Capitulo 52

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Me sento na poltrona que tinha na sacada do apartamento e tento me acalmar, não quero ter ataque de ansiedade

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Me sento na poltrona que tinha na sacada do apartamento e tento me acalmar, não quero ter ataque de ansiedade...

Hoje de manhã a Kiara vai viajar, e não consegui dormir a noite pensando sobre isso, estou com medo dela ir embora e não voltar mais para nós dois...

Ela já prometeu que é só uma viagem e voltaria o mais rápido possível mas estou receoso, não gosto da ideia dela ter que matar essas pessoas perigosas...

E se eles fizerem algo com ela? Não posso perdê-la...

Tantas paranóias insistem em perturbar minha mente e isso tá me deixando mais nervoso, sei que ela é profissional no que faz e que sabe se defender sozinha...

Noah também está triste com essa viagem mas se comoveu um pouco com as palavras da Kiara enquanto ela consolava ele...

Palavras que os meus progenitores sempre diziam para eu durante o tempo que morei com eles vem em minha mente...

"Todos que você amam vai sumir da sua vida, pois você é um mostro, Liam, quando você pensar que essa pessoa vai te amar ela vai te abandonar, é isso que você merece, ficar sozinho pelo mundo"...

Por mais que a Kiara tem dito que eles morreram as vezes as memórias retornam, mesmo que esteja fazendo terapia toda semana ainda sim não consigo esquecer os malditos traumas que eles deixaram em meu corpo e mente...

Sinto minha respiração começar a acelerar o tento puxar o ar com dificuldade, minhas mãos começam a tremer e minha respiração começa a falhar...

- amor o que faz aqui? — ouço a voz sonolenta da Kiara entrando na sacada do apartamento — o que aconteceu? — pergunta preocupada vindo correndo em minha direção ao perceber que não estou bem —

- p-princesa — digo com a voz falha e com dificuldade para respirar —

- ei neném calma-se — ela se ajoelha em minha frente segurando meu rosto entre suas mãos — olhe pra mim amor — pede calma e eu olho em seus olhos escuros sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto — repita tudo que eu fizer, tá bom? — diz baixinho e eu assenti com dificuldade — respira e inspira o ar devagar, repete o mesmo procedimento que eu — ela instrui e tento fazer o mesmo que ela respirando devagar — isso neném, continue fazendo o que estou fazendo...

Sua voz soa carinhosa e calma, tentando me ajudar a todo custo, suas mãos faziam carícia em meu rosto buscando qualquer forma para que eu me acalmasse...

Aos poucos vou conseguindo voltar a respirar normal e ela sorri beijando minha testa, puxo ela pra sentar no meu colo e abraço ela apertado...

- me diz que não teve pesadelo com aqueles monstros dos seus pais? Sabe que eles estão mortos e jamais irei permitir que ninguém machuque você, meu amor — ela diz com um olhar intenso ao me encarar como se quisesse enxergar a minha alma —

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