𝗩𝗜.

1K 109 40
                                    

𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌

O quão concentrada você 'tá agora? 

   Acordo com a sensação de saudade. Começo a me recordar do meu sonho e sinto meu corpo todo esquentar e minhas bochechas corarem.

   Eu havia sonhado com ontem, só que com muito mais ação. 

   Era como se eu ainda pudesse sentir as mãos fortes de Antony me pressionando contra aquela parede, toda a adrenalina da hipótese de ser pega naquela situação, e a pior parte é que foi tudo um sonho.

   Pior parte? Alice, se controla. Graças a Deus foi só um sonho! Maluca.

   Me levanto rapidamente para jogar uma água no corpo e tentar esfriar minha mente. Ainda eram quatro da manhã - eu não tinha dormido quase nada - nós tínhamos que estar no aeroporto às sete, já que o voo seria às nove. É sempre bom estar adiantada já que eu tenho o talento de sempre me atrasar.

   A água estava gelada, arrepiando cada pelo do meu corpo, e era melhor assim, me distraia de certos pensamentos. 

   Não durou muito já que logo eu estava acostumada com a temperatura, e minha mente já estava a mil novamente. Eu sentia a região entre minhas pernas esquentar cada vez mais, as imagens daquele sonho estavam cada vez mais claras, era como um filme na minha mente, e se antes eu não me lembrava dele completo, agora eu lembrava.

- Mas agora provavelmente seria uma má ideia, certo? - ele diz chegando cada vez mais perto, minha respiração estava cada vez mais ofegante, e ele percebia.

- Sim. - respondo tentando fazer com que minha voz não falhasse.

- Mas que se foda, não tem ninguém aqui. - ele diz grave intercalando seu olhar entre meus olhos e meus lábios, por instinto eu os umedeço com a língua - Ou vai me dizer que não me quer? - ele pergunta fazendo beicinho.

- Antony... - tento escapar mas ele segura meus pulsos em cima da minha cabeça.

- Você não vai fugir de mim, Alice. - ele diz enquanto uma de suas mãos me prendia contra a parede, e a outra explorava cada centímetro do meu corpo - Me diga o que quer, e eu farei acontecer.

- Eu quero... - começo a dizer, mas sou interrompida por sua mão invadindo minha calcinha.

- Sem gaguejar. - ele diz começando a me estimular naquela área.

- Antony... - chamo por ele.

- O que você quer? - ele pergunta novamente, agora intensificando seus movimentos.

- Me fode, porra. - peço e vejo ele sorrir mais cafajeste do que o normal, aquilo podia ser facilmente o motivo de eu gozar.

- Seu pedido é uma ordem. - ele ataca meus lábios e enterra seus dedos fundo em mim, me fazendo gemer abafado por seus beijos.

   Sou despertada do meu transe quando derrubo o pote de shampoo no chão.

   Porra, eu devia estar atrasada agora.

𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐀𝐌𝐀 𝐍𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄𝐌 | antony & richarlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora