𝗫𝗜𝗩.

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𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌

Então se eu pedir direitinho você aceita? 

   Acordo cedo com o barulho do meu despertador, me levanto meio zonza e vou até o banheiro. Tinha dormido mal essa noite. Nem os filmes cura insônia tinham adiantado. Acho que era meu cérebro me punindo.  

   Sinceramente, eu não via muitos motivos pra estar tão nervosa assim. Não prometi exclusividade pra nenhum dos dois, muito menos pedi, então podemos muito bem nos relacionar com outras pessoas. 

   Depois de tomar um banho gelado para acordar de vez, vou para o closet escolher uma roupa, o calor daqui era meu maior inimigo e dificultava na hora de escolher uma roupa mais social. Depois de um tempo, escolho uma saia midi rosa, um top regata que era conjunto da saia, e para jogar por cima do ombro um blazer verde. Nos pés um salto alto que era praticamente da mesma cor que o blazer. Hoje estava me sentindo muito social, então me vesti assim, sem academia por hoje. Fiz uma maquiagem no estilo clean girl, arrumei meus cabelos, coloquei meus acessórios passei meu perfume, arrumei minha bolsa e desci para tomar café.

   Era mais cedo que o normal, não tinha muita gente no restaurante esse horário. Mandei mensagem pras meninas contando dos acontecimentos de ontem, elas deviam estar dormindo agora então eu tinha um tempinho pra me preparar pras perguntas.

   Assim que um garçom vem até mim, faço meu pedido: suco de laranja natural com gelo, misto quente e uma salada de frutas. A minha sorte é que eles estavam servindo comidas típicas dos países hospedados. Me distraio no meu celular enquanto mexia no Instagram e só percebo alguém do meu lado quando o perfume amadeirado chega as minhas narinas.

- Eu podia ser um assassino, você ia morrer e nem ia perceber. - Dybala diz com uma risada anasalada.

- Ai que susto, capeta. - digo em português e ele me olha como se se esforçasse pra entender o que eu tinha dito, rio fraco com aquilo.

- Bom dia pra você também, minha brasileira favorita. - ele debocha - 'Tá fazendo o que aqui tão cedo? - ele pergunta.

- Tentando não me atrasar pro meu trabalho. - respondo - E você? - pergunto colocando meu celular em cima da mesa.

- Eu acordo cedo por natureza. - ele diz - Bom, na verdade pelo costume. - ele ri.

- Entendi. - rio - Pede alguma coisa, não quero comer sozinha.

- Que jeito fofo de dizer que quer tomar café comigo. - ele debocha chamando um garçom com a mão.

- Você se acha demais, Dybalinha. - debocho dele.

- Dybalinha, gostei. - ele sorri ladino e assim que o garçom chega ele faz seu pedido.

- Ansioso pro jogo de hoje? - pergunto e ele me olha surpreso.

- Que surpresa você saber quando eu vou jogar. - ele diz convencido.

- Lógico, adoro ver meus queridos hermanos perdendo. - digo presunçosa.

- Ah é? - ele pergunta com as sobrancelhas arqueadas - Vou fazer questão de marcar um gol pra você, então. - ele anuncia e eu rio.

- Descansa, garoto! - eu ria dele, ele era impossível.

- Não, não. Você me desafiou. - ele diz - 'Tá com medo de ver a gente ganhando? - ele diz presunçoso.

- Ah claro. - reviro os olhos ainda rindo um pouco - Meu anjo, aqui é Brasil! - bato no peito.

𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌 | antony & richarlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora