Jungkook passou a tarde dentro de seu escritório amontoado por papéis e cálculos. Eu já estava ciente de que ele terminaria tarde, estaria cansado e com dores nos ombros. O fato era que, meu marido era um homem de guerra, e não um homem que passa os dias na frente de papéis, sempre que isso acontecia, Jungkook ficava irritado e impaciente.
Enquanto ele se ocupava em seu escritório, procurei me divertir de alguma maneira, e Cine seria minha principal atração, se não fosse pelas chuvas de primavera que assolavam a região naquele dia. Portanto, tive que me aventurar na cozinha com Nana me ensinando a fazer bolo de amêndoa, os favoritos de Jungkook. Seokjin havia vindo para me ensinar a tocar piano, e minha tarde foi tediosa ao que repetia várias vezes as notas para ele. Ele era um professor duro e exigente, porém no fim, eu havia aprendido Brilha Brilha Estrelinha.
Quando finalmente Jungkook saiu do escritório, na hora do jantar, seu rosto estava visivelmente cansado, como se seus poros gritassem um "chega". Ele praticamente caiu na cama e eu ri, sentando na ponta da mesma.
— Jungkook, você precisa tomar um banho. — O balancei.
— Por que você me chama desta forma? — Seus lábios se mexeram, mas ele não abriu os olhos.
— Que forma?
— De Jungkook.
— Porque é o seu nome. Eu deveria chamar-lhe de Jeon? — Perguntei preocupado.
— Não, me dê um apelido carinhoso. — Jungkook abriu os olhos e eu senti as bochechas quentes.
— Guk. — Sussurrei envergonhado, fazendo meu marido sorrir.
— Gostei. — Ele segurou em minha mão. — Me chame mais assim.
Jungkook e eu havíamos desenvolvido um hábito, acho que desde o nosso primeiro dia de casados tomávamos pelo menos um banho juntos durante o dia. Foi uma boa estratégia para me fazer sentir mais confortável em sua presença, afinal não havia uma parte do seu corpo que eu não havia visto, enquanto ele era da mesma maneira comigo.
Jungkook mantinha as mãos em minhas costas, as ensaboando, porém eu estava começando a achar que ele estava demorando demais ali, e quando suas mãos deram lugar a esponja o meu corpo formigou pela a sensação de ter a sua mão segurando firme em todo o meu corpo. Elas vieram para frente tocando meus mamilos, deslizando pela minha barriga e o meu corpo correspondeu aos seus toques rapidamente. Aquilo já havia deixado de ser um banho há muito tempo, senti o ar sumir completamente quando ele segurou o alto da minha coxa, a conduzindo para que a minha perna ficasse apoiada na borda da banheira, Jungkook fazia isso tão devagar que era quase impossível notar para onde as coisas estavam indo. Era um banho diferente, quase como se a luxúria vinda dele pudesse se tornar palpável a medida que os seus lábios me tocavam livremente. Eu era facilmente maleável em suas mãos, principalmente quando seus lábios tocavam a minha nuca, isso me fazia derreter entre os seus dedos.
Não era necessário fazer muitas coisas comigo, me sentia incrivelmente comovido quando Jungkook segurava o meu rosto entre o beijo e deixava um carinho na minha nuca tão precário, abalava todas as minhas estruturas. Eu estava perdido porque sempre que ele fazia isso, eu passava horas deitado na cama, suspirando ao lembrar desse toque desinibido, e aquilo fazia meu coração acelerar e as minhas bochechas corarem.
Era como se o meu corpo já pertencesse a ele, pois a cada toque seu, eu já estava completamente a mercê do que ele quisesse fazer comigo, eu sabia que faria qualquer coisa que ele me pedisse, porque quando ele me olhava daquela maneira era quase impossível lhe dizer não. Seus dedos escorregaram para dentro de mim, me fazendo arquear as costas quase em desespero pela a sensação que eles me faziam sentir. Seus dentes rasparam na minha nuca, e eu agarrei seu braço movimentando meus quadris, estava bom, e eu queria mais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dote
FanfictionA família Kim aceitou o dote oferecido pelo misterioso filho da família Jeon, o rapaz desejava Kim Taehyung e mesmo ele tendo irmãs para ficarem comprometidas em seu lugar, Jungkook havia o escolhido.