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04/12/2022

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04/12/2022

—Certeza que você não vai? —Pergunto vestindo a minha roupa.

—Sim, sua mãe quer ter um jantar em família. Não quero atrapalhar esse momento de vocês.

—Eu acho isso uma bobeira. A partir do momento que você é a minha namorada, você e sua família faz parte da minha também.

—Eu sei e pensei assim também, mas e se sua família não pensar assim? —Ela fala vindo até mim e me ajudando a arrumar a roupa.  —Não quero ser a torta de climão no jantar. —Ela coloca as duas mãos em meus ombros. —Por isso vai lá e aproveita. Depois marcamos outro jantar ou almoço com todo mundo.

Vitória fica na ponta dos pés e cola nossos lábios. O que era para ser apenas um selinho se transformou em um beijo.

—Apesar de querer continuar isso aqui, —Falo beijando a mandíbula dela. —preciso ir. —Mordo o lóbulo de sua orelha sentindo-a estremecer em meus braços. —Quando eu chegar, vou fazer a barba e ser todo seu.

—Deixa sua barba assim só por essa noite, quero senti-la em mim. —Ela fala acariciando meu rosto.

—Você gosta de homens com barba? —Falo com as mãos em sua cintura.

—Não. —Ela ri. —Mas a sua barba desse tamanho que está enquanto está me beijando e fazendo outras coisas se torna uma das minhas coisas preferidas. Porém, é provável que eu peça para você tirar.

—Tudo que você quiser. Agora já vou, tem certeza que você não vai?

—Sim, momento em família, lembra?

—Que você é mais que bem vinda.

—Vai logo, Pedro. —Faço uma careta pelo nome, ninguém me chama assim. Vitória pega o celular e a bolsa e começa a caminhar rumo a porta.

—Só mais um beijinho. —Falo grudando nossos lábios.

—Você vai se atrasar. —Ela fala e sai abafado já que nossos lábios estão juntos.

—Já vou. —Falo depois de morder seu lábio inferior de leve.

Eu e a Vitória caminhamos juntos até o elevador, deixei ela em seu andar e segui rumo ao térreo.

Ao chegar no restaurante, vejo a minha família em uma mesa enorme.

—Cadê a Vitória e a família dela Pedri?

—Eles não vieram. —Falo falo dando de ombros.

—Como assim eles não vieram? —Minha mãe pergunta. —Eu disse que seria um jantar em família, era óbvio que a Vitória tinha que estar aqui.

—Ela ficou com medo de vocês acharem que um jantar em família era só nós e ela atrapalhar.

—Vai buscar a Vitória ou não teremos jantar.

—Mãe.

—Sua mãe está certa, a família dela agora é nossa também. —Meu pai fala.

—Já volto. —Me levanto e caminho até o hall do restaurante.

Darling

|Vou sair para comer com a minha família|

|Vem para esse restaurante|
|📍Localização|
|Minha mãe está dando chilique porque você não veio|

|Dúvido|

|Por que eu mentiria para você?|
|Venha ver com seus próprios olhos a mesa com 8 lugares que a minha mãe reservou.|

|Eu vou ir, mas só porque acredito em você, caso contrário nem pensaria em ir ai|

|Estou com saudade.|

|Eu também 💕|

Guardo meu celular no bolso e caminho até a mesa.

—Ligou para ela? —Meu pai pergunta assim que me sento.

—Ela está vindo.

—Você nunca mais deixe sua namorada de fora, de nada.

E o Natal? —Fernando pergunta. —Vamos passar com a família do Gavi de novo?

—Sim, é o combinado.

—Perfeito, a família dele faz a melhor ceia.

—Provavelmente a família da Milena vai passar com a gente. —Faço uma pausa para beber água. —Hum, inclusive agora a Milena é minha assessora.

—Por que?

—Ludovica era louca, sabia todas as notícias íntimas que vazavam sobre o time? —Faço uma pergunta retórica. —Foi ela que espalhou para todos os sites de fofoca. E ontem, ela invadiu meu quarto e tirou fotos minha e da Vitória. —Falo essa parte sentindo meu pescoço esquentar de vergonha.

—Já avisou o seu advogado?

—Obviamente. Todas as provas já estão com eles.

Sinto duas mãos deslizarem nos meus ombros e peito. Pego uns delas e levo até a minha boca, deixando um beijo ali.

—Boa noite. —Vitória fala para todos e gruda nossos lábios rapidamente, indo até a minha família e abrançando um por um. Seu pai e seu irmão cumprimentam a todos.

—Vocês são parte da família agora. Nada de ficar de fora. —Minha mãe fala assim que todos se sentam.

—Você está muito bonita. —Falo no ouvido da Vitória com uma mão em sua coxa.

—Obrigada, me arrumei pensando em você. —Ela fala alisando o vestido roxo de alcinha.

—Sério? Por quê?

—É mais fácil de você tirar. —Ela fala tão baixo no meu ouvido que penso ter ouvido errado.

Mas quando me afasto e vejo o brilho em Deus olhos sei que entendi certo e tenho vontade de levantar e ir embora com ela.

—Vitória, aonde você vai passar o Natal?

—Nós não temos o costume de comemorar o Natal.

—Por que? —Minha mãe indaga.

—Minha esposa diz que para comemorar o Natal... —O pai da Vitória começa.

—Pai, não vamos estragar a noite com esse assunto. —Vitória esmaga minha mão.

—Vocês podem passar o Natal com a gente. É uma noite divertida regada a conversas e risadas. —Falo rapidamente. —Sintam-se bem vindos.

Olho para a Vitória e vejo que a mãe dela é muito pior do que ela deixou transparecer até o momento.

A conversa seguiu tranquila até o fim do jantar, mas esse assunto continuou martelando em minha cabeça.

Por que não comemoram o Natal?

ME LIBERTA | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora