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                   🐉Aᴇᴍʏs Tᴀʀɢᴀʀʏᴇɴ🐉

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🐉Aᴇᴍʏs Tᴀʀɢᴀʀʏᴇɴ🐉

Os dias na fortaleza vermelha podiam ser extremamente entediantes. Principalmente quando você tem uma família igual a minha, que se preocupa apenas em manter as aparências.

A mais pura verdade era que éramos cada um por si, o que fazia de nós pessoas bem solitárias. A minha mãe, a rainha, bem que tentava mudar isso, só que eu e meus irmãos já estávamos acostumados com cada um no seu canto.

Além da minha mãe, a pessoa mais próxima de mim no castelo era a minha irmã Helaena, que compartilhava o mesmo sentimento de não pertencimento que o meu. Ela era o meu tesouro, minha melhor amiga, minha confidente e minha companheira. Parceria ser somente eu e ela contra o mundo.

Eu me aproximei mais da minha irmã, quando os meus sobrinhos partiram para Dragonstone, com a minha irmã mais velha, Rhaenyra. No início eu senti muita falta deles, em especial de Jace que era uma doçura comigo. Foi ele quem me ensinou a lutar, e treinava comigo todos os dias.
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Eu estava descendo as escadas com pressa, já que o senhor Criston me esperava para o nosso treino. Depois que Jacaerys foi embora, o senhor Criston Cole foi quem passou a ser o meu treinador.

Assim que eu estava prestes a atravessar o salão, eu escutei a voz da minha mãe me chamar do andar de cima. Ela já parecia estar furiosa com algo.

— Aemys! - eu paro de andar imediatamente e fecho os meus olhos.
— Sim mãe.- eu a respondi me virando na sua direção.
— Onde está indo? - a rainha pergunta. Ela sabia onde eu estava indo, e ela odiava que eu lutasse como um homem.
— Ah...é que eu estava indo para a minha aula de esgrima com o Sir Criston. - eu digo já sabendo que ela ia ter uma síncope.
— E por acaso você já foi fazer a visita do dia ao seu pai? - minha mãe pergunta.
— Estou pensando em fazer mais tarde. Depois da aula de preferência. - eu digo.
— Então trate de ir agora! Rhaenyra e seus filhos estão aqui, e creio que ela acabou de entrar no quarto do seu pai. - minha mãe diz e eu cruzo os meus braços. - Mostre a ela o que é ser uma filha dedicada de verdade.
— Não pode ser de....- A minha mãe não deixa nem eu terminar de falar, e me manda ir logo.
— Ah mais que porra! - eu digo irritada depois que minha mãe se foi.
Lá fui eu subir aquelas malditas escadarias, segurando meu vestido para não cair.

Eu bati levemente na porta e fui entrando.
— Pai?- eu digo tirando a cortina transparente que o protegia contra os mosquitos, devido às suas feridas. E me deparo imediatamente com Rhaenyra, Daemon e os seus filhos menores.

— Rhaenyra. - eu digo a olhando- Tio Daemon.
— Aemys. - minha irmã diz me olhando atentamente. — Como você está grande!
Eu dei um riso para ela, e em seguida a mais velha disse:
— Não vou ganhar um abraço? - ela diz estendendo os braços e sorrindo para mim. Eu costumava a ter uma relação bem próxima com Rhaenyra quando ela morava aqui. Só que agora a minha mãe me queria bem longe dela, mais não consegui resistir ao ver ela ali sorrindo na minha frente.
Eu fui até a minha irmã e a abracei.
— Alicent? É você?- eu escuto o meu pai dizer, e eu e Rhaenyra nos soltamos.
— Não é a Alicent. - eu digo me aproximando dele. — Sou eu, Aemys pai.
— Veio mais cedo hoje querida.- meu pai disse com dificuldade.
— Sim! Vim ver se o senhor está bem. - eu digo segurando o braço dele. Não éramos muito próximos igual ele e Rhaenyra, mais eu tentava ser uma boa filha.
— Eu preciso..do meu remédio.- ele diz olhando para a cabeceira ao seu lado.
— Claro. - eu pego o copo e levo até a boca do meu pai, que toma o líquido com cautela.
Em seguida, eu sinto meu tio tirar o copo das minhas mãos e cheirar.
— O que foi? Não tem veneno não tá.- eu digo brincando e Rhaenyra sorri.
— Pelo visto você continua uma bela de uma respondona , sobrinha. — meu tio diz e eu reviro os meus olhos.

Assim que saímos do quarto, eu perguntei a Rhaenyra onde Jace e Luke estavam.
— Acho que eles foram para o pátio treinar querida. - ela me disse.
— Bom, eu vou até eles então. - eu digo e saio apressada para ver os dois. A minha última lembrança deles eram os dois pirralhinhos, que deram um porco com assas para Aemond.

Quando cheguei no pátio, de longe vi dois garotos de cabelos castanhos vendo meu irmão lutar. Eu fui até eles sem que me vissem, já que estavam de costas para mim. Cheguei bem perto deles e os chamei.
— Jacaerys e Lucerys? - eu falo e os dois viram para mim. O mais baixinho era Luke, que mudou bastante desde que eu o vi. Já o mais alto era Jace, ele tinha se tornado um rapaz forte e muito lindo por sinal. Eu senti a minha voz bambear quando ele olhou diretamente para mim.
— Aemys?- Jace pergunta abrindo um sorriso no rosto. O seu sorriso era lindo, me transmitia uma sensação tão boa. Eu observei o moreno olhar para mim de cima a baixo, ele parecia reparar cada detalhe meu. — Você cresceu. Se tornou em uma bela mulher. Ainda mais bela que antes.
Eu senti as minhas bochechas queimarem com o comentário dele, e com aquele olhar tão profundo.
— Você também cresceu. - eu digo envergonhada. — Já é um homem feito.
— Ei vocês dois.- eu escuto Luke dizer. — Eu também estou aqui!
Jace deu uma cotovelada no menino, e eu comecei a rir com a cena.
— Oi Luke! Você continua sendo um fofo de sempre.- eu digo ainda rindo.
— São seus olhos gentis tia.- ele fala sorrindo para mim também.

Infelizmente não tivemos muito tempo para conversar, já que todos da realeza foram convocados para uma espécie de conselho. Eu fui com os meninos para a reunião, e assim que minha mãe me viu com eles, ela me puxou para si.
— A senhora não consegue nem disfarçar! - eu digo irritada.
— E você parece não me ouvir! - minha mãe me repreende e eu bufo de raiva.
— Ela não vai sair do seu pé.- Helaena fala chegando pertinho de mim.

A reunião começou e até então estava sendo comandada pela rainha. O irmão do senhor Corlys, estava fazendo várias queixas e insinuando que Baela e Rhaena possuíam um sangue mais forte do que Luke e Jace. Novamente esses boatos surgiram.
— Isso é um absurdo! - Rhaenyra diz indignada. — O senhor não pode caluniar os meus filhos dessa maneira tão desrespeitosa.
— Princesa Rhaenyra, guarde as suas queixas para quando chegar a sua vez de falar. Você ter a sua oportunidade.- minha mãe fala para a loira. Ela parecia amar provocar Rhaenyra.

Foi então que um dos guardas anuncia a entrada do meu pai, deixando todos supressos. Ele entrou se apoiando em uma bengala improvisada, e com a sua máscara que cobria um lado de seu rosto. Quando ele estava bem próximo do trono, a sua coroa caiu da cabeça e meu tio Daemon ajudou ele terminar de subir, e em seguida, colocou a coroa na cabeça do rei.

— Aproveitando a chegada do meu marido.- minha mãe diz aprontando algo. — Eu quero anunciar diante de todos, que a minha filha Aemys irá se casar com o seu irmão Aemond.

Puta que pariu. - eu pensei assim que ouvi o meu nome.

O QUE? - eu digo em choque com aquilo. - A senhora é tão religiosa minha mãe, deveria saber que incesto é pecado! - eu falei bem pertinho dela.
Quando se pensa no bem da coroa, isso deixa de ser um problema. - ela me responde.
— Não vejo problema nenhum em cumprir o meu dever. - Aemond fala me deixando ainda mais brava.
De lado eu consigo ver Jace me olhar. Ele parecia irritado com aquilo.
— Irei pensar nisso antes da decisão final. Nada está descido ainda Aemys. - meu pai diz autoritário.

Depois de eu quase ter um infarto, a reunião prosseguiu. Rhaenyra teve a oportunidade de falar, e disse para o nosso pai sobre as acusações que estava sofrendo. Ela ainda anunciou os noivados de Jace com Baela, e de Luke com Rhaena.

Não gostei disso.

Eu olhei para Jace, que para a minha surpresa já estava me olhando e desviou o olhar cabisbaixo. Já Baela faltava explodir de felicidade. Chata. Depois disso não consegui prestar atenção mais em nada! Era como se o meu sangue estivesse fervendo por dentro com tanta informação. Eu só voltei a prestar atenção quando escutei alguém chamar Rhaenyra de puta.

— Eu..vou contar a sua língua por isso.- meu pai diz tentando se levantar.
Até que meu tio partiu a cabeça do homem no meio, deixando todos assustados. Helaena colocou as mãos nos ouvidos e eu a abracei.
— Pode ficar com a língua seu miserável. - ele diz olhando para o homem decepado.

Com toda certeza meu tio tinha um parafuso a menos na cabeça.








Eii gente! Só para deixar claro Aemys e Jacaerys tem ambos 17 anos. Estou com várias ideias legais para a fic hehehe
bjo da autora💋

𝓘𝓽 𝓲𝓼 𝓲𝓷 𝓶𝔂 𝓫𝓵𝓸𝓸𝓭 - Jacaerys Velaryon Onde histórias criam vida. Descubra agora