Tentando recomeçar.

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- Estava te esperando pra irmos. - o João diz sorrindo pra ela.

- Por que vocês não dormem aqui? tem espaço e amanhã podemos almoçar todos juntos aqui. - a Helô diz.

Olho pra Luiza, não sei se a vontade dela era ir ou ficar, mas vejo que eles decidem ir.

Eles se despedem da helô, e o João vem até mim, e me abraça. Ele vai na frente e me deixa sozinha com a Luiza.

- Então, boa noite tá? e obrigada pela conversa. - ela diz e segura minha mão.

- Boa noite, se cuida e avisa quando chegar em casa. - digo.

Ela sorri e se vai...

Me sento no sofá, era muito estranho estar assim com ela, sempre fomos muito grudadas e vivíamos de pegação toda hora, essa era a nossa rotina, e estamos agora nesse clima tão frio, era muito difícil.

- Que festão hein? - digo quando a Helô entra em casa.

- Acho que ficou maior do que eu pensava. - ela diz rindo.

- E aquele boy? você já está com outro? - pergunto.

- A fila anda, e ele é um gostoso né? - ela pergunta.

- Pra quem gosta deve ser. - digo rindo.

- Me conta, como foi com a lulu? - ela pergunta.

- Foi normal, ela pediu perdão de novo, mas eu disse que ainda precisava do meu tempo, pode parecer que estou fazendo drama e tudo mais, só que eu só quero voltar com ela quando eu realmente me curar das palavras que ela me disse, se voltarmos machucadas, na vai dar certo. - digo.

- Tem razão! Mas quando vi vocês lá no jardim eu achei que ia rolar. - ela diz.

- Foi por pouco sabia? - pergunto.

- Aí, que saudades do meu casal, mesmo vocês sendo umas chatas grudentas, eu quero vocês juntinhas de novo. - ela diz.

- Vamos esperar que dê certo. - digo

Depois daquilo vamos deitar...

Vou pro quarto e tomo um banho, depois visto um pijama, e me deito.

Vejo uma mensagem da luiza dizendo que já tinha chegado, respondo e logo depois vou dormir.

Acordo de manhã perto das 10h, fiquei de sair com a helô pra comprar as coisas do almoço, só estaria nós duas, meus pais, o João e a Luiza, sei que vou ficar nervosa pra ver ela de novo, só não queria que ela me pressionasse.

- Termina logo esse café Valentina. - a Helô diz impaciente.

- Se acalma, por que está tão nervosa? - pergunto.

- Porque você é muito lenta. - Ela diz.

- Vocês duas sempre se batendo né? - minha mãe diz.

- São irmãs mesmo. - meu pai diz rindo lendo as notícias no jornal.

Saímos pro mercado e eu dirijo, a Helô está quieta e eu estranho, era muito raro ela ficar quieta em algum momento.

- Tá tudo bem? por que está tão quieta. - pergunto.

- Nada, tá tudo bem. - ela diz.

- Como se eu não te conhecesse né? vamos, me diz o que houve? - pergunto.

- Meu pai não me ligou ontem, nem mandou uma mensagem de feliz aniversário. - ela diz e vejo seus olhos marejados, paro o carro em um acostamento.

- Você não está sozinha, nunca vai estar, somos sua família, e nunca vai te faltar isso... meus pais tem você como filha e aqui você tem uma irmã, uma família que te ama muito. - digo e a vejo chorando.

Que sorte a nossa.Onde histórias criam vida. Descubra agora