Vinte e Um

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O panfleto que Alya Césaire havia escrito anonimamente foi logo publicado e atingiu suas metas iniciais.

Desde que Lila havia se desmascarado para Adrien e todos que a ouviram, Marinette surgiu com a ideia de espalhar a mais pura verdade: Havia sido Lila Rossi quem publicou os panfletos.

Ela não queria mentir, mas que apenas tornassem Lila a vilã e "puxassem sardinha" para sua família, afim de que fossem perdoados pela sociedade.

Para isso, ela deu regras específicas para sua amiga através de cartas extremamente confidenciais de como aquele novo panfleto deveria ser escrito.

E não, Alya não desmentiria os fatos reais. Bridgette estava sim grávida e dizer que ela não estava poderia levar o plano de "dizer a verdade" para baixo. Da mesma forma que Marinette havia beijado Adrien no labirinto e dizer que não era mais uma mentira.

A única coisa que mudaria seria que eles se tornariam as vítimas, que sofreram uma calúnia como qualquer outra família da alta sociedade poderia ter sofrido.

Quem sabe dessa forma, o povo de Paris não se revoltava com a família real e esquecia toda a polêmica envolvendo os Dupain-Cheng.

Quatro semanas se passaram até que Marinette tivesse informado Alya do plano, ela escrevesse um rascunho, o enviasse para a amiga em Genevieve para ver se ela aprovaria, para, por fim, escrever a cópia original e enviá-la anonimamente para o jornal.

Essas quatro semanas haviam sido muito movimentadas para Adrien e Marinette, que, além de estarem aproveitando a vida de recém-casados da melhor maneira possível, também estavam organizando o evento da posse de Adrien, que aconteceria no final de setembro, e resolvendo os últimos detalhes para uma viagem que fariam à Paris.

Bridgette havia respondido a carta de Marinette e as duas entraram em consenso. Se entenderam, para o alívio de Félix e Adrien, e já planejaram retornar para Paris para se acertarem com seus pais e com o resto dos parisienses que largaram para trás. Dessa vez não fugiriam de seus problemas.

Adrien não poderia estar mais feliz.

Ele estava casado com a garota que amava.

Ele se via livre das garras da família real e até mesmo de seu pai.

As coisas pareciam estar entrando no eixo.

E quem sabe, logo ele teria um filho?!

De fato, ele e Marinette estavam tentando bastante conceder um herdeiro para Genevieve, mas era ainda cedo demais para descobrirem se estavam bem-sucedidos ou se precisariam de mais tempo.

Aquele, apesar de não parecer, era um sonho praticamente inalcançável para Adrien: ter uma família grande e feliz. Ele tinha certeza que Marinette era a pessoa certa para si, a pessoa com quem ele se orgulharia por ser mãe de seus filhos. Pensar que talvez ela já estivesse carregando um bebê, ou pensar que estavam tornando aquilo um futuro próximo era chocante para ele. Chocante porque há dois meses atrás ele não tinha nem, sequer, conhecido a mulher de seus sonhos e muito menos cogitado que isso estaria acontecendo consigo. Daqui um ano talvez ele já fosse pai.

Por isso, ele ficava ansioso de vez em quando. Pensar se esse era o momento certo, se não estavam apressando as coisas, ou caso marinette não quisesse aquilo e estivesse se vendo forçada a dá-lo uma criança. Aquilo o afobava.

- Estamos fazendo a coisa certa? - Adrien perguntou a Marinette.

Já era de madrugada. No dia seguinte, ele e seu pai iriam ao cartório da cidade assinar a posse de bens. Esse era o evento que o oficializaria como duque de Genevieve, apesar de que Adrien já tinha esse título concedido à ele há tempos. A festa no qual ele assumiria o cargo, contanto, seria apenas em três semanas.

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