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Emma sorria largo, estava sempre assim na companhia da mulher que dormia tranquilamente ao seu lado. Sabia muito bem que não deveria se sentir da forma que se sentia, mas não conseguia conter.

Emma tinha certeza que se alguém soubesse de sua atual situação, fariam o possível pra não entendê-la. As pessoas tendem a julgar alguém como ela. Principalmente ela, que sempre sonhou com um amor verdadeiro, arrebatador, que lhe deixasse suspirando por nada. Então, estar em uma situação como a que está agora, dava o que falar às pessoas.

Mas isso a preocuparia muito mais se realmente se importasse com a opinião alheia.

-Bom dia... – saiu dos devaneios ao ouvir a voz rouca soar pelo quarto.

-Bom dia. – o sorriso preguiçoso que se abriu nos lábios da mulher a fez sorrir.

-Foi seu alarme que soou há pouco? – finalmente abriu os olhos castanhos e encarou Emma.

-Foi sim. Mas não se preocupa, eu coloquei uma hora antes do horário que devo acordar. – se adiantou ao perceber o quanto o corpo da mulher enrijeceu.

-Ah...

Emma Swan observou a mulher sentar-se de costas para si, o corpo desnudo e curvilíneo da morena foi muito bem observado pela loira. Quando viu que a mais velha estava prestes a levantar, a segurou pelo pulso, mantendo-a sentada. Sem pressa, aconchegou-se mais no corpo quentinho, passando o braço pela cintura fina da mulher.

-Temos uns minutinhos... ... – Emma chamou, manhosa e sorriu quando a morena tombou a cabeça, deitando em seu ombro. -Me deixa tocar você antes de ir. – passou vagarosamente a língua na curva do pescoço da mulher.

Regina engole a saliva com dificuldade e solta a respiração. Emma colou totalmente seu corpo nas costas da mulher e enquanto sua língua trabalhava no ombro e pescoço, passou a mão para frente da mulher e sem pestanejar, apertou seus seios ouvindo Regina gemer baixinho. Deixou uma mão brincando e provocando o seio esquerdo, e desceu a mão direita, passeando pelo corpo tão convidativo. Suspirou ao subir os dedos entre as pernas e sentir o quanto a mulher estava molhada. Após provocar a morena com dois dedos, levou-os até a boca carnuda num pedido silencioso, Regina sorriu pequeno, sacana e acatou. Deslizou a língua pela extensão e entre os dois dedos, para só depois chupar. Conforme o fazia, sentia a loira a apertando mais, enquanto gemia e soltava palavras desconexas ao pé de seu ouvido.

Emma desceu os dedos até o sexo da mulher e sem aviso, penetrou dois dedos, num lento vai e vem. A mão que passeava pelo corpo, deixou no pescoço totalmente exposto e apertou com pouca força, e pôde ouvir a risada gostosa da mulher.

🚓

Emma saía do banheiro quando avistou Regina se vestindo, encostou-se no batente da porta e ficou observando a dificuldade em subir o zíper na região da bunda. Semicerrou os olhos ao ver o tamanho da calcinha e suspirou.

-Pare de me secar! – a mulher esbravejou.

-Você é muito gostosa. – umedeceu os lábios e se aproximou.

-Não, nem vem. Não posso chegar atrasada.

-A noite foi tão ruim assim para estar neste humor terrível? – provocou e se afastou para organizar seus materiais necessários para aquele dia.

Regina não respondeu, ignorou a loira e terminou de abotoar a blusa. Emma, ao virar-se engoliu seco vendo a morena pegar a aliança e colocá-la no dedo anelar. Não conseguiu disfarçar o incômodo.

-Emma... – a loira acordou do transe e deixou o quarto.

Na cozinha, fez um café forte e doce do jeito que Regina gostava e deixou sobre o balcão, pegou outra caneca e pôs um pouco para si também.

Paixão Quase Impossível -  Cenas De Um Crime Onde histórias criam vida. Descubra agora