POV JOY
Horas depois
A casa já está do jeito que eu gosto, musica boa, risadas no jardim bebida e comida.
Mai, até está dançando e cantando... Gosto de vê-la assim. Espero que no final dessa noite ela possa ficar mais feliz ainda.
Apesar do infeliz contratempo.
Maldita hora que falei que seria em minha casa, quem apareceu tocando a campainha acompanhado de dois espumantes e seu ego enorme? Enrico.
Eu, de verdade queria ter a metade da cara de pau desse cara, que homem sem noção.
E todo mundo aqui sabe que era pra ele não vir... A Maite toda hora fica fugindo dele. E eu estou adorando que os próprios músicos da banda estão ajudando-a.
Ele se levanta para tirar ela para dançar, um deles vai e a puxa para dançar primeiro.
E ele não se toca que é para ele ir, tínhamos duas opções, não festejar e aos poucos todo mundo ir embora ou ignora-lo e ficar, até porque por mais que ele esteja aqui para "conquistar" a Mai, é capaz dela ir embora e ele ficar me alugando a paciência.
Na verdade, só uma pessoa pode salvar a Mai... Não só do insuportável do Enrico, mas também dessa versão insuportável dela mesma, tão triste... Sem brilho. Fora o mau humor.
Escutei a campainha tocar, Mai me olhou.
- Sua prima?
- Sim, vou recebe-la, ajeita-la em um quarto e volto com ela.
- Tá bom vai lá.
POV OLIVIA
Cidade do México, de frente para a casa da Joy... Foram sete dias intensos desde que consegui voltar a ficar de pé e a andar.
Não consigo correr ainda, nem ando de um modo normal... As vezes a perna fica bamba como agora, mas a bengala já me ajuda a ter mais confiança.Não combinei nada com aJoy, além do obvio de pedir para ela não falar para a Maite que eu estariavindo falar com ela.
Será que é a Mai que vai abrir a porta? Meu Deus, eu estou me tremendo.
A porta se abriu e a Joy apareceu e fechou a porta logo em seguida.
- MEU DEUS VOCÊ ESTÁ DE PÉ! – Ela veio na minha direção pulando. – Ai meu Deus,eu preciso falar baixo.
- Oi. – Abracei-a.
- Oi... Meu Deus, a Mai vai cair para trás!
- Ela desconfiou de algo?
- Não, eu falei para ela que era uma prima minha.
- Ah sim.
-Sua mala é só a mochila?
- Sim, eu não posso faltar na recuperação... Ainda mais agora que tive uma melhorasignificativa, consegui só três dias.
- Ah ótimo, é o tempo que ela tem, depois é reta final de gravação de novela ea coitada não terá folga. Venha.
- Tá. – Tentei acompanha-la, mas ela andava depressa demais para mim. – Joy,pode me ajudar a te acompanhar... não ando tão bem ainda.
- Claro. – Ela sorriu. – Venha, vocês precisam de privacidade para conversar,meu escritório é o melhor lugar... Acho que subir escadas não é uma boa agora.
- É, de fato eu tenho evitado.
- Ótimo, meu escritório é grande, no fundos aqui... E ninguém entrará.
- Casa linda.
- Obrigada... Está nervosa?
- Sim, é uma conversa importante.
- Sim é...
- Você acha que ela vai me tratar como? Quando me ver?
- Acho que ela vai ficar paradona, ela de fato não acha que você um dia viráatrás dela... É obvio que ela vai ficar feliz de te ver, talvez te abrace outalvez ela continue sendo a Mai mau humorada.
- Meu Deus, mas ok, eu acho que eu fiz por merecer a ira dela, eu só quero queela escute.
- Ela também precisa falar... Vocês duas são cabeça dura.
- É. – Sorri. Ela foi saindo. – Vai chamar ela?
- Vou. – Ela fechou a porta e abriu segundos depois. – Antes que aconteça outromal entendido....Tem um cara aqui, Enrico, ele não foi convidado por ninguémpara estar aqui. Ele é filho do dono da gravadora, é egocêntrico, narcisista, echato pra caralho. E ele veio, mesmo sem ninguém chamar porque ele está afim daMai.
- Devo me preocupar com ele? Tipo, ela gosta dele?
- Ela o detesta! – Joy falou com desprezo e eu gargalhei. – Ela só é educada,mas ela já falou e deu sinais que ela não quer ele, mas ele insiste. Enfim, porfavor, não estrague tudo por um babaca, ok?
- Ok
- Olivia...
- Oi
- Só mais duas coisas, me prometa que se for entrar na vida dela, vai ser praficar... Ela precisa e ela quer você.
- Eu também preciso e quero ela, eu prometo. E a segunda coisa?
- Boa sorte.
Joy fechou a porta, pensei em sentar para esperar... mas queria que ela mevisse de pé. E depois levantar é tão complicado. Decidi me escorar na mesa, masficar de pé... Agora é esperar.
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Roma
FanfictionDizem que todos os caminhos Nos levam para o mesmo destino, nos levam a Roma. (ouça: Roma - Maite Perroni)