Pingo nos is

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Antes de começarmos, eu quero agradecer a todo mundo que chega aqui todos os dias! Quando comecei a postar aqui pensava que ninguém leria, e estou sendo surpreendida. Muito obrigada 🤍

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Amanda Emboaba

— Eu falei que o time reserva não iria dá conta. — falei me levantando assim que Camarões fez um gol. — Seguraram enquanto deu. Relaxaram e deu nisso.

— Calma, Amanda... ainda dá tempo de o Brasil empatar. — Oscar disse sem tirar os olhos da TV.

— Assim como aquele seu gol contra a Alemanha dava pra reverter o resultado. — falei e revirei os olhos.

— Assunto delicado... — escutei David dizer enquanto eu entrava em casa.

Durante todo o jogo eu só conseguia pensar no que falaria com Gabriel, de que forma poderia explicar o que realmente eu achava que tínhamos sem machucar o coração dele.

Dentro de casa eu lavei uma louça que havia na pia, guardei as mesmas. E por fim, reuni as minhas coisas e quando saí na área externa todos estavam putos da vida com a derrota do Brasil.

— Eu bem que avisei. — falei balançando os ombros. — Bom, vou indo nessa, galera.

— Já vai embora? Não vai ficar pra roda de samba? — David Luiz perguntou e dei uma risada.

— Ih, essa daí não curte muito não. Agora ela tem um gosto mais "refinado". — Oscar disse fazendo aspas no ar então ri mais uma vez.

— Eu ficaria se não tivesse coisas a resolver. — respirei fundo. — Prometo que no próximo jogo eu ficarei aqui com vocês.

— Nós iremos cobrar. — Oscar disse sério estreitando os olhos. — Mas o que vai resolver? Hoje é dia de jogo do Brasil, não tem nada funcionando agora.

— Não falei que vou resolver no comércio. — balancei os ombros. — Relaxa, irmãozinho. Vou resolver do meu apartamento mesmo.

— Quer carona? — David perguntou prontamente, e vi as pessoas se entreolharem.

— Eu vou pedir uber. — ri envergonhada.

— Relaxa, eu te deixo no apartamento. — ele disse se levantando. — Está sem carro por causa de mim.

— Mas não precisa se preocupar, eu...

— Eu insisto. — ele disse se aproximando.

— Hum... — Lud disse me fazendo senti minhas bochechas queimarem. — Eu não sei não, hein...

— Nem eu. — disse Dani.

— Agora quem dirá eu? — mamãe disse e revirei os olhos rindo.

— Tomem cuidado, crianças. E não esqueçam que estou de olho. — Oscar disse.

— Ai, gente... vou indo. Eu amo vocês, e os vejo logo. — mandei um beijo no ar, e logo saí dali sendo seguida por David.

Passamos pela sala onde as crianças assistiam algum videoclipe infantil. Logo fomos para a garagem e entramos no quarto. Os primeiros minutos do caminho foi um silêncio absurdo, eu encarava o caminho pela janela do carro e David se concentrava no trânsito.

eterno • david luiz (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora