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O dia seguinte amanheceu com uma atmosfera tensa na mansão. O sol despontava no horizonte, iluminando os corredores que na noite anterior haviam sido palco das descobertas de [Nome]. Ela acordou cedo, sentindo o cansaço das poucas horas de sono e a tensão dos eventos da noite passada. Tentando disfarçar a preocupação, ela se arrumou e desceu para a sala de jantar onde o clone de Dottore já estava preparando o café. Clone, como sempre, tinha a expressão desinteressada enquanto colocava pães e frutas na mesa. Ele não parecia notar a inquietação de [Nome], ou talvez simplesmente não se importasse. Ela se sentou à mesa, tentando parecer normal, mas seu olhar vagava para a porta do escritório de Dottore, lembrando-se dos segredos que descobrira.
- Bom dia - disse ela, tentando soar casual.
- Bom dia - respondeu Clone sem levantar os olhos do jornal que lia.
- Você sabe o que Dottore está fazendo hoje? - perguntou ela, tomando um gole de café.
- Não tenho certeza. Provavelmente estará ocupado com seus experimentos como de costume - respondeu o clone, voltando sua atenção ao jornal.
[Nome] assentiu, tentando esconder sua frustração. Precisava descobrir se Dottore suspeitava de algo. A refeição continuou em silêncio, apenas o som ocasional de talheres e xícaras quebrando a quietude, eles tomaram café em silêncio, o som dos talheres e o farfalhar do jornal sendo os únicos ruídos na cozinha. [Nome] estava perdida em seus pensamentos, pensando no diário que encontrara e nos segredos que ele continha. Ela sabia que precisava ser cuidadosa. Dottore era astuto e qualquer sinal de que ela sabia mais do que deveria poderia ser perigoso.
No escritório de Dottore, o clima era tenso. Ele estava revendo suas anotações e algo parecia fora do lugar. Na noite anterior, ele havia notado que o diário estava ligeiramente deslocado, uma mudança sutil, mas perceptível. Além disso, ele encontrou uma pequena mancha de poeira na mesa, indicando que alguém havia estado ali.
Seus olhos se estreitaram enquanto considerava as implicações. [Nome] havia desobedecido suas ordens, aventurando-se onde não deveria. A frustração cresceu dentro dele, mas ele sabia que precisava manter a calma. Era crucial lidar com isso de maneira controlada e meticulosa.
- ...Bem...Por que ela tem que ser tão curiosa?
Dottore decidiu não confrontar [Nome] imediatamente. Em vez disso, ele planejou observá-la de perto, esperando o momento certo para agir. Precisava de provas concretas e, mais importante, queria entender suas motivações, deixando o diário em uma gaveta Dottore mexeu os ombros e saiu do escritório indo em direção a sala de jantar, onde provavelmente o Clone e [Nome] estariam nesse exato momento.
[Nome] e Clone estavam comendo em silêncio, Clone mexendo no jornal lendo, algo que ele raramente fazia, de repente, os passos pesados de Dottore ecoaram pelos corredores. Ele entrou na cozinha com uma expressão séria, os olhos brilhando com uma intensidade obscura, Clone engoliu em seco enquanto mordia um pedaço do pão, claramente esperando alguma reação explosiva de Dottore ou um sermão grande e chato, ele parou na porta, observando a cena por um momento antes de se sentar à mesa.
