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Rio de janeiro, Brasil



-ESTAVAMOS TODOS NO AEROPORTO, só esperando o nosso vôo ser anunciado, iríamos sentar com a mesma pessoa que viemos pra cá.

-eu e Pedri não tínhamos trocado se quer uma palavra, eu estava magoada, porque não tive culpa, oque deve ter acontecido é os meninos encheram o saco dele com a tradução da música e ele ficou bravo.

-nosso vôo foi anunciado, pego minhas malas e fomos despachar as malas, fico só com a mochila nas costas, usava uma calça de moletom e um cropped de manga cumprida, nos pés usava um all star preto de cano longo, meu cabelo estava amarrado num rabo de cavalo.

-entramos no avião, me sentei no meu lugar que era novamente ao lado da janela, guardo a mochila e deixo a porta da cabine aperta já que Pedri ainda não tinha entrado, ele ficou de cu doce o dia todo, agora quem vai ficar de cu doce vai ser eu

-coloquei um fone e coloquei um filme da Disney pra ver, deitei todo meu banco me cobrindo com a mantinha e ajeitando o travesseiro em minhas costas

-Pedri entra na cabine, ele me olha e depois fecha a porta da cabine sentando do meu lado, ignoro totalmente a presença dele.

-um tempo depois o aviao já tinha decolado, o filme havia acabado, comecei a ficar cansada, desligo a tv, tiro o fone e guardo, Pedri tenta falar comigo mas logo me viro me cobrindo  com a coberta e fechando meus olhos.

🩰

-

Horas depois, acordo, já se passaram 6 horas de viajem, eram 7:30 da manhã, o horário que eles servem o café da manhã

- A aeromoça passa em nossa cabine, ela entrega o café da manhã, pra mim e depois pra Pedri, ela passa a mão em cima da mão de Pedri deixando um bilhete que aposto ser o número dela.

-engulo seco de raiva, começo a comer meu café da manhã calada.

-ele abre o papel, dou uma olhada

"(55) 61 882936214 (número fictício eu acho KKK)

Esse é meu número, me liga, te achei muito lindo, sua namoradinha não precisa saber

-Eliane"

-finjo que não vi nada, o mesmo suspira e joga o papel no lixo, confesso que me sinto satisfeita por isso, é o mínimo que ele tem que fazer.

-termino de comer o café da manhã, a mesma aeromoça volta, pego o papel do lixo, e falo

Terminei de comer

-olho pro papel

Eliane, da em cima do meu macho de novo pra ver se eu não faço você engolir esse papel

-ela se assusta, sorrio simpática pra ela entregando a bandeja enquanto via Pedri segurar uma risada

E você cala a boca

-Frenkie ouviu tudo

Ihhhh vai dormir no sofaaaaaa

-olho pra janela

Isso aí Lina quebra a cara dela!!

-Raphinha fala, solto uma risada nasal e coloco meus fones ouvindo minha música favorita do momento, "Sin senal".

-um tempo depois, voltamos pra Barcelona, entro no carro depois de colocar minha mala no banco de trás

Amor..

-Pedri tenta falar comigo, não falo nada, ele suspira e dirige até o nosso condomínio, entro no elevador olhando pra qualquer canto menos a cara desse sujeito.

-assim que chegamos em nosso andar vou em direção do meu apartamento, Pedri pega em meu pulso

Lina, não faz assim...

-o olho

Não faz assim? Você me ignorou por um dia todo por uma ciumeira sem noção, você me magoou agora não quero falar com você.

-falo e entro em meu apartamento, levo as malas até o quarto, vou direto tomar um banho, odeio cheiro de viajem.

-apos o banho, coloco uma roupa quentinha, em Barcelona estava bem frio, fazia 4° graus

-estava chovendo muito, odeio tempestade tenho medo de raios, mas por sorte não tem nenhum ainda, só chuva forte.

-coloco alguma coisa pra assistir.

-já se passavam das 21:30, estava chovendo horrores, e o pior, estava trovejando, que saco, odeio isso.

-pego o edredom e me enrolo nele enquanto tentava me destruir ouvindo música.

-ouço um barulho alto de relâmpago, acabo solando um grito, o fone não abafava o som.

Que merda AAAAAH

-grito de novo com medo, sinto meu celular vibrando, pego ele e vejo o nome de Pedro estampado nele, atendo sua ligação

Merlina?? Aconteceu alguma coisa? Estou ouvindo seus gritos aqui do meu apartamento

-ele parecia preocupado

É.....os relâmpagos..

-ele desliga o celular, não entendo, só fico debaixo do edredom, de olhos fechados, odeio tempestade desde mais nova, enquanto estava brincando com uma amiga minha na rua, caia uma tempestade, eu não estava ligando muito, até cair um relâmpago perto, me assustei e quando percebi o relâmpago atingiu essa minha amiga, ela acabou falecendo, e os pais dela ainda me culpam pela sua morte.

-ouço batidas na porta.

Tá aberta

-grito da sala, suspiro tampando meus ouvidos, sinto alguém me abraçar, reconheço o perfume na hora, era Pedri

Você tá bem?

-odeio quando me perguntam isso, porque sempre que perguntam desabo em choro, e hoje não foi diferente

-o mesmo me abraça forte me fazendo carinho e fala

Vem, você vai passar a noite lá em casa hoje, tudo bem?

-concordo, ele me pega no colo, cruzo minha perna em sua cintura com meu celular na mão, saímos do meu apartamento, tranco a porta e fomos até o dele, quando entro sinto um cheiro agradável de café.

-assim que entramos, Pedri se senta comigo no sofá, ele pega o edredom e me cobre, se deita do comigo deitada em seu colo, deito minha cabeça em seu peito ficando em silêncio

Lina, desculpe por mais cedo, estou agindo feito um babaca, tanto com aquele Victor que pediu uma foto sua, quanto pela música na balada, desculpa mesmo tá? Não tenho desculpas pra me defender, ou jogar a culpa em outra pessoa, mas eu não aguento ficar muito tempo sem conversar com você, sem te abraçar, sem te beijar, sem olhar pra você.

- o olho e sorrio concordando, não estava num momento bom pra pensar no que falar, dou um Celinho no mesmo e deito minha cabeça em seu ombro, fecho meus olhos me acalmando mais um pouco.

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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐁𝐘 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘- 𝐏𝐄𝐃𝐑𝐈 𝐆𝐎𝐍𝐙𝐀𝐋𝐄𝐙 𝐋𝐎𝐏𝐄𝐙Onde histórias criam vida. Descubra agora