꒰ 💌 | 𝐓𝐀𝐋𝐕𝐄𝐙 𝐏𝐑𝐎𝐗𝐈𝐌𝐎𝐒 ?! ꒱
┊ᨒ 𝆹𝅥 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐓𝐄 ꔫ 𓂃
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╭ 𓂃𖥔・A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.・ ✹━━━━━━━━ ̨𖥔 ִᥫ᭡ ̨𖥔 ִ━━━━━━━━
Eu estava sentada na calçada de casa, cotovelos em cima do joelho segurando uma pequena garrafa de coca-cola, enquanto esperava Charlotte.
Eu pensava como minha vida poderia tar mudado tão drasticamente, como eu não me reconheço mais.
— Oi! — escuto uma voz doce dizer me fazendo levantar a cabeça e ver Charlotte com um vestido meio rosado e seu cabelo preso por um laço rosa claro.
— Desculpe a demora — ela sorri se sentando ao meu lado.— Sem problemas — digo sem olha-la.
— Você está pensativa! — ela sorri me analisando.
— As vezes eu penso na minha vida — digo olhando o chão.
— Oh! Não, não. Não pense em sua vida! Isso te faz ficar triste! — ela diz fazendo gestos com a mão.
— Eu sempre estou triste — digo bebendo o resto da coca-cola que estava em minha mão.
— Sorria — ela diz derrepente me fazendo olha-la.
— O que? — pergunto sem entender.
— Sorria! — ela diz sorrindo e me olhando com carinho.
Curvo meus lábios em forma de um sorriso vendo ela sorrir ainda mais.
— Veja só! Você fica linda assim — ela comenta.
— Não preciso ser bonita quando já estou no fundo do poço — digo voltando a fitar o chão.
— E se eu te tirar do fundo do poço? — ela pergunta docemente.
— Talvez você não consiga — digo seca
— Se eu não conseguir te tirar do fundo do poço, eu pulo dentro dele e fico ao seu lado conversando — ela diz me olhando e sorrindo.
— Vamos entrar — sorrio de lado me levantando e a ajudando a levantar.
...
— Eu realmente esperava outra coisa — Charlotte implica — Menos um quarto arrumado como esse — ela diz rindo enquanto eu reviro os olhos.
— Bom, vocês assiste séries? — eu a pergunto me jogando na cama enquanto ela se senta.
— Sim! Eu adoro série principalmente de — ela tenta dizer mas eu a interrompo.
— Sem romances — digo e vejo sua cara se transformar em uma carranca.
— Tudo bem, coloca ação — ela diz se deitando ao meu lado.
— Certo — digo caçando uma série de ação enquanto Charlotte se cobria com a coberta, folgada.
Não havia se passado nem 20 minutos da série e Charlotte já havia adormecido encolhida no canto da cama.
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Era Sábado, dia considerados por muitos descanso.
Eu estava entediada em casa, ponho minha bicicleta para fora e começo a pedalar pelas ruas asfaltadas do bairro.
Sentindo o vento gelado bater contra meu rosto, fios de cabelo rebeldes saindo pela touca, tudo parecia em câmera lenta, até eu acordar na real.
— Ai! — exclamo caindo da bicicleta após aparecer magicamente uma pedra no caminho.
— Precisa de ajuda? — escuto uma voz risonha a minha frente.
— Vai ficar rindo mesmo? Não teve graça — digo brava me levantando.
— Foi engraçado ver você cair — Miguel exclama ainda rindo.
— Não enche — digo levantando a bicicleta.
— Olha o tamanho da pedra, você não viu mesmo? — ele pergunta apontando.
— Quando eu olhei ela não estava ai — digo começando a caminhar segurando a bicicleta.
— Espera ai — escuto ele dizer mas eu não paro, o que faz ele correr e ficar do meu lado.
— Podemos tomar um sorvete, o que acha? — Ele pergunta.
— Não, valeu — digo olhando para frente.
— Qual é, não seja tão antipática — ele diz parando o que me faz parar também.
— Eu não sou antipática! — me defendo.
— Para de ser chata e vamos tomar um sorvete — ele diz.
— Tá — digo desviando caminho até a sorveteria mais próxima.
Entramos na sorveteria e eu pedi um de chocolate, meu favorito.
Para ser mais exata, chocolate e flocos.Nos sentamos na mesa e ficamos olhando um para o outro, eu não iria abrir minha boca para falar nada, adoro um desafio.
— ... — eu suspiro forte, onde eu fui me meter.
— Desculpe eu não sou muito bom em puxar assunto — ele diz sem graça.
— É. Eu percebi — digo desviando olhar para a janela, o fim de tarde já estava acabando e a noite estava caindo e mais e mais estrelas surgiam no céu cada vez que piscavámos.
Pagamos nossos sorvetes, Miguel iria se sentar novamente na mesa porém eu o puxo pelo braço até o outro lado da rua, onde havia uma pequena praça ali.
Soltei seu braço e me sentei no banco encarando o céu, percebi que ele ficou desconfortável com o silêncio.
— Mesmo que a astronomia diga ao contrário, minha mãe sempre dizia que quando alguém morria viraria uma estrela — digo ainda com os olhos no céu.
— Eu também acredito nisso — ele diz rindo para o nada
— Eu não — digo simples colherando o sorvete.
— Isso te faria se sentir melhor — Miguel solta me fazendo olhar para ele.
— Como?... — pergunto curiosa e ele aponta para o céu.
— Pense em uma pessoa importante pra você que se foi. Agora olha pro céu e procure a estrela mais bonita e maior de todas elas — ele diz apontando.
— Agora eu imagino que é a pessoa?... — eu pergunto já sacando a dele e ele solta um riso nasal.
— É. — ele diz simples
Volto minha atenção ao céu, procurando a estrela que mais me chamou atenção até achar uma.
Ela era pequena não era grande, porém ela piscava e era a mais brilhante, pelo menos para mim.— Veja só, você está tentando — ele diz sorrindo de lado enquanto eu curvo meus lábios numa forma de sorriso e assinto.
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𝐓𝐀𝐋𝐕𝐄𝐙 𝐏𝐑𝐎𝐗𝐈𝐌𝐎𝐒 ?!━ Miguel Cazarez Mora
Roman d'amour・𝐔𝐌𝐀 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐀 que viu a mãe morrer por conta de um assalto foi colocada por seu pai em um internato de freiras e lá ficou durante 3 longos anos de sua vida. ・ 𝐄𝐋𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐆𝐔𝐄 dar um jeito de sair de lá, mas será que Esther será a mesm...