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Eu estava arrumando minhas malas para partir até o aeroporto com Jungkook. Elas estavam tão cheias que, eu tive que tirar algumas coisinhas básicas, porém muito úteis.

– Meu bem, você não precisa levar roupões de banho ou shampoo... A gente pode comprar lá. - O alfa me olhou tedioso, visto que já tinha tudo pronto para sair e só estava me esperando. - Olha, o que é isso?! Um pato de borracha, amor? Francamente...

– É pra mim lembrar da Bina enquanto estivermos fora. - Expliquei, tomando o patinho de borracha das suas mãos. Oras, eu sentiria saudades da pequena, queria algo que me lembrasse da minha filha o tempo todo.

– Você não se lembraria dela sem isso? Olha, vamos logo, Ji...

– É claro que eu me lembraria, Jungkook. - Fechei a última mala, esperando ele vir me ajudar a carregá-las para fora. - Eu não consigo explicar pra você que, eu me sentiria perto dela tendo comigo um brinquedinho que ela adora.

– E falando na Bina, temos que levar ela e o Francisco até a casa do Nam. - Ele veio até mim, pegando todas as três malas de uma só vez, levando tudo para o carro.

Bina ficaria na casa dos nossos amigos por esse tempo em que vamos estar fora do país. Ela adorou a ideia, afinal, depois de ter conhecido o meu melhor amigo ômega e o seu noivo, criou um carinho enorme por eles. Jin já tinha vindo em casa e conhecia a pequena desde antes — naquela vez que todos meus amigos vieram —, amava pegar ela no colo e a encher de beijinhos.

Eu, Jungkook, Bina e Francisco, partimos rumo a casa dos nossos amigos, cantarolando a música calminha que tocava na rádio local.

– Vocês vão me trazer algum presente? - A menina empoleirou no meu banco, ficando de pé no traseiro. Jun parou no sinal vermelho, fazendo o carro solavancar e a menina bater o rosto no meu assento. - Ai, pai! 

– Foi mal, garotinha que deveria estar sentada no banco com o cinto de segurança. - Ele sorriu sarcástico para a garota, ganhando um bufar da mesma. - O papai fala pela sua segurança, meu amor. Agora é sério, senta e coloca o cinto. - Ele voltou a olhar para a estrada, quando o sinal abriu. Me arrepiei todo, ouvindo ele falar como um pai todo preocupado e autoritário. Fiquei bobinho...

Quando chegamos, fomos recebidos com abraços apertados e uma comida da boa. Meu amigo era um cozinheiro de mão cheia e, tudo que ele preparava ficava uma delícia.

– Vamos entrar, pessoal. Jimin, eu fiz sua sobremesa preferida. - Eu sorri e logo corri para acompanhá-lo até a sua cozinha. Dentre todos os pratos que ele fazia, a torta de limão era a minha favorita. Logo, senti o cheiro característico do doce entrar pelas minhas narinas e minha boca se encheu de apetite.

– Obrigado... - Disse, quando ele me estendeu um pratinho para que eu pegasse um pedaço da torta, e assim o fiz. Dei a primeira garfada, fechando os olhos em deleite. O sabor era marcante e bom como sempre. - Isso tá maravilhoso, Hyung!

– Que bom que gostou, Pimpolho! - Ele veio até mim, afagando meus ombros. - O Hobi me contou sobre o que rolou na cafeteria; deve estar sendo difícil pra ele...

– Pode estar sendo agora, mas acho que quando ele se permitir dar uma chance aos dois tudo vai ficar bem. - Comi o último pedaço da torta, colocando o pratinho sobre a mesa.

– O Tae é persistente, cabeça dura... - Meu amigo suspirou e sorriu orgulhoso, colocando as mãos sobre a cintura. Ele não tinha dado o apelido de Cabeça a toa. - Se ele quer conquistar o Hobi, vai até o fim. Tenho certeza de que os três ainda serão muito felizes juntos.

– Sim, eles serão. - Sorri ao ver que os três que tinham ficado no jardim entraram para comer também. – Venham experimentar a minha torta favorita no mundo todo. A torta de limão do Jinie-Hyung!

The only virgin Jjk+PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora