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Todos já tinham ido, estava só eu e a Vitória na porta do restaurante que já havia fechado

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Todos já tinham ido, estava só eu e a Vitória na porta do restaurante que já havia fechado.

—Nem sei como te agradecer. —Ela fala apertando minhas mãos. Ela estava com a minha blusa de frio. Já que a roupa dela, uma regata não protegia ela do vento cortante.

—Vai parecer muito babaca o que eu vou dizer, mas eu sei como você pode me agradecer. —Vejo a careta que ela faz.

—Eu sei que eu sou gostosa, mas não é assim que você vai conseguir me levar para a cama.

—Não é isso, eu não quero te levar para a cama. —Falo rapidamente.

—Então você não me acha bonita? —Tenho vontade de gemer de frustração.

—Não foi isso que eu disse. Bonita é pouco para a sua beleza. —Murmuro essa última parte. —Vai parecer estranho, mas eu preciso de una novia falsa.

—E por que eu? —Ela arqueia uma sobrancelha.

—Não sei. —Suspiro. —Esquece.

—Não, agora fiquei curiosa. Por que você precisa de uma namorada falsa? —Ela cruza os braços.

—Longa história. —Mentira, era uma coisa simples.

—Eu tenho tempo.

—Eu quero diminuir o assédio que eu venho tendo.

—Pensei que jogadores de futebol gostavam dessa parte.

—Eu gostava, no início. Até o momento que começaram a me mandar nudes, ficarem passando a mão no meu corpo, tentando me beijar na rua. —Falo de uma vez. —Sem eu deixar, o auge foi ver adolescentes fazendo isso.

—E você acha que uma namorada vai resolver isso?

—Sim. Desculpa pelo desabafo e por ter pedido isso. —Falo virando as costas para ir embora.

—Como funcionaria essa coisa de namoro falso?

—Sair para encontros, beijos em público, andar de mãos dadas.

—Tipo, um namoro de verdade para todo mundo, mas que dá porta para dentro não vale.

—Exatamente.

—Eu topo, mas com uma condição.

—Qual? —Pergunto cruzando os braços.

—Que essa mentira vai durar por mais um mês depois que voltarmos para a Espanha e que vou poder morar com você por esse tempo. Eu preciso sair de casa e minha mãe só vai deixar se for com um homem do lado. —Bom, ela é bonita e tem um papo daora.

—Combinado.

—Como vamos selar esse acordo? —Ela pergunta me olhando nos olhos e eu faço a primeira coisa que me vêm a mente.

ME LIBERTA | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora