EPÍLOGO

1K 73 8
                                    

Olho na arquibancada e vejo a Vitória comemorando com os nossos familiares

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Olho na arquibancada e vejo a Vitória comemorando com os nossos familiares. Primeiro jogo do Barcelona pós-copa e ganhamos.

Levanto meus braços com os punhos fechados em comemoração. Vejo os torcedores gritando e cantando. Depois de ficarmos ali por um tempo caminhamos em direção ao vestiário a última coisa que eu vejo é meus familiares correndo em direção a saída.

Hoje é um dia muito importante de forma dobrada. Além de ser meu primeiro jogo do ano, é a apresentação da Vitória. 

O único problema é que os dois foram marcados para o mesmo dia e estamos com o tempo contado para atravessar a cidade para podermos assistir a apresentação da Vitória.

Então eu e a Vi passamos a semana combinando como nós dois iríamos conseguir estar em ambos os lugares com pouco espaço de tempo.

No fim, ficou da seguinte forma: a Vitória, meus pais e a família dela viriam para o meu jogo e assim que acabasse eles iriam embora correndo e deixariam a Vitória no teatro que seria a apresentação, iriam para casa e trocariam de roupa, enquanto eu me arrumaria no vestiário e meu irmão se trocaria no banheiro.

Isso tudo é a parte fácil, a parte difícil seria chegar lá a tempo depois de ter feito tudo isso.

Saio dos meus pensamentos e dou uma corridinha até o carro do meu irmão, desviando dos paparazzis.

—Tem comida no banco de trás. —Fernando fala acelerando.

—Valeu. —Viro meu corpo no banco pegando o pacote de bolacha e a lata de refrigerante.

—É por isso que eu não namoro. Quando você era solteiro íamos para festa, agora vamos para a apresentação de balé.

—Quando você namorar vou te dizer a mesma coisa. Anota.

—Não vou namorar, nunca. A vida de solteiro me pegou de jeito.

—Ok, então você quer que eu termine com a Vitória. —Falo, mesmo ja sabendo a resposta.

—Não! —Ele fala parando em um sinal e me olhando como se eu fosse louco. —A Vitória é o nosso cristalzinho. Se você terminar com ela vou propor um acordo para ela entrar para a família e você sair.

—Então você não reclama de ir apreciar o trabalho dela.

—Tudo bem, não darei mais nenhum piu sobre esse assunto. —Depois disso ficamos os próximos 30 minutos falando sobre o jogo.

—Fernando, era para termos chegado já. O lugar não é tão longe assim. —Falo constatando o óbvio.

—Eu to perdido.

—Por que você não falou antes?

—Eu achei que ia conseguir achar o caminho de volta.

—Quando se está com o tempo contado você simplesmente liga o gps.

—Eu sei, eu sei. Eu errei, tá bom? —Frustrado ligo o gps e vejo que estávamos indo para o lado errado.

Pelo visto, eu perdi a apresentação da Vitória.

—Que droga! —Falo passando a mão no cabelo.

Durante todo o caminho, certo, falei com o Fernando apenas para guia-lo.

E depois de estacionarmos corro em direção ao segurança e entrego meu ingresso.

—Posso tirar uma foto?

—Claro. —Respondo com um sorriso forçado, escutando a música tocar. Depois de tirar a foto, as portas se abrem e eu procuro meu lugar, sentando-me ao lado dos meus pais.

—Aonde vocês estavam? —Minha mãe pergunta brava.

—Seu filho errou o caminho. —Respondo e depois disso foco na apresentação.

O lugar é lindo, a música é linda, mas o que me fez suspirar é a mulher no centro do palco dançando.

Vitória está com um collant branco que contrasta com sua pele deixando-a ainda mais bonita. A saia é da mesma cor só que tem um formato estranho.

Apesar da Vitória não ser a personagem principal, meus olhos não se moviam dela. Ela dançando é a coisa mais perfeita que eu já vi, Seus movimentos leves, suas expressões tudo.

A mulher que eu amo é a mais bonita também.

Ainda bem que é só minha, penso ao vê-la girar no lugar e meu peito estourar de orgulho.

E quando a musica finaliza, os bailarinos cumprimentam e as cortinas se fecham eu ainda estou anestesiado com o que vi.

Fico por alguns minutos sentado olhando para a cortina fechada e me lembrando do que eu vi.

Uau, minha mulher é foda.

O teatro é preenchido por um alvoroço e olho ao redor vendo os dançarinos sairem por uma porta ao lado.

De longe vejo a Vitória e me levanto correndo até ela e a girando.

—Você foi incrível, juro, tudo o que você fez, uau. Eu amei. —Falo abraçando ela. —Eu te amo tanto. —Ela ri e me abraça forte.

—Obrigada, vida. Eu te amo muito mais.

—Obrigado por ter entrado na minha loucura lá em Catar.

—Eu adoro loucuras.

—Meu Deus, eu te amo tanto que só quero falar isso.

—Eu também. Que tão falarmos menos e beijar um pouquinho?

—Sim, com certeza sim! —Grudo nossos corpos e lábios. Eu vou casar com essa mulher ainda.

•••
gente, acabou😭😭

O que acharam???

ME LIBERTA | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora