27- Deja vu II

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— E foi  bem maluco, a gente não sabia que ele tinha ficado maluco assim por causa da caipirinha, achávamos que ele tinha bebido só energético. — Tobio dizia com um sorriso risonho.

 — Esses cretinos achavam que misturar metade de um copo de álcool com uma monster inteira, iria anular todo efeito da caipirinha! Acredita nisso? Cara, me proibiram de tomar monster por um ano!

— Pfft, depois de você ficar brincando de tiro al alvo com o garçom jogando álcool em gel nele, até se fosse suco iriamos te privar de beber, Atsumu.

— Oikawa, já falei, aquele cara arrombou a minha latinha, se não fosse por ele eu nem estaria bêbado!  Como peço para ele abrir a lata e ele trás ela toda arrombada? iria cortar minha boca!

— Se abrisse o lacre sem o arrancar e não abrir a lata, não estaria culpando o garçom.

Osamu ajudou os meninos, o loiro fez uma face totalmente indignada; Estava  sendo humilhado de todos os lados sem uma pessoa para o defender além dele mesmo, que absurdo!

— Como podem me culpar de tudo?? era a primeira vez que eu bebi na vida!

— A primeira vez e conseguiu estragar a noite daquele casal.

— ERA UMA PROSTITUTA, ELE TAVA TRAINDO A ESPOSA DELE COM UMA MULHER DE PROGRAMA, EU AJUDEI A CORNA!

Komori gargalhou alto dessa vez, antes estava ouvindo a historia que os meninos contavam e dava risadas mais baixas. Ele estava realmente se envolvendo com o grupo e se saindo bem, já até ouvia as vergonhas que Miya conseguiu passar na vida.

—  Espera, e agora do nada uma prostituta?? 

— Motoya, se a gente te fala essa parte, você vai se perguntar como Atsumu conseguiu entrar na faculdade.

— Tobio, não me esconda nada! diga sobre a prostituta! 

 — Então, como estávamos os três do outro lado da cidade comprando a comida para o churrasco, pedimos para Atsumu ir sozinho na frente até o hotel onde ficaríamos por um tempo. Só que quando ele chegou lá, entregaram a chave que é um cartão totalmente preto com o nome do hotel na frente. Ou seja, todas as chaves das portas são iguais em aparência. 

 — Deixe que eu conto! eu adoro contar essa parte.— Miya assumiu a fala quando Tobio apenas concordou.— Como Kageyama disse, a chave da porta era um cartão que todas as outras tinham igual. Então pensei ''hmm, vou tomar cuidado para não perder ele'' e quando entrei no quarto tinham TRÊS CARTÕES desses dentro do quarto, eu fiquei  sem entender e deixei o nosso separado, pois testei aqueles e nem abriam a porta. Ou seja, não pertenciam ao quarto onde ficaríamos. 

— Como que tinha cartões de outros quartos no de vocês??

— Meu filho, o problema nem foi esse. — Uma risada fraca de nervosismo surgiu no final daquela primeira parte de fala do Miya.— Primeiro que os meninos  ligaram para mim, ai vai eu atender com Oikawa puto do outro lado, dizendo que estava batendo na porta faz VINTE minutos, sendo que eu não ouvi nada. Ele me xingando e eu fui até a porta abrir, tinha ninguém. Ele começou a dizer que eu era burro e não estava prestando atenção. Eis que eu pergunto o quarto onde eles tão e eles soltam que na porta 340, sendo que o quarto nem 340 era, era 350! Eu ri tanto.

— Eu morri por dentro, minha sorte foi que não tinha ninguém naquele quarto...

— Coitados, meu deus que vergonha! imagina se tem alguém e a pessoa saí puta pela gritaria de vocês!

— E o ruim nem foi isso, de noite quando estávamos nos divertindo no andar de baixo do hotel, um cara muito estranho chegou com uma prostituta. Isso depois da gente beber. Ele deixou o cartão em cima da mesinha que a gente deixou o nosso e Atsumu teve a proeza de pegar o dele!Ele ficou sem conseguir abrir a porta quando subiu para ir no banheiro do nosso quarto, e pasme, no final ele também estava com o nosso cartão no bolso! Só entrou por isso, mas como é do ATSUMU MIYA que estamos falando, meu irmão conseguiu esquecer de separar os cartões e jogou em qualquer lugar! Misturando aqueles dois com os outros que já estavam no quarto, resultando em mais de quatro cartões juntos e NENHUM funcionava na porta! 

My Guardian - Osasuna / SakuatsuOnde histórias criam vida. Descubra agora