram anos e anos, o cientista foi ficando cada vez mais lunático, para os olhos de todos ele é bom, somente Pantalone e [Nome] sabiam que ele não é bom. Enquanto ambos andavam pela cidade noturna em direção a taverna de Diluc, onde Dottore e Pantalone, visitavam o local raramente para conversarem, ao entrarem os dois foram para o segundo piso.
- Boa noite Diluc, como tem passado?
Ambos olhavam para baixo e veem uma mulher não muito alta e nem muito baixa, cabelo preto com falhas vermelhas, usando um calças pretas, luvas da mesma cor e uma camisa social, o sangue que corria pelas veias de Dottore e Pantalone ficaram frios, eles nunca esqueceriam de tal voz e personalidade. Quem diria que ambos encontraram Amélia no mesmo lugar, Dottore ficou olhando por mais um tempo, enquanto Pantalone sorri.
- O que ouve? Está com medo dela lembrar do ocorrido a anos atrás? Ou de ser reconhecido Dottore?
- Ela se lembra claramente de muito tempo atrás, e de me reconhecer também, apenas estou surpreso de vê-la novamente -Dottore se sentou em seu lugar.
O som de sapatos contra a madeira era auditivel, [Nome] terminou de subir as escadas e olhou na direção de Dottore e Pantalone, ela se lembrava deles, mas não sabia se deveria ir até eles, então ela apenas sorriu e se sentou em uma das cadeiras livres.
- [Nome]! Sente-se conosco, não fique aí sozinha - Pantalone sorri e depois olha para Dottore, o mesmo por fora estava calmo, mas por dentro o mesmo queria matá-lo- Vamos lá Dottore, é uma ótima forma de tentar se reconciliar com ela.
- Ao contrário de você, não vejo motivos para reconciliar com algo que não poderia ser evitado - Pegando o copo em mãos enquanto respirava de possível raiva.
- ...Está não é a [Nome] que eu conheço.... - Dottore diz em pensamentos enquanto tomava um gole grande de whiskey.
