The only virgin Jjk+Pjm

[09]

Eu estava muito surpreso. Depois do meu amigo ter me contado tudo o que tinha acontecido na cafeteria, eu não soube muito bem como aconselha-lo. Apenas disse para ele seguir seus instintos e ver no que dava.

Yoongi tinha dado um furo com ele, mas eles não tinham nada sério, então não achei que fosse um motivo tão plausível para repudiar o alfa por toda vida. A princípio, meu amigo e ele queriam um relacionamento com Hoseok e, acho que mereciam uma chance.

Depois de ficar quase uma hora em ligação com o meu amigo, fui para a cozinha fazer um jantar maravilhoso para o meu alfa e a minha filha.

Jungkook tinha me deixado conversando a sós com o meu amigo, assim que ligaram para ele da empresa, dizendo que precisariam fazer uma reunião urgente.

– Ji?! - Bina veio correndo até mim, abraçando uma das minhas pernas. - Você pode me dar um banhozinho? - Olhou para cima, mirando em meus olhos, fazendo aquele beicinho pidão.

– Oras, o que deu em você? - Acariciei o topo da sua cabeça, sorrindo. Ela estendeu os bracinhos para cima, incitando para que eu a pegasse no colo.

– Eu só queria ficar um pouquinho com você antes do jantar. - Falou, assim que se aconchegou em meu colo. - Na verdade, eu queria te perguntar uma coisa...

– Que é...?

– Eu já considero você como meu papai, mas... Você também me considera como  sua filha? - Ela me olhou com os mirantes brilhando, esperançosa.

– Mas é claro que sim, minha flor! - Dei um cheiro em sua bochecha, a fazendo dar uma risada mais que gostosa. – Agora vamos lá que, eu vou te dar um banho bem quentinho... - A levei para o banheiro, abraçando seu corpinho. Enchi a banheira e coloquei Bina para brincar nela.

– O que você acha desse patinho, papai? - Mostrou-me um patinho de borracha roxo, enquanto eu colocava shampoo em minhas mãos para esfregar seu cabelo. - Quack, quack, esfrega, esfrega! - Bateu o patinho na água, espirrando algumas gotas em mim.

– Eu acho ele lindo. Mas gosto ainda mais dessa patinha aqui. - Passei sabão em seu nariz, a fazendo me olhar brava. - O que foi?!

– Acho que você declarou uma guerra com o país mais lindo do mundo. - A olhei confuso, mas logo tive a minha resposta. - O Eu! Aaaah! - Ela jogou água em mim, enquanto eu tapava meu rosto com as mãos. Eu passei a rir, sendo acompanhado pela pequena que insistia em continuar me molhando.

– Tudo bem, tudo bem! Eu ergo a bandeira de paz. - Me rendi, a prendendo em um abraço para que ela parasse de jogar água em mim. - Agora vamos terminar o banho pro papai fazer uma jantinha bem gostosa. - A enrolei em uma toalha, assim que ela terminou de se limpar, levando-a até seu quarto para que pudesse trocar de roupa.

Depois de deixá-la brincando em seu quarto, com meu urso Melzinho que ela trouxe de casa, fui finalmente fazer a comida.

Eu estava distraído, mexendo a colher na panela, quando senti um toque em minha cintura. Era ele, meu alfa! Seu rosto foi de encontro ao meu pescoço, inalando meu aroma característico.

– Meu ômega trabalha tanto, acho que está na hora de um descanso. - Travei meu sorriso, assim que ouvi suas primeiras palavras.

– Do que me chamou, alfa? - Me virei para encáralo, ainda em transe.

– Me desculpe, meu bem. Eu não sabia se você queria isso, mas ainda sim fiz... - O calei com um toque dos meus lábios, abraçando sua boca em um beijo carinhoso e repleto de todos os sentimentos que eu tinha por ele.

Me declarar como seu ômega, quando eu  já considero ele como meu alfa também, é tão gratificante. Me enche de um sentimento tão bom e quentinho no peito.