*Valentina*
- Amor? - digo assim que acordo e vejo a Luiza encostada no sofá pequeno que tinha no quarto.
- Oi meu amor, tudo bem? - ela diz vindo até a mim.
- Você deve estar toda dolorida por ter passado a noite ali, você é teimosa demais. - digo.
- Eu tô bem vida! - ela diz.
- Quero ir pra casa, que horas o médico vem? - pergunto.
- Ele deve vir logo pra dizer pra gente o resultado dos exames.. você tá sentindo alguma coisa? - ela pergunta.
- Não, só minha cabeça que tá dolorida, mas deve ser normal né? - pergunto.
- Deve ser por conta do ferimento que tem aí, mas vamos esperar ele vir. - ela diz.
Minutos depois o médico aparece pra falar com a gente.
- Bom dia senhoritas! Tenho seus exames aqui comigo Valentina. - ele diz.
- Qual foi o resultado doutor? - pergunto.
- Bom, seus exames estão normais, você teve muita sorte Valentina. Mas terá que usar esse gesso e fazer algumas sessões de fisioterapia pra cuidar da fratura que você teve no seu pé. - ele diz.
- Pode deixar doutor, ela vai se cuidar. - A Luiza diz.
- Que bom que você tem uma enfermeira particular pra te ajudar, mas qualquer coisa que você sentir, por favor, venha até o hospital ok? - ele diz.
- Quer dizer que eu posso ir pra casa agora? - pergunto.
- Já que sua enfermeira prometeu que você vai se cuidar, está liberada sim.. vou assinar os papéis da sua alta. - ele diz e sai da sala.
Comemoro, não via a hora de poder chegar em casa...
- Avisei seus pais que estou te levando pra casa, eles queriam vir até aqui, mas insisti pra eles ficarem te esperando lá, eles saíram daqui muito tarde ontem. - ela diz.
- Fez certo amor. - digo.
Ela sorri e termina de arrumar minhas coisas..
- Amor, tá tudo bem com você? estou te achando tão calada. - pergunto.
- Tá sim meu amor, é que eu ainda estou um pouco assustada com o que te aconteceu, mas tô muito aliviada por você estar bem. - ela diz e acaricia meu rosto.
- Eu estou bem vida, não se preocupe. - digo.
Sei que tinha mais coisa incomodando ela e sinto que ela não quer me dizer, talvez em casa a gente possa conversar melhor e ela se abra comigo.
Um enfermeiro ajuda ela a me colocar no carro e vamos pra minha casa.
- Não acredito que vou ter que usar essa botinha por um mês.. - digo.
- Se você se cuidar direitinho, vai ser só por um mês mesmo, você não pode fazer esforço amor. - ela diz dirigindo.
- Estou preocupada com a empresa, vou ter que dar um jeito de trabalhar em casa e ir na empresa pelo menos um dia da semana. - digo.
- Você ouviu o que o médico disse né? repouso total, não vou te deixar fazer esforço, você sabe que não pode. - ela diz.
- Não quero deixar tudo pra Helô resolver. - digo.
- Você faria o mesmo se fosse ela, então sem chances de você se esforçar indo até a empresa. - ela diz.
- Mas amor... - digo e ela me interrompe.
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Que sorte a nossa.
Fiksi PenggemarValentina é dona de uma empresa de administração renomada do Rio De Janeiro, e Luiza uma enfermeira dedicada que ama o que faz! O que será que essas duas tem em comum e o que o destino reserva pra elas? vem comigo nessa história, vamos nos apaixonar...