Casa

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David Luiz

Sempre que Amanda estava por perto, eu sentia algo bom, e por vezes eu acabava confundindo as coisas e tendo atitudes que pode fazer ela querer se afastar de mim

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Sempre que Amanda estava por perto, eu sentia algo bom, e por vezes eu acabava confundindo as coisas e tendo atitudes que pode fazer ela querer se afastar de mim. Mas, só queria que ela soubesse que eu faço de bom coração, e com cuidado.

Depois de deixei ela em casa não obtive mais notícias dela. Até a roda de samba com Oscar ficou sem graça pois eu estava extremamente preocupado com Amanda, e até acabei por ir deitar mais cedo.

No dia seguinte eu havia acabado de almoçar, e estava apenas deitado olhando para o teto. Até que meu celular começou a tocar em meu lado e eu peguei-o prontamente. Era Amanda.

— David, eu preciso de você aqui... — ela disse assim que eu atendi.

— O que aconteceu? Você está bem? — perguntei preocupado levantando-me da cama.

— Eu só preciso conversar. — escutei ela respirar fundo, e fui até minha mala buscar uma camisa. — Vem aqui, por favor...

— Tudo bem. Eu logo chego, ok?

— Obrigada, David. — ela disse delicadamente, e logo desligou o telefone.

Vesti uma camisa e peguei as chaves do carro. Desci e passei por Oscar e sua família assistindo TV na sala.

— Eu volto depois. — falei e Oscar me olhou desconfiado.

— Avisa, cabelo de miojo. — Oscar disse e eu ri.

— Pode deixar. — sorri e segui caminho.

Fui para o carro e dei a partida. Antes de chegar na casa de Amanda passei por um fast food e comprei nossos lanches favoritos torcendo para o dela ser o mesmo de oito anos atrás.
Assim que cheguei no condomínio, me identifiquei e disseram que Amanda já esperava por mim. Estacionei o carro na área de visitantes, e segui para o prédio dela. Chegando no andar, aperta a campainha de seu apartamento, segundos depois escutei o trinco da porta e logo Mands abriu a mesma.

— Oi! — falei animado mostrando a embalagem do lanche.

— Ah, David... não precisava! — ela falou rindo. — Vem, entra!

— Fiquei até surpreso com a sua ligação. — falei e rimos juntos, assim que entrei no apartamento percebi que ela havia colocado ali na sala o colchão do quarto, algumas almofadas e havia feito pipoca. — O que é isso?

— Eu quis fazer algo fofinho. — ela deu uma pequena risada, mas percebi que Amanda estava triste.

— O que você tem? — perguntei me aproximando dela.

— Gabriel saiu daqui ainda pouco. — ela respirou fundo. — Ele resolveu se afastar...

— Ele estava se apaixonando... — falei e ela assentiu. — Então isso aqui era pra ele?

eterno • david luiz (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora