𝗫𝗫𝗜𝗩.

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𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌

Já chega dessa altinha espancatória.

Acordo me sentindo rodeada pelos braços fortes de Antony e os bracinhos do Lorenzo, que estava entre nós dois.

- Bom dia, minha princesa. - ouço a voz rouca e baixa de Antony e em seguida ele me dá um selinho.

- Bom dia, meu camisa 11. - sorrio pra ele - Que horas são?

- Seis, mas relaxa, hoje o treino é mais tarde e é tático. - ele diz.

Era extremamenre importante que Antony estivesse 100% atento já que o time reserva seria o titular no jogo de amanhã. E eu não podia estar mais feliz por ele.

- Que horas que começa? - pergunto pensando em ficar aqui hoje.

- Às nove. - ele responde e eu assinto.

- Queria ficar aqui, mas se eu ficar eu sei que não vou pra academia. - resmungo tentando não acordar o pequeno.

- Academia? Vai me matar do coração se ficar mais gostosa. - ele brinca e eu rio.

- Cala a boca. - digo me levantando com cuidado para não acordar o Lorenzo e o deixando no peito de Antony.

Vou até onde minhas coisas estavam e percebo que eu tinha esquecido o mais importante.

- Não acredito. - resmungo irritada e Antony me olha confuso - Esqueci minha blusa! - explico e ele ri.

- Pega uma minha, ué. - ele diz simples fazendo carinho no cabelo do filho e eu o olho meio em dúvida - É sério, pega lá.

- Qualquer uma? - pergunto e ele assinte.

Vou até o closet dele e começo a escolher, tinha que ser uma que combinasse com a minha roupa. A única mais neutra era uma preta escrito "dubliin". Foi essa mesmo.

Vou do closet ao banheiro rapidamente e tomo um banho rápido, faço todas as minhas higienes e ouço o barulho da porta do quarto abrindo.

- Eu acho que a Isa quer terminar comigo. - escuto a voz do Martinelli e meu coração trava, meu Deus e se eu fosse pega aqui?

Visto uma calcinha e a blusa do Antony.

- Por que você acha isso, Gabriel? - a voz de Antony não parecia muito calma.

- Eu sonhei! - ele diz desesperado e eu me seguro pra não rir.

Sem querer eu acabo derrubando meu sabonete líquido.

Puta merda.

- Alice? - Martinelli diz ao abrir a porta do banheiro e dar de cara comigo abaixada.

- Martinelli. - forço um sorriso, meus olhos estavam arregalados.

Logo Antony entra na minha frente, impedindo que Martinelli me visse apenas de calcinha e sua blusa.

- Achei que os boatos eram falsos. - Martinelli semicerra os olhos enquanto eu me levantava e continuava atrás do Antony, que tinha a mão na minha cintura instintivamente e agarrava a camiseta me prendendo atrás dele.

- Não fala pra ninguém. - Antony diz e Martinelli ri fraco.

Eu não tinha onde enfiar a cara, meu Deus.

- Lógico que eu não vou falar pra ninguém, 'tá chapando? - ele debocha - O segredo de vocês 'tá bem guardado comigo.

- Valeu. - Antony suspira.

𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌 | antony & richarlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora