Capítulo 37

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Ela não foi embora, tomou banho e colocou uma camiseta dele, ficou lá esperando ele descer, na hora do almoço subiu até a lage, ele estava dormindo no sofá bêbado, ela o acordou
- Treze crlho acorda, vai deitar na cama! Vamos eu te ajudo.
Ele levantou caindo, rolou alguns degraus abaixo, ela o colocou no chuveiro com dificuldade, ele falou que ia esculacha ela, pra ir embora logo, ela continuou ajudando
- Todos já fizeram isso, não faz a menor diferença. Já apanhei tanto na vida, é sempre a mesma mer.da!
Ele se calou foi deitar pela.do, ela estava secando os braços e pernas dele
- Cê vai sair dessa parça, não é um mer.da como eles.
Ele a empurrou afastando
- Sou pior otár.ia, vaza daqui meu, mete o pé. Me deixa!
Ela demorou um pouco e foi embora, o deixou dormindo. Fizeram um velório pro Frango e foi muito visado, polêmico, todos os canais só falavam disso, o Silas foi morto no mesmo dia como queima de arquivo, por dias o Treze nem saiu de casa, largou o Dodô cuidando das lojinhas.
Quando voltou a ativa estava com sangue nos olhos, esculachou os meninos, avisou que ia matar sem dó quem fizesse qualquer coisa errada, começou tocar o terror na comunidade, deu toque de recolher pra morador, porque estavam falando que a polícia ia invadir o morro, aumentou os " impostos " dos comerciantes, injuriado todos os dias estava " Treze " arrumou briga no futebol, na sinuca, bateu nos meninos ainda que pouco, mais sem motivo. Todos estavam cortando caminho e com medo, ele quebrou uma lojinha inteira de chinelos porque o dono atrasou um empréstimo e o imposto.
Ele estava sofrendo e não tinha oque fazer, as duas perdas significativas o afetaram muito, uma parte de si se foi.
A casa nova estava pronta, era incrível, três andares, com piscina, churrasqueira, área de lazer, ele deu uma festa pra inaugurar, tinha tudo do bom e do melhor, drogas a vontade, bebidas importadas, chamou várias meninas da comunidade e de fora, a maioria fazia programa mesmo, só quando chegaram ele avisou que iriam dar pra geral, era um bacanal " orgia ", elas tiveram que ficar de langeri semi nu.as pela festa, vários integrantes da facção foram e milic.ianos também, nos quartos estavam tran.sa.ndo em várias pessoas, tinham alguns casais só na área de lazer curtindo a festa, a Gigi foi com o Dodô, ela evitava até olhar para o Treze. A Kendra foi também, começou beber de canto o encarando fixamente, ele foi perto oferecer um cigarro
- Tá olhando oque por.ra? Quer de novo aquela me.rda?
Ela arqueou as sobrancelhas com irônia
- Sabe oque eu quero crlho. Porque quer me ma.ch.ucar? Cê tá ligado que eu te conheço num é de hoje. Pô me dá uma condição Treze. Tô mandando a real, se a gente desenrola, eu não preciso continua com aquelas mer.das de jumbo. já fazem meses! Você sabe que precisa de uma mulher. Não quero ser a primeira dama, só quero uma oportunidade pra nóis desenrola essa fita de mili anos.
Ele começou rir debochado
- Vo pensa, pode pá. Tenho um trampo pra você, cola aqui amanhã que eu te passo a visão.
Ela ficou toda animada, o cercou a noite toda, começaram ficar na frente dos outros, a Gigi estava olhando muito e o Dodô percebeu, perguntou se ela queria ir lá participar do bacanal, ela sugeriu que fossem apenas dividir o espaço, foram para o quarto mais reservado, só tinha um homem e duas mulheres lá, os dois começaram ficar, logo o Treze entrou com a Kendra de mãos dadas, ele foi no interesse de achar a Gigi, começou beijar a Kendra foi levantando o vestido, a tratando bem como nunca fez antes, tudo pra provocar a Gigi, que olhou tudo e assim como ele, ficou com alguém pensando no outro. O Dodô estava chup.ando a Gigi e a Kendra chup.ando o Treze, levaram na brincadeira mais aquilo atiçou muito os dois. A Kendra dormiu com ele quando a festa acabou, tran.saram muito, de uma maneira mais ínti.ma sincera, dormiram o dia todo abraçados, ela ficou dois dias lá o agradando, ele estava super carente solitário, no fundo gostou de ter alguém por perto, ele falou que queria ajuda pra andar mais arrumado, dar festas diferentes, fez a proposta de a tirar do corre de levar jumbo na cadeia, desde que ela realmente o ajudasse e não ficasse com mais ninguém, já alertou que se fosse preso, ela ia continuar com ele o fortalecendo. A esperança dela era de ser assumida como fiel, aceitou tudo e ganhou a oportunidade de ir visitar o filho, ele sabia que preso iria perder a força e já agiu de caso pensado.
Eles começaram ficar várias vezes, ela sabia como agradar um homem e não era de ficar cobrando nada, era o pouco de conforto e alívio na vida dele. Logo viajou pra casa da Kyssila, ele foi a uma festa inusitada de alto padrão, onde leiloaram uma virg.em, por cinco mil reais, ele nem tentou comprar mais gostou da idéia, decidiu fazer o mesmo, uma festa no morro vendendo uma vir.gem aos amigos.
Começou espalhar a notícia pelo morro e virou uma piada, porque dificilmente encontrariam alguma interessada lá, por causa dos impostos abusi.vos vários comerciantes estavam devendo, o padeiro que estava sendo ameaçado foi oferecer a filha pro leilão, uma jovem de dezenove anos que pouco saia de casa e era muito estudiosa, discreta e gordi.nha, a piada só piorou, porque não queriam uma go.rda, os meninos fizeram de questão de espalhar aquilo.
As festas eram frequentes o.rgi.as com garotas de programa luxuosas, com nada a perder a fama de Treze foi crescendo, começou ostentar na internet provocando a polícia, fotos armado, com muito dinheiro, viagens de luxo, sem confiar nos outros ele tinha lá suas vantagens, saia e voltava quase sem ser notado.
Uma noite foi na antiga casa, que deixava fechada, ficou bebendo usando dro.gas pensando na vida que poderia ter tido e perdeu, as fotos e exames da Amabile ainda estavam lá. Com a Kendra longe os dias foram conturbados regados a uma insana curtição, depois de desandar dois dias ele perdeu o carregador do celular na bagunça, acabaram as dro.gas na casa antiga, só por isso ele saiu " Treze " nitidamente transtornado, foi na biqueira pegar mais coisas, era de noite por volta da hora do toque de recolher, Safira estava voltando da igreja sozinha, passou por ele e não percebeu, ele continuou andando, passou pela igreja hostil mandou fecharem tudo, estavam fazendo vigília iriam ficar lá a noite toda orando, ele viu o Josemar lá, o amea.çou dizendo que queria o dinheiro dele no dia seguinte, socou a porta, foi na biqueira usou muita dr.oga, estava descendo quando viu a Safira ainda no caminho, foi indo atrás fumando muito próximo, já não tinha mais ninguém andando lá, ela percebeu que tinha alguém a seguindo, falou oi, ele parou de andar alguns instantes, ela foi andando mais rápido, abriu a porta com dificuldade nervo.sa, quando passou para dentro, ele empurrou pra não fechar, foi entrando sem falar nada, ela se encolheu indo para trás
- Vai embora por favor! Não me mach.uca! Eu não tenho nada pra você roubar.
Ele a pegou pelo cabelo foi levando pro sofá, puxou o decote do vestido começou beijar o pescoço, s.ei.o.s boca, ela tentou o empurrar começou cho.rar assustada clamando a Deus, ele era grande e forte, facilmente a prendeu em baixo de si.

Aylan MORRO ( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora