Estranho.

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*Valentina*

- E essa carinha aí? - a Helô pergunta.

- Aí amiga, será que eu vou vencer algum dia? - pergunto.

- Como assim? - ela pergunta confusa.

Lembra da menina que o João comentou com a gente que traiu a Luiza? - pergunto.

- Lembro, o que tem ela? - ela diz.

- Ela voltou, dizendo que ama a Luiza e ainda me ameaçou dizendo que vai tirar ela de mim. - Digo.

- Como assim? me explica essa história 
direito. - ela pede.

Nos sentamos e começo a contar pra ela o que havia acontecido, ela me olha boquiaberta com tudo que houve.

- Ela não tem noção do ridículo não? como que ela volta assim achando que manda naas coisas? - Helô pergunta.

- Não sei, mas eu tô com medo. - digo triste.

Ela vem até mim e me abraça.

- Amiga, não fica.. a Luiza te ama, e se essa desgraçada pensa que vai conseguir alguma coisa, ela tá enganada, a gente vai voar nela. - Helô diz e me tira uma risada.

- Não vamos sujar nossas mãos. - digo.

-  Se necessário vamos sim, nada que um soco bem dado pra fazer a piranha voltar pra realidade dela. - ela diz.

Sorrio e nego com a cabeça.. minha secretária bate na porta.

- Com licença dona Valentina, a senhorita Luiza está no telefone e gostaria de falar com você. - ela diz.

- Dani, para de me chamar de dona, pode me chamar pelo meu nome. - digo.

- Desculpa, é o costume.. - ela diz envergonhada.

- Agora você sabe. - digo.

A Helô vai pra sala dela e eu atendo a luiza.

"Oi meu amor, eu liguei pro seu celular, mas está fora de área" - ela diz assim que atendo.

" Oi vida, eu nem tive tempo de mexer no celular, deve estar descarregado - digo.

"Você vem almoçar comigo?" - ela pergunta.

"amor, estou cheia de documentos pra analisar, não vou conseguir sair daqui nem tão cedo. - digo.

"Poxa, queria almoçar com você."

"Eu também, mas eu passo aí quando sair do trabalho, tá bom?" - digo.

"Vou te esperar, te amo."

"Te amo mais, beijo."

Desligo a chamada e volto a trabalhar.

Recebo a ligação dos meus pais dizendo que estão chegando da Europa, fico feliz porque fazia uns meses que não nos víamos.

A noite chega e eu saio da empresa, sou a última a sair, desligo tudo e vou em direção ao elevador.

Entro no carro e vou pra casa da Luiza, toco a campainha e ela vem me atender...

- Meu amor! - ela diz sorrindo e me beija.

- Tudo bem vida? - pergunto.

- Tudo! Você que está com cara da cansada. - ela diz.

- Eu tô mesmo, não consegui parar nem pra almoçar hoje. - digo.

- Dorme aqui? Prometo que te faço uma massagem e um cafuné bem gostoso. - ela diz me beijando.

Que sorte a nossa.Onde histórias criam vida. Descubra agora