* Sam
Acordei em uma cama de hospital e eu não fazia ideia do que havia acontecido.
Médicos entravam e saíam com medicação e para piorar me proibiram de usar o telefone.
Tentei perguntar para algumas enfermeiras o que aconteceu, mas eu era ignorada. Tentei sair algumas vezes e gritei, mas logo era sedada de novo.
Me mantive parada tentando lembrar o que aconteceu, mas apenas lembrava de ter tido dor de cabeça e ido na farmácia.
Quem tinha me trazido?
Peguei o controle da tv e brinquei entre os canais, eu estava no tédio e presa, tudo que eu tinha ao meu alcance era um copo de água e uma tv que só rodava noticiários.
“Nem para ter um desenho nessa porcaria...”
Suspirei pela milésima vez antes do médico que me sedava entrar.
— Lady Sam, como vai? - disse sem olhar em meus olhos.
— Se importa com os prisioneiros? Que fofo.
Cruzei os braços e observei ele suspirar, finalmente me olhando.
— Estou apenas cuidado do seu bem estar senhora... vim avisar que sua acompanhante voltou e vai passar a noite aqui com você. Terá que ficar para fazer alguns exames a mais.
Antes de eu o indagar ele saiu. De novo sozinha naquele quarto.
“ Acompanhante? Que não tenham ligado para Tee... não conseguiria a encarar ainda”
Fechei os olhos cruzando os dedos e pedindo baixinho para que algum ser divino fosse bom para mim e para minha não surpresa...ele realmente não gostava de mim.
— O que tá fazendo?
Mon entrou pela porta e me encarou com indiferença...de novo isso.
De tantas pessoas por que ela?! Que seja um pesadelo, eu aceito a Tee.
— Nada. - respondo simplesmente sem a olhar - O que está fazendo aqui?
— Te acompanhando.
Simples assim, jura?!
— Por que?
— Por que sim.
— Não responde minha pergunta isso.
Nos encaramos em uma luta de quem seria a vencedora, Mon apenas respirou fundo e pareceu ter desistido.
— Você caiu em cima de mim e te trouxe pro hospital, as meninas não atendem o telefone então tive que ficar.
ah... então ela foi o corpo macio...
Me mantive em silêncio.
Eu deveria agradecer? Não é como se ela tivesse feito isso por mim...
“ pare de ser infantil! -Tee ”
Droga...okay só dessa vez.
— Obrigada...
Eu disse em voz baixa e Mon pareceu surpresa por alguns segundos mas logo fechou a cara de novo.
— Vou dormi.
Ela se acomodou no sofá e se manteve em silêncio.
Eu a olhava ainda e me perguntava o porque de termos chegado a esse ponto...era realmente minha culpa isso?
— Mon... - chamo baixinho e não recebo respostas - Mon.
Ainda nada...droga...
— Mon. Mon. Mon. Mon!
— O que você quer Sam!
— Você me odeia?... - tive medo da resposta - seja sincera...
Mon não me respondeu e por alguns segundos achei que ela tivesse voltado a dormi, eu estava desistindo de perguntar quando ela finalmente me olha do sofá.
— Não Sam... Não te odeio. - ela pareceu pensativa por alguns segundos até suspirar e me dar as costas de novo - Boa noite Sam.
Ela não me odeia... um sorriso me soltou nos lábios e parecia que eu conseguia finalmente podia respirar direito.
— Boa noite Mon...
Ainda havia chances...eu teria que reconquistar ela, mas eu deveria ir com calma...
Fechei meus olhos e sabia que por mais simples que fosse aquilo e por tão pouco que parecesse, aquilo era algo gigante... agora iria depender de mim...
Nessa noite eu consegui relaxar apesar de estar em um hospital. Depois de tanto tempo eu finalmente sabia que teria um bom sonho e meu mau humor não estava tão grande...
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*sonho de SamEstavamos juntas e Mon sorria animada para a praia. Ela usava um vestido branco leve e um chapéu rosa, seus pés brincavam com a areia e ela tinha toda minha atenção.
— Você ta me deixando sem graça...
— Por que? - digo tirando um fio de cabelo que teimava em cair nos seus olhos - não posso te admirar?
Seu sorriso era leve e seus olhos brilhavam, eu percebia a admiração que ela tinha por mim... talvez não só isso.
— Você me olha de um jeito... parece até que está apaixonada....
Seu sorriso era sem graça e me deixou ainda mais admirada com sua fofura.
— Talvez eu esteja...
— Talvez eu também.
...
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Coisas do destino
FanficSam e Mon tiveram momentos bons é inegável isso, mas após muitas discussões por suas diferenças decidem dar um tempo. O destino seria capaz de uni-las novamente? Seriam oficialmente um casal agora? Em hiato