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seis meses depois...

Estava tudo indo bem com a gestação. Meu alfa deu uma pausa no emprego presencialmente, apenas para cuidar de mim e dos nossos bebês. Bina e o filhote que eu estava gerando, claro. Ele preferiu trabalhar em casa por esse tempo em que eu vou precisar de mais atenção.

Minha barriga tinha aumentado bastante de tamanho e, eu adorava alisar o filhotinho que se mexia a cada toque, por mais leve que fosse. Alguns chutes eram dolorosos, mas eu amava estar passando por cada parte desta experiência. 

– Amor, você está sentindo alguma cólica? - Jun entrou no quarto com uma expressão preocupada, provavelmente ele deve ter sentido a minha aflição por conta chutes que estavam começando a doer.

– Sim, Jun... - Fiz um biquinho fofo e, logo ele se aproximou para colocar as mãos grandes sobre a minha barriga avantajada.

– Bebê... Você pode dar um tempo pro papai? Está fazendo dodói nele. - Aproximou o rosto da minha barriga, com o intuito de se comunicar com o filhote. Apenas sorri e levei uma das minhas mãos para os seus fios negros, acariciando-lhe a nuca. Eu ficava todo bobinho quando ele fazia isso.

– Acho que eu preciso de um chamego do meu alfa para me sentir melhor...

– Um chamego meu, uh? - Ele se levantou para aproximar seu rosto do meu e, eu logo puxei sua nuca para que nossos lábios se colidissem, abrigando minha língua dentro da sua cavidade quentinha. Suas mãos vieram no encontro das minhas coxas, as apertando com posse.

– Jungkookie... - Chamei pelo seu nome como num suspiro, quando nossos toques foram ficando mais intensos. - Por favor, alfa... - Ele desceu os lábios para o meu pescoço, mas logo afastou seu rosto para me olhar.

– O que você acha de visitar o meu quarto vermelho, neném? - Passou a língua entre os lábios e, eu só soube assentir.

Já se passavam das nove da noite e, provavelmente a minha filha já estava dormindo. Eu e Jungkook não tínhamos avançado os nossos toques depois da viagem para Veneza, então nós estávamos a mais de seis meses sem sexo.

– Você tem certeza de que ela não vai escutar nada? - Me referia a Bina. Eu não queria que ela escutasse algo que fosse traumático para ela, ou que ficasse assustada com a situação. Se eu fosse uma criança, não iria me sentir confortável presenciando tal acontecimento, mesmo que fossem apenas os barulhos.

– O quarto é a prova de som, neném. - Ele desabotoou a camisa social, ficando com seu torso a mostra. Meu olhar caiu direto para a barriga definida, não deixando para trás o seu peitoral musculoso. Mordi os lábios apenas por pensar em tocar toda aquela obra de arte. - Agora, tire as roupas e suba na cama. - Subiu as mangas da camisa, desafivelando o cinto da calça que ainda usava. Me tremi todo ao tê-lo daquele jeito frio e autoritário.

Fiz o que ele pediu, me deitando com a barriga para cima. Ainda era estranha para mim a sensação de ficar totalmente exposto para ele; fica uma linha tênue entre ser vergonhoso e excitante.

Observei ele se aproximar em passos vagarosos até mim, ainda com o cinto em mãos.

– Você tem algo contra eu te amarrar? - Disse e, eu apenas neguei. - Ótimo. A partir de agora, você não poderá me tocar. Se o fizer, vamos ter problemas.

– Tudo bem, Jun. - Ele pegou minhas mãos e as juntou para prendê-las com o cinto. Coloquei meus braços a cima da minha cabeça, para não acabar tocando-o sem querer.

Ele caminhou até uma das prateleiras que residiam nas paredes de cor avermelhada. Seus olhos buscaram algo e, logo ele pegou um tubo de lubrificante e trouxe até a cama. Seu corpo ficou por cima do meu, com seus braços apoiando seu peso para que ele não decaísse sobre mim.

The only virgin Jjk+PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora