𝗫𝗩.

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𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌

Aja naturalmente, ok? 

   Chegamos no hotel cansados. Cada um foi para o próprio quarto à fim de descansar para o jantar que teríamos. 

   As meninas até me chamaram pra passar o dia com elas, mas eu preferi ir tentar dormir o que eu não dormi de noite para estar bem disposta no jantar. 

   Tomei um banho relaxante, vesti meu pijama mais confortável e acessei o Amazon Prime. Eu estava no último episódio da quarta temporada de The Vampire Diaries - pela milésima vez - essa era facilmente minha série favorita, só empatando com B99 e LCSDP. Liguei o ar condicionado no 15, me enrolei nas cobertas e dei play na série. Acabei cochilando com 10 minutos de vídeo, acordei na cena em que Klaus, ou melhor, meu namorado supremo, dizia à Caroline que queria ser seu último amor.

   Aquela cena sempre me pegava desprevenida. Senti meu coração acelerar e as lágrimas quererem sair, mas segurei. Logo a minha cena favorita de "Delena" começou e como uma boa fã, atuava e dublava junto deles.

   Ao fim da cena, como a pessoa desiquilibrada emocionalmente que eu era, comecei a dar gritinhos de alegria, bater palma e tudo. Como se eu já não tivesse visto aquilo milhões de vezes. Minha festa foi interrompida com batidas em minha porta.

   Reviro os olhos, aquilo já estava bastante chato.

- Já vai. - digo pausando a série e pulando da cama.

   Ando até a porta meio zonza e enxergando tudo preto, obrigada pressão baixa.

- Achei que você 'tava morrendo. - é a primeira coisa que Antony diz ao invadir meu quarto.

- Morrendo?

- Mó gritaria aqui. - ele diz se jogando na minha cama.

- Ah, era só eu assistindo minha série. - digo e vejo ele rir fraco - 'Tá fazendo o que aqui, aliás? 'Cê passou o dia todo de cara fechada pra mim, nem me deu bom dia. - reclamo.

- Vim ter nossa conversa séria. - ele diz em tom de brincadeira e eu reviro os olhos enquanto cruzava os braços - 'Tava fazendo o que com o Dybala? - ele pergunta mais sério.

- É sério isso? - pergunto com deboche e ele afirme - Não te devo nenhuma satisfação. - respondo simples.

- Como não? - ele pergunta levemente ofendido - Achei que tinha deixado claro que agora tu é minha. - ele diz me puxando pra perto, agora eu estava entre suas pernas e ele ainda sentado na beira da minha cama.

- Ah pronto! - rio - Antony, eu deixei bem claro que o que a gente vai ter é só sexo casual, eu não te devo satisfação de nada. - digo dando um tapinha em seu ombro.

- E se fosse o contrário? - ele pergunta - Lembro muito bem da sua crisezinha de ciúmes quando a Le chegou. - ele debocha.

- Não existiu crisezinha de ciúmes. - respondo.

- Ata. - ele ri - Não gosto de você com o Dybala. - ele diz sério.

- Bom, que pena, porque eu e ele somos amigos assim como você e eu. - digo.

- Assim como você e eu? - ele pergunta levemente irritado - 'Tá dando pro Argentino? - ele se levanta ficando alguns centímetros mais alto que eu.

- Que? Não! - respondo rindo - E mesmo se eu tivesse, isso não seria da sua conta.

- Não me provoca, Alice. - ele diz apertando minha cintura.

   Não acho que tenha tido o efeito que ele esperava, na verdade só me excitou.

𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌 | antony & richarlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora