E qual seria o acordo que a Fatui decidiu fazer? Bem, um lado queria matá-la enquanto o outro queria deixá-la viva, o acordo proposto foi que ela deveria ficar sob vigia, e longe de problemas, já que foi atacada por um mago do abismo a pouco tempo, mas caso isso não fosse o suficiente e um dos membros da fatui teria que matá-la, mas específico o próprio Dottore, mas se ele não conseguisse outra pessoas faria isso por ele. Essa é a última coisa que ele gostaria de fazer, matar a mulher que ama por escolha dos outros, embora essa era sua verdadeira natureza ele não queria matar [Nome].
Por alguns dias nada de ruim aconteceu, ela estava na mansão lendo livros, jogos com o clone, às vezes andando pelo lado de fora, mas não muito longe, sempre ficando na vista de Dottore, se fosse muito longe poderia ser atacada por alguma coisa ou levada, e por conta do acordo feito, embora [Nome não saiba disso. Por precaução Dottore preferiu deixar isso em segredo, isso não o causava preocupações, noites sem sonhos ou medo, como muitas pessoas ficariam ao invés dele, ele estava calmo e pleno como sempre foi, agindo de forma natural em todos os cantos da casa, desde a hora de levantar e até a hora de dormir, para não preocupar sua amada, que claramente poderia se defender sozinha, mas ele mesmo preferia cuidar e defender ela.
Em um certo dia, [Nome] decidiu ultrapassar o limite posto por Dottore, ela estava cansada de ficar apenas aos arredores da casa, andando de um lado para o outro constantemente vendo a mesma coisas todos os dias, isso já havia cansado, ver a mesma coisa todos os dias fica cansativo e entediante, esperando o momento certo para poder sair, [Nome] viu que Dottore tinha acabado de entrar em seu laboratório e o clone na sala de descanso com um livro em mãos.
Vendo esta grande oportunidade de poder conseguir sair dos limites impostos a deixou animada, a porta rangeu um pouco ao ser aberta, claro que isso foi ignorado com o pensamento de que [Nome] apenas daria sua pequena volta como sempre e voltaria, já que os dois confiavam nela, mas dessa vez não deveriam confiar, ao sair da casa ela tinha dois caminhos a seguir, o primeiro e descer as escadas que ficava na frente da casa, se for por esse caminho quem estivesse no corredor do segundo andar conseguiria elas, a segunda indo por trás onde ficava algumas árvores cobertas por neves, mas também as janelas dos quartos, que também era possível vê-la.
Se fosse sair por um desses lado ela teria que ser rápida, ou apenas ir pela direita, que seria apenas um atalho para chegar ao mesmo caminho que a da entrada, olhando para os lados ela suspira e anda calmamente pelo limite impostos, ao chegar olha ao redor mais uma vez e sai correndo entre as árvores até não conseguir mais ver a mansão.
- Ninguém parece ter visto, então eu consegui, não sei o motivo pela qual Dottore colocou um limite sobre onde devo andar, até parece que irei morrer. - Se vira e anda em direção a estrada.
Trilhar esse caminho pode ter sido uma jogada perigosa, um pouco de remorso chegou ao coração por quebrar o limite imposto, mas uma outra parte estava feliz por ter saído do limite e poder andar sem ser observada, bem, era isso o que ela achava, que seria apenas uma caminhada comum, em que voltaria antes que eles pudessem sentir a falta dela, e se sentisse inventaria uma desculpa de ter visto um animal machucado enquanto andava pelos arredores da mansão, isso se eles acreditarem.
No decorrer do caminho uma fina camada de neve cai no chão, alguns animais apareciam ao longe e sumiram com a presença humana, lindos coelhos das neves camuflados por conta de sua pelagem para não seres vistos por seus predadores, [Nome] também encontrou algumas flores que apenas eram encontradas em climas gélidos, que morreriam em outro ambiente, mas se fossem bem cuidadas e mantidas sempre em um local frio, elas poderiam sobreviver por algum tempo.
Por estar despreocupada e entretida com as coisas que via, [Nome] não percebeu que mesmo ao longe um Lupus Boreas a seguia com cuidado, por que ele estava ali? Talvez algum membro da fatui o invocou e o deixou solto, ou alguém não o conseguiu matar durante sua missão, poder existir muitas razões para ele estar ali, mas agora ele estava mirando em [Nome], encontrando o momento perfeito para ataca-la, e ele acabou de encontrar esse momento perfeito, logo se virando e levantou as patas traseiras e a cauda rapidamente, enquanto atira pingentes afiados de gelo na direção dela.
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Demorei para lançar esse capítulo? Claro que demorei, meu pingo de criatividade veio do nada e resolvi escrever, e também porque estou aproveitando meu último mês de férias antes das minhas aulas na faculdade começar.
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