"Então, era aí onde você estava." - KazuScara

Infelizes Voltas às aulas.

*Ponto de vista de Kunikuzushi.*

Para minha felicidade, as férias de Julho já se passaram, assim, voltando com as aulas, novamente. Apesar que, na minha opinião, esta merda de escola seja igual um inferno, eu estou feliz principalmente porque não vou ficar com a Yae Miko me atrapalhando ao sair.

Questionando quem é Yae Miko, é... ela é tipo uma madrasta, mas não é uma madrasta, porque eu não a considero uma! Aquela mulher me dá aos nervos, parece algum tipo de reencarnação do diabo; não, pior que o diabo.
Eu conheço ela desde pequeno, já que ela é conhecida da minha mãe, há anos...

Então desde cedo, esta mulher visa infernizar todos meus dias. É por isso que, quando chega as férias, ela e minha mãe ficam mais próximas de mim do que nunca, e eu acabo ficando sem o que fazer!
O pior é que a minha mãe nem liga para mim, não como a Yae Miko, porém digo do jeito ruim. Ela não necessariamente precisa ficar tirando sarro de mim todos os dias como a Yae, mas ela sempre está por perto dela. Então eu acho que me sinto um pouco...aprisionado.

E para ser sincero, eu não gosto da Yae Miko, nem um pouco. Ela faz de tudo para me ver mal, e parece que quer me ver ajoelhado na frente dela! Aquela mulher é...tipo uma sádica. Então, não! Eu odeio a Yae Miko, odeio, odeio!
E para não resumir tudo a essa idiota fedida, tem a minha mãe, que eu citei mais acima - Raiden Ei, e tem a minha irmã um pouco mais nova, que por mim nem existia, Raiden Shogun; o pior é que, mesmo que ela seja mais nova, fisicamente ela parece ser bem mais velha que eu e isso me incomoda para caralho.

Enfim, que se foda. Então, só vou tentar acabar com esta porra de dia o quão antes porque eu quero ir logo para a hora da saída da escola, onde eu vou encontrar com uma pequena gangue que eu faço parte, que é os Fatui — no caso, somente pretendo fazer isto se eu acabar por ficar sozinho na hora da saída, que é provavelmente o caso, já que é assim todos os dias. A gangue é até que grande, na verdade, porque tem uns sujeitos mais velhos que eu, mas para compensar, obviamente, tem uns caras da minha idade que eu vou ver logo, logo. Aliás, o melhor de tudo é que essa gangue conspira contra minha mãe, então eu entrei nela só porque...porque sim, eu quero muito ver a minha mãe se dando mal uma hora ou outra.

*História — Continuadamente ao ponto de vista de Kunikuzushi.*

Eu estava por baixo de minhas cobertas ainda, apenas olhando para cima num curto período de tempo. Até que eu escuto uma certa voz...

— " Kuni! Venha aqui~ não me diga que irá faltar logo no primeiro dia desta temporada do Colégio. " - Só podia ser, a tão maldita Yae Miko. Contra minha vontade, eu a respondi num tom elevado: — " 'Tô indo. Eu estou me vestindo. " - Eu aleguei a Yae Miko e ela murmurou alto. — " Uhum. " - Ela resmungou concordando. E aliás, eu ainda nem levantei da cama.

Sem escolhas, tive que levantar, logo fui vestir minhas roupas, deixando o uniforme do Colégio de lado — até porque esse uniforme é horroroso, parece roupa de crente, blusa longa, chapéu, tudo numa cor esverdeada, etc; eu odeio. Sinceramente, não sei que tipo de gosto é este, da minha tia Nahida. E falando sério, eu nem mesmo teria esse uniforme se eu não fosse obrigado a usá-lo tipo, umas 6 vezes por ano. Porque o quanto mais eu não uso uniforme, mais querem enviar multas para minha mãe, e eu gosto disso.

Voltando, eu já havia acabado de me vestir e ao puxar a porta, já dei de cara com uma das piores cenas da minha vida, que eu convivo diariamente: a mesa de café da manhã onde estão Yae Miko, minha mãe e a Shogun. Eu prefiro passar fome do que sentar naquela merda de mesa para comer, e assim eu me mantive. Só ignorei as três ali e fui buscar a minha mochila, já me direcionando para a porta.

— " Não vai comer, Kunikuzushi? " - A voz fria da minha mãe, Raiden Ei, me questionou, foi tão imediato que não pude me conter os calafrios.

— " Não. " - Lhe dei uma resposta rápida e já me retirei daquela radiação tóxica que chamam de casa, batendo a porta e trancando.
Ah, e pela cozinha ser perto da porta, não pude deixar de escutar Yae Miko reclamando de mim e ouvir minha mãe soltando um alto suspiro.