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Assim que entrei no quarto com o Pedri comecei a falar sem dar chance para ele me expulsar.
—Você foi um babaca e eu sou um poço de compreensão. —Falo andando de um lado para o outro. —Ah, —Paro de andar e aponto um dedo na direção dele. —você pode, inclusive, me chamar de amor da sua vida. Porque qualquer outra mulher nunca mais olharia na sua cara depois do que você fez. Eu pensei em fazer o mesmo, mas tudo o que se passava na minha cabeça era 'coitadinho, perdeu a copa e perdeu a cabeça'. E o que mais me chateou foi você não ter conversado comigo, sabe somos um trisal. —Enumero com os dedos para ele entender. —Eu, você e o diálogo. Então, Pedro González, se houver uma próxima vez eu vou estar na sua frente para te descascar e não para tentar entender o que aconteceu e te perdoar.
—Vitória —Faço um shiu para ele.
—Eu sou sua namorada, te contei minha vida toda. Coisas que ninguém sabia, por isso, antes de terminar tenha o mínimo de respeito e empatia pelo o que tivemos, pelo os meus sentimentos. Egoísta.
—Vitória, me desculpa. Ter perdido o jogo acabou comigo, com o meu psicológico. Não devia ter terminando com você, ter te culpado. Me desculpa. —Pedrí vem até mim e segura as minhas mãos. —Eu me arrependi na mesma hora que eu fiz aquela merda.
—Eu vou te dar uma segunda chance e última, já vou avisando. —Falo entrelaçando meus braços em seu pescoço.
—Eu não preciso de mais nada. —Ele fala me puxando para perto. —Talvez, beijos.
—Fico feliz em te dar isso. Que tal falarmos menos e beijarmos mais?
—Não precisa pedir duas vezes. —Ele cola nossos lábios e me prensa contra a parede do quarto. Suas mãos passeiam pelo meu corpo, seus dedos revezam entre apertar e acariciar. Sinto todo meu corpo se acender com seu toque, nunca senti uma química tão forte. Sinto seu rosto áspero em minha face me fazendo estremecer. —Vamos tomar um banho? —Pedrí fala me olhando nos olhos.
—Sim. E eu não vou transar na casa do Gavi.
—Por quê?
—Acho desrespeitoso. —Respondo dando de ombros. —Quer transar? Vai para casa.
—Vamos tomar banho juntos. —Ele fala tirando a roupa.
—E não vamos transar, mas podemos usar a banheira. —Giro a torneira fazendo com que a banheira comece a se encher.
Enquanto a banheira enche, nós ficamos nos beijando e trocando carícias encostados na pia.
—Abre uma excessão. —Pedri começa a beijar meu pescoço. —Só hoje.
—Isso é golpe. —Empurro ele pelos ombros e entro na banheira. Mergulhando para molhar meu cabelo.
—A resposta é sim?
—Se insistir nem banho de banheira vai ter. —Ele faz um bico que eu tenho vontade de beijar. —Estou brincando. —Chego meu corpo para frente em um sinal silencioso para ele se aconchegar atrás de mim.
Mas ele não entra na água, fica sentado na vida e começa a massagear meu ombro.
—Não era para você ficar até a final da copa?
—Minha apresentação foi adiantada, por isso a viagem, da minha parte, se encerrou precocemente. Pedi para a Leonor para me trazer e ela aceitou.
—Que chique. Viajou com a princesa da Espanha.
—Falando nela, Leonor escutou seu término dramático, ela estava lá para te conhecer.
—Vacilei em dobro.
—Com certeza. —Falo virando de frente para ele e mordendo meu lábio inferior ao ver ele ali. —Esquece. —Falo e Pedri me olha sem entender. De joelho na banheira, puxo seu rosto para um beijo, ele entra na banheira e me coloca sentada em seu colo. Ele tinha se depilado, então seu peito estava liso. Passo minha mão em sua costa sentindo seus músculos firmes. —Se você continuar gostoso desse jeito, vai ser impossível te dizer não.
—Bom saber, que você gosta do meu corpo. Vou continuar treinando para você nunca precisar dizer não. —Ele fala com a voz rouca e volta a me beijar.
Agora eu entendo e —e diferente das fãs dele— sinto toda as sensações que ele passa. Pedrí é gostoso e sabe o que faz, graças a Deus, eu fui a sortuda que ganhou seu coração e de brinde seu corpo.
—Você pode gostar do meu corpo, mas não tanto quanto eu amo cada parte sua. E agora eu quero beija-lá inteira, por isso vamos para a cama.
