𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 ━━ 𝟏𝟔.𝟎

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꒰ 💌 | 𝐓𝐀𝐋𝐕𝐄𝐙 𝐏𝐑𝐎𝐗𝐈𝐌𝐎𝐒 ?! ꒱┊ᨒ 𝆹𝅥 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐈𝐒  ꔫ 𓂃▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬╭ 𓂃𖥔・Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la

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꒰ 💌 | 𝐓𝐀𝐋𝐕𝐄𝐙 𝐏𝐑𝐎𝐗𝐈𝐌𝐎𝐒 ?! ꒱
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╭ 𓂃𖥔・Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la.・ ✹

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Após alguns minutos de um silêncio que eu nem havia percebido Miguel diz algo.

— Tá tudo bem? — ele pergunta ainda me abraçando então eu finalmente saio do transe que eu estava e me solto dele o deixando com uma expressão confusa e com pena.

— Não me olha assim — digo virando meu rosto e abraçando meus joelhos.

— Assim como? — ele pergunta sem tirar os olhos de mim.

— Com pena. Eu odeio isso — digo por fim me levantando e indo até o banheiro do local ver como eu estava.

Bochechas, nariz e lábios mais avermelhados que o normal, merda.

Passo uma água em meu rosto e respiro fundo ainda me encarando no espelho, e finalmente saio do banheiro sentindo o barulho invadir meus ouvidos.

De longe vejo alguns adolescentes, os mesmos da mesa em uma barraca de drinks.

Me aproximo da barraca e vejo Lucca ali sorrindo igual idiota para o nada.

— Você não deveria beber isso — digo vendo o drink com álcool na mão do garoto que ainda sorria.

— Você deveria curtir — ele diz se afastando e eu vejo April se aproximar.

— Sabe Esther — ela diz reprimindo a cara de nojo — Eu te perdoo por tudo, acho que poderíamos ser boas amigas — ela diz forçando um sorriso e eu logo vejo Miguel se aproximar e se sentar em um banco que tinha ali.

— Amigas? — pergunto confusa e com certo sarcasmo.

— Sim, amigas. Bem, seu pai é de alta classe e o meu também — ela diz sorrindo de lado enquanto eu a olho horrorizada.
— Se eu quiser eu até te emprest- — ela tenta dizer porém eu a interrompo.

— A única coisa que eu quero de você é distância — digo me afastando e logo vejo Miguel se aproximar.

— Esther, foi mal eu.. — ele para por um instante.

— Tudo bem, eu só não gosto de receber esse tipo de olhar. Me faz me sentir inferior — digo após pegar um copo de refrigerante de uma bandeja.

— Hum — ele murmura colocando suas mãos dentro do bolso da calça.

Agora eu vim perceber, ele usava uma calça jeans preta, blusa social branca e seu cabelo estava preso em um coque.

— Algum problema? — ele pergunta ao me ver o analisar.

— Não. Nenhum — digo dando um gole no copo de guaraná na minha mão.

— Oiiii! — escuto uma voz extremamente chapada atrás de mim, me fazendo virar alarmada.
— Você quer dançar? — Lucca me pergunta segurando outro drink cheio dessa vez.

— Você não deveria beber — Miguel diz

— Foi a mesma coisa que essa ruivinha furacão disse pra mim — ele ri enquanto eu e Miguel mantinhamos nossa expressão de sérios.
— Qual é, como está o humor de vocês?! — ele pergunta rodando e rindo.

— Lucca, você pode parar — pergunto já ficando assustada, então é isso que o álcool causa na mente?

— Parar com o que? — ele diz parando de rodar e se aproximando em passos lentos até mim.

— Parar. Só. Parar — digo pausadamente me afastando.

— Vem — Lucca diz pegando meu braço e me puxando para perto, porém Miguel é mais rápido e me puxa pela cintura pela força nós fazendo cair.

Abro os olhos vendo que estou literalmente por cima de Miguel mas viro meu rosto após ouvir um alto barulho.

Lucca havia esbarrado por cima de uma das garçonete e a bandeja havia caído por cima dele e algumas taças no chão, fazendo com que o vidro se espalhasse.

— Lucca! — escuto uma voz feminina gritar me fazendo levantar de cima do Miguel rápidamente e estender a mão para o mesmo.

— Obrigada — digo envergonhada por ele ter me puxado a tempo e ele dá um sorriso pegando minha mão.

— Que gelada — ele murmura me fazendo soltar um riso

— O que aconteceu aqui? — escuto meu pai bravíssimo dizer após ver Lucca com a cara com alguns respingos de sangue.

— Ele bebeu demais e queria puxar a Esther, então eu só a puxei e ele esbarrou na moça com a bandeja — Miguel tenta explicar e eu vejo a mulher chorar enquanto segurava o garoto como se ele tivesse morrido, mas ele estava apenas desacordado.

— Está tudo bem, Esther? — escuto meu pai perguntar e eu assinto com a cabeça e logo sinto um líquido quente descer pelo meu joelho.

— Venha, deixe-me ver isso — escuto um moço com jaleco branco me sentar na cadeira e passar algum tipo de álcool e logo por um band-aid por cima.

— Obrigado — murmuro vendo o band-aid.

— Me sinto novo! — escuto Lucca exclamar ali sentado em outra cadeira mas com um corte em sua bochecha. Reviro os olhos com a exclamação do garoto e logo vejo Miguel sentado em uma barraca conversando com uma garota de cabelos pretos.

Logo escuto a música mudar e atenção ser voltada palco de desfile, logo várias mulheres começam a desfilar sobre o mesmo todas com um estilo de roupa diferente, seja em cores ou modelos e tipos de recortes.

— Esther! Esse é o Sr. Jenry Haviton — meu pai diz se aproximando com um homem de aparecia jovem, ele tinha cabelos pretos e meio ondulados e olhos azuis oceano. Ele era tão bonito que chegava a ser feio.

— Prazer, Sr. Haviton — digo forçando um sorriso e apertando a mão dele.

Logo um arrepio de espalha pelo meu corpo me fazendo soltar a mão dele bruscamente e logo meu pai me olha de cara feia.

— É um prazer conhece-la. Seu pai fala muito de você — Jenry comenta.

— Espero que só bem — digo tentando ignorar o aviso do meu corpo para sair de perto desse homem.

— Bem, Esther. Só bem — meu pai ri e sai com Haviton para qualquer lado

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𝐓𝐀𝐋𝐕𝐄𝐙 𝐏𝐑𝐎𝐗𝐈𝐌𝐎𝐒 ?!━ Miguel Cazarez MoraOnde histórias criam vida. Descubra agora