𝗜𝗩.

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𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌

Show das Poderosas pt. 2

   Acordo com  meu celular despertando e com uma dor de cabeça infernal. Maldita seja a ressaca, minha boca estava seca e todo meu corpo parecia que tinha sido destruído e atropelado por dezenas de caminhões. Alcanço a jarra de água que tinha no criado mudo ao lado da cama e bebo tudo.

   Me levanto tonta indo ao banheiro, tomo um banho de água fria pra tentar amenizar a ressaca, escovo os dentes e lavo o rosto.

   E eu jurei que estava só "alegrinha".

   Visto um short de academia e um camisetão branco com estampa de carro, alguns acessórios pra não parecer uma mendiga, e meu Nike. Prendo meu cabelo com uma piranha e tento disfarçar as olheiras e a cara de morta com um pouco de maquiagem, não adiantou muito então coloquei um óculos importado de uma loja super aclamada, vulgo Shein, e desci para comer.

   Não tinha muita gente esse horário, era mais tarde do que eu costumava descer, agora eram 11 horas. 

   Pego três pedaços picados de mamão, três de melão e uma maçã verde, precisava repor tudo que eu perdi ontem com o álcool. Pego um suco de laranja com gelo e me sento para comer.

   Abro meu celular e vejo que a única foto que eu tinha de ontem era uma com os meninos lá em baixo, todos levantando os shots de Vodka. Ontem foi tão bom que nem tempo pra lembrar do celular eu tive, o lado ruim é que não tirei nenhuma foto minha, e ontem eu estava muito gostosa, um desperdício não ter uma foto.

   Depois de comer minhas frutas, pego duas fatias de pão puma integral com queijo prato, presunto e uma xícara de café. 

   Me levanto e levo tudo que havia sujado para o devido lugar e quando ia sair do salão, trombo com Richarlison que parecia meio desnorteado.

- Rich, 'tá bem? - pergunto.

- Além, da ressaca, 'to. - ele ri fraco.

- 'Tamo na mesma. - rio fraco por conta da dor de cabeça.

- Posso conversar com você depois, acho que 'to precisando de uma sessão de terapia. - ele pede coçando a nuca, parecendo sem jeito em me pedir aquilo.

- Claro, depois que você tomar seu café, sobe lá no meu quarto já que não vamos pro CT hoje. - digo gentilmente alisando seu braço para tentar conforta-lo.

- Beleza. - ele sorri fraco.

- Vou indo. - digo e dou um beijo na bochecha do mais alto.

   Volto para o meu quarto correndo para arrumar o ambiente já que tinha largado tudo uma zona. Arrumei tudo, espirrei um perfume meu pra deixar o quarto cheiroso e o mais aconchegante possível para deixar Richarlison mais à vontade possível.

   Quando eu ia trocar de roupa, ouço batidas na minha porta.

- Oi. - ele diz quando abro a porta.

- Entra. - sorrio gentil para ele que parecia meio envergonhado - Fica à vontade.

- Licença. - ele pede entrando.

- Pode sentar ai na minha cama. - digo fechando a porta - Sobre o que quer falar? - pergunta.

- Pode fingir que é minha amiga e não minha psicóloga? - ele pergunta com um sorriso fraco.

- Mas eu sou sua amiga, Rich. - digo sem entender.

- Não, aliás, sim, mas é que sei lá, é estranho, é mais fácil pra mim se eu te enxergar como minha amiga do que como minha psicóloga. - ele explica.

𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌 | antony & richarlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora