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02/12/2022

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02/12/2022

Pedri havia marcado comigo de nos encontrarmos em seu quarto. Para só depois irmos jantar com a minha família e a dele.

—Isso parece um pedido de casamento. —Comento deitada na cama.

—Realmente, você viu as notícias qlue saíram da gente?

—Claro que sim, já arranjei briga com umas 50 fãs suas. —Falo deitando de bruço na cama e me apoiando no cotovelo. —Fala sério, se fosse ao contrário o homem já estaria sendo crucificado.

—Entendeu porque eu inventei essa história de namoro falso? —Pedri fala passando perfume.

—Sim. —Caminho até o guarda roupa dele. —Blusa de frio maneira. Vou pegar. —Falo tirando ela do cabide.

—Sério?

—Eu pareço estar brincando? —Cruzo meus braços.

—Não, mas você não vai por ela agora vai?

—Vou.

—Não vai mesmo. —Ele fala tirando a blusa da minha mão.

—Ei!

—O que foi? Você está uma gata, não vou deixar você colocar esse negócio e estragar toda sua roupa.

—E se eu sentir frio?

—Eu te esquento.

—Você não pode me falar essas coisas. —Falo olhando brava para ele. —Esqueceu que o que temos é falso.

—É claro que não, mas

—Sem mas, se você continuar falando essas coisas não venha reclamar se eu me apaixonar. —Pedri joga a cabeça para trás e ri.

—Eu sei que eu sou irresistível, darling. —Ele realmente é irresistível e eu queria muito ter a liberdade de beija-lo. —O que você está pensando?

—Que você é um porre. —Falo voltando para a cama emburrada.

—Isso é mentira.

—O que você está pensando que eu não posso saber?

—Não tem nada que você não possa saber.

—Então, fala.

—Tudo bem, eu só queria ter a liberdade de te beijar quando me desse na telha. —Falo vendo ele agachado na minha frente. —Sabe é um saco, eu fico vendo essa boquinha bonita o tempo todo e tenho que ficar me segurando. Mais difícil ainda é ter que me lembrar o tempo todo 'é de mentira'. —Falo e vejo ele sorrir.

—Olha Vitória, tenho uma boa notícia. Sempre que você quiser pode me beijar. Sabe, essa coisa de namoro falso seria um saco senão tivéssemos a chance de aproveitar todos os benefícios.

—Então, quando me der vontade de te beijar é só te beijar.

—Sim, é só me beijar.

—Posso fazer isso agora?

—Sem sombra de dúvidas. —Seguro o rosto dele entre minhas duas mãos, vendo ele sorrir de lado. Sem pensar muito, grudo nossos lábios. Primeiro em um selinho e depois ele sobe uma mão para a minha nuca e enfia a língua na minha boca.

Eu não sou a pessoa mais beijoqueira da face da terra. Muito pelo contrário, da para contar em um dedo o número de caras que eu já beijei. Mas mesmo assim, o Pedri consegue me deixar quente com um beijo.

Ele é o jogador de futebol, mas foi eu que fiz um golaço ao aceitar esse namoro falso.

Escuto meu celular tocar e me afasto dele, não muito.

—Alô. —Atendo o telefone tentando controlar minha respiração que está ofegante. Pedri achou que seria uma boa ideia começar a brigar meu pescoço com aquela barba por fazer, né arrepiando inteira.

—Aonde você está? —Droga meu irmão.

—Estou esperando o Pedri terminar de se arrumar para descer. —Falo jogando minha cabeça para trás e colocando minhas unhas no ombro do Pedri.

—Vem logo, já estamos sentados com a família dele.

—Ok, ok. —Desligo o telefone e jogo na cama, puxando o Pedri para mais um beijo. —Precisamos ir.

—Só mais um beijo. —Ele pede tão ofegante quanto eu.

—Só mais um. —E foi isso, só mais um beijo, lento e demorado. Nossa afastamos e o Pedri pega uma garrafa de água que nós dividimos.

—Pronta?

—Nasci pronta. —E de mãos dadas caminhamos em direção ao elevador.

Quando chegamos no restaurante, logo avistamos nossas famílias conversando.

—Vitória como eu vou cantar sua música agora?

—Cala a boca, Taytay. —Falo enquanto sento na cadeira que o Pedri puxou para mim. —Obrigada.

—Que música? —Pedri pergunta curioso. —As ordens, darling. —Ele se senta ao meu lado e gruda nossos lábios.

—Todo —Coloco minha mão na boca do meu irmão.

—Oi gente. —Cumprimento"'minha" sogra, "meu" sogro e cunhado.

—Deixa ele falar a música. —Pedri fala tirando minha mão da boca do meu irmão.

—Valeu cunhado. Todo mundo tem um primero namorado, só a bailarina que não tem.

—Eu não conheço essa.

—Ela é brasileira. Vale a pena conhecer.

—Essa música ao mesmo tempo que destrói a minha pessoa, ela enaltece.

—Eu não vi nada demais no que ele falou. —Fernando fala.

—Há quanto tempo vocês estão juntos? —O pai dele pergunta.

—4 meses oficialmente.

—Mas você não estava chorando por um menino a quatro meses?

—Era ele. Pedri partiu meu coração, mas eu fiz ele catar cada caquinho.

—Filho, não foi assim que eu te ensinei a tratar as mulheres. —A mãe dele briga.

—Eu sei, fui um lapso meu.

—Espero que você mime muito essa garota. Para desculpar esse lapso. —O pai dele fala.

—Pode deixar.

—Belo jeito de conhecer meu genro. —Meu pai fala e arranca uma risada do pessoal.

ME LIBERTA | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora