•Retorno para Mansão do Príncipe 2 • |2° Mansão do Príncipe|

45. Laços de Família

"Severus, é incrível o quanto ela cresceu em apenas algumas semanas," Dumbledore exclamou quando viu Victoria, agora sentada em uma cadeira alta na mesa dos professores para o café da manhã. Este foi o primeiro dia de volta à escola depois do dia de Ano Novo.

Severus parecia cada centímetro o pai orgulhoso. "Sim, ela está começando a comer comida sólida e balbucia constantemente."

Um pequeno prato de cereal de cevada quente misturado com purê de pêssegos e fórmula apareceu na frente de sua filha, junto com uma colher de borracha. Ela ansiosamente abriu a boca enquanto Severus colocava a primeira colherada.

"Ela certamente parece gostar disso," Dumbledore observou, enquanto Victoria devorava seus cereais e frutas. "O que é isso? Cereal de arroz e manga?"

"Não, é cereal de cevada com pêssego. Arroz é mais difícil para ela digerir, pode deixá-la constipada, então Sarai e eu preferimos a mistura de cevada", respondeu o Mestre de Poções. "Estamos experimentando um novo alimento a cada quatro dias e vendo como ela o tolera. Até agora, ela parece gostar de tudo."

"Isso é bom. É difícil lidar com um comedor exigente. Meu irmão Abe era tão exigente, ele deixava minha mãe louca. Eu comia quase tudo, especialmente coisas doces," o Diretor comentou. Ele olhou para Victoria com carinho. "Severus, por que você não come enquanto eu a alimento?"

O Mestre de Poções parecia um pouco assustado, pois esta foi a primeira vez que Alvo se ofereceu para fazer mais do que segurar ou brincar com o bebê. "Tudo bem." Ele entregou ao Diretor a colher e a tigela. Pela primeira vez ele poderia tomar seu café da manhã enquanto ainda estava quente e não teria que usar um feitiço para reaquecê-lo. "Obrigado, Alvo."

"Nem um pouco, meu menino." Alvo pegou a colher e começou a persuadir o bebê a comer, dizendo: "Agora vem a vassoura mágica - whoosh! Abra, Toria, querida!" Ele voou a colher em sua boca. "Essa é a minha garota! Mmmm! Eu gosto de pêssegos também, minha sobremesa favorita é torta de pêssego. . ."

Enquanto Alvo estava cuidando de Victoria, Severus tomou seu tempo comendo e ouvindo as conversas de seus colegas ao seu redor.

Sirius estava conversando com McGonagall sobre dois grifinórios que ganharam detenção com ele novamente por encantar vários livros de seus colegas de classe para mostrar uma foto um tanto ousada de uma bruxa bonita com vestes rasgadas expondo suas pernas que dançavam a lata e cantava "Há um lugar na França onde meninas nuas de Beauxbatons dançam com um buraco na parede para que os meninos possam ver tudo...

"Agora, embora eu possa ter pensado que eles eram bastante inteligentes e divertidos, isso interrompeu totalmente minha aula. Eles tiveram a coragem de me dizer que achavam que seria bom se estudássemos História da Magia Recreativa! encanto, nenhum aluno poderia abrir seus livros sem cair na gargalhada, e era impossível para eles prestarem atenção depois disso..." Sirius estava dizendo.

McGonagall estava franzindo a testa, com um olhar tenso no rosto que a fazia parecer como se tivesse engolido um Sugador Extra Azedo. "Vou falar com os senhores Herringbone e Radcliffe novamente sobre seu comportamento inadequado. Eles são quase tão ruins quanto os gêmeos Weasley, eu temo." Ela suspirou com vontade. Os alunos que ela mencionou eram alunos do terceiro ano, melhores amigos e orgulhosos discípulos de Fred e George.

Severus teve que morder o lábio para não sorrir. Era tão deliciosamente irônico ter Sirius Black, o Maroto, agora sendo forçado a suportar travessuras em sua classe, e descobrindo em primeira mão como era receber piadas mesquinhas e irritantes. Não só isso, mas pela primeira vez foram os grifinórios no lado receptor do censor de McGonagall e não os sonserinos. Justiça poética mesmo!