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— Quando foi que isso aqui...— eu me referi a nós dois e suspirei pesadamente.— Se tornou tão intenso? Eu mal consigo respirar.— confessei, mesmo no fundo me sentindo uma idiota por dizer aquilo. Evan mudou sua expressão para uma leve diversão e soltou uma risada nasalada.

— Você vem me enlouquecendo a semanas, Alex! E eu tenho me questionado a muito tempo se eu deveria fazer algo a respeito.— eu senti tanta sinceridade em suas palavras que até encolhi os ombros.— E então eu te beijei.— ele ergueu meu queixo e com o indicador traçou um caminho arrepiante até minha boca.— E desde então eu quero fazer isso a todo momento.— eu senti a pressão do ar quando ele aproximou seu rosto do meu.

Seus olhos doces e ao mesmo tempo selvagens, ele parecia estar coberto por uma duvida tão cruel quanto eu. Sabíamos que era errado, nos conhecíamos a cerca de dois meses e meio e eu nunca havia sentido algo do tipo por ninguém. Ele era o primeiro e aquela atração estava me corroendo, eu estava cansada de me perguntar "e se?". Era a minha chance de fazer algo a respeito.

Eu toquei seu peito e notei sua surpresa, Evan sorriu lateralmente e me olhou cheio de ansiedade. Meus dedos subiram até seu pescoço, onde eu o puxei para mais perto de mim. Uma de suas mãos me mantinha de pé apoiada nas minhas costas e a outra estava acariciando meus lábios, apenas à espera do beijo que eu não via a hora de acontecer.

— Você me confunde, Alex!— ele sussurrou e deslizou seus lábios levemente pelos meus. Apenas aquele breve toque foi o suficiente para incendiar meu corpo inteiro.— O que você quer?— eu me apoiei no madeira da mesa e o puxei junto a mim. Uma pilha de documentos caiu no chão e fez um barulho alto, mas não demos atenção.

— Eu quero você, Evan!— sussurrei, já completamente alucinada com toda aquela conversa e aquele tom provocador em sua voz.— Eu preciso de você!— Evan desceu sua mão até minha bunda e eu me arrepiei com seu toque inusitado, mas apenas permiti sorrir. Ele me ergueu na mesa e se colocou entre minhas pernas.

Muito feliz com a minha resposta, seus lábios tocaram os meus e sua língua se aprofundou em minha boca. Suas mãos ágeis já deslizavam por todo o meu corpo, enquanto eu puxava levemente os fios de cabelo da sua nuca. Evan tinha tudo sob controle e continuou fazendo o possível para me deixar ainda mais a vontade.

Ele me puxou pela cintura e colou sua virilia a minha, eu senti quando minha saia subiu drasticamente e não dei importância. Eu só queria prosseguir com aquele beijo e descobrir onde todos aqueles toques dariam, eu podia sentir o êxtase crescendo dentro de mim e a excitação inevitável se apossando cada vez mais de nós. Sua ereção já tomava forma dentro da sua calça extremamente cara e diante daquela sensação eu gemi baixo ainda contra seus lábios.

Evan me beijava de forma selvagem e quase desesperada, eu também estava pronta para seguir para o próximo passo e tomei a liberdade de abrir os botões da sua calça. Ele afastou sua boca da minha e tomou posse do meu pescoço, eu joguei minha cabeça para trás e ele se sentiu na liberdade de beijar a região dos meus seios que ainda estavam cobertos pela camisa social que eu usava. Eu não conseguia pensar em nada mais além de nós dois, naquela sala, cheios de tesão e envolvidos naquele momento extremamente intimo.

E foi então que eu finalmente consegui me lembrar do sonho que Taylor me disse que eu havia gemido o nome do Evan. No sonho, ele me pegava nos braços completamente nu e me pressionava contra a sua mesa da mesma forma que ele estava fazendo comigo naquele momento.

— Evan...— eu gemi, assim que seus dedos abriram dois botões da minha camisa. Ele sorriu quando viu meus seios cobertos pelo sutiã azul que eu usava e eu precisei morder o lábio para conter a excitação que era ver aquele homem naquele estado.

𝒌𝒏𝒐𝒘𝒊𝒏𝒈 𝒍𝒐𝒗𝒆 • 𝒆𝒗𝒂𝒏 𝒑𝒆𝒕𝒆𝒓𝒔 Onde histórias criam vida. Descubra agora