17

1K 56 2
                                    

Quando eu chego no estúdio de ballet caminho em direção a sala da professora e dona do local

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando eu chego no estúdio de ballet caminho em direção a sala da professora e dona do local.

—Lorraine, com licença. —Falo depois de bater na porta, Pedri aperta a minha mão com forma de me apoiar, no caminho até a minha casa contei tudo o que aconteceu e ao chegar na minha casa, ele não ficou longe de mim um segundo sequer. —Não vou participar da apresentação.

—Por que? Já está encima da hora, o que sua mãe acha disso?

—Me desculpa abandonar vocês a essa altura do campeonato, mas sei que vocês não me queriam como a personagem principal e que tudo isso foi armação da minha mãe. Ela é manipuladora e sempre consegue o que quer.

—Você tem certeza disso? Por que isso me dará um trabalho dana...

—Não perca seu tempo com isso. —Paro ela no meio da frase. —Vocês têm ensaiado da forma original todo esse tempo que estive fora. —Respiro fundo e olho para o Pedri, seus olhos me acalmam, sua mão quente junto a minha me traz força. —Quero cancelar meu contrato.

—Você não vai desistir do balé, Vitória.

—Isso é uma decisão minha, pela primeira vez. Então sim eu vou desistir.

—Mas você é boa.

—Não boa o suficiente para participar da apresentação final. —Essa frase faz com que a Lorraine fique em silêncio. Enquanto ela imprime as papeladas encosto minha cabeça no ombro do Pedro. Essa foi a coisa mais difícil que eu fiz nesses últimos anos.

Pedri fica ali comigo em todos os momentos, inclusive quando estamos no meio da calçada e vejo uma ligação da Leonor.

—Boa tarde, é o Filipe. Vitória você está sozinha? —Tudo nessa ligação é estranho, sinto meu coração acelerar em meu peito.

—Não, estou com o Pedri. —Escuto um sussurro de alívio seguido por graças a Deus.

—A Leonor sofreu um atentado na noite que vocês chegaram. —Sinto minhas pernas falharem e Pedri me abraçar. —Ela teve a perna amputada.

—Ela está bem?

—Sim, não se preocupe com isso. Ela vai precisar do seu apoio, mais do que nunca.

—E eu estarei ao lado dela, como sempre estive.

—Obrigado. Ela está desolada e em estado de negação. Apesar de que tudo já está sendo feito para que a recuperação dela seja a melhor já vista antes.

—Quando posso visita-la?

—Quando você puder, nossa casa está de portas abertas para os amigos da minha filha.

—Ok, muito obrigada.

—De nada, vejo você em breve.

Pedri me abraça apertado.

—A princesa sofreu um acidente de carro e a perna dele foi amputada. —Ele aperta meu corpo contra o dele.

—Você quer ir vê-la?

—Sim.

—Então é para lá que iremos.

Entretanto a caminho do palácio, tivemos que fazer uma pequena parada na casa dele já que graças ao nervosismo, eu fiquei com dor de barriga.

Escuto a campainha tocar, mas não consigo ouvir quem chegou.

Que humilhação, viu?! Ter dor de barriga na segunda semana de namoro.

Depois de dar descarga, bater o cheirinho e lavar as mãos caminho até a sala e vejo o Pedri conversando com um homem da idade dele. Negro e de cabelo crespo e raspado nas laterais, até que ele é bonitinho.

—Darling, esse é o Ansu Fati. Ansu, essa é a Vitória. —Vejo que as minhas malas já estão espalhadas pela sala.

—Muito prazer. —Comprimento-o com dois beijinhos.

—Ele veio me pedir carona, o destino dele é o mesmo que o nosso.

—Você está indo ver a princesa? —Levanto uma sombrancelha.

—Sim, estou.

—Então, vamos. —Falo pegando minha bolsa e descendo as escadas do prédio.

Durante o todo o caminho, Pedri fez questão de me introduzir em todos os assuntos. Me contando histórias deles na Copa, no Barcelona e como vizinhos.

O Ansu apesar de aparentar ter 17 anos ele já tem 20. Bendita melatonina que não nos permite envelhecer.

Quanto mais perto do Palácio, mais nervosa eu ficava. Pedri percebeu isso, porque ao parar em um sinaleiro ele me olhou nos olhos e entrelaçou nossos dedos.

—Ei, aconteceu alguma coisa? Vocês não parecem muito felizes em ir até a Leonor.

—Você não sabe?

—Do que?

—Leonor sofreu um acidente grave, teve uma perna amputada. O pai dela disse que ela está em choque.

—Eita, não sabia não. —Vejo ele mordeu o lábio como se isso o ajudasse a pensar. —Vocês precisam me deixar pelo menos 5 minutos sozinho com ela.

—Por que? —Pergunto desconfiada.

—5 minutos, só isso. Se ela estiver tão mal quanto vocês dizem eu preciso tentar algo.

—Combinado.

•••

Gente, está acabando...
Eu imagino que tenha apenas mais 8 capítulos.

ME LIBERTA | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora