Capítulo 38

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Tampou sua boca contendo os gritos, levantou o vestido e rasgou a calcinha, ela já estava cansada de resistir a tamanha viol.ência, ele foi levantando e saiu, a deixou muito assustada.
Ele foi pra casa antiga e não saiu mais, Safira preferiu não contar nada ao tio, ficou com medo de ser machu.cada de novo, e só queria ir embora, decidiu abandonar o tratamento, porque estava achando tudo estranho por lá, antes de chegar acreditava que ele era casado e ao chegar, viu que o tio havia se separado e ninguém sabia disso.  Por ser deficiente visual ela era muito atenta aos barulhos, no banheiro não tinha porta apenas cortina e ela começou ouvir passos do tio, toda vez que ia usar, tomar banho, ele estava a espiando e se tocando enquanto fazia isso. A única certeza que ela teve, era de que não foi ele que a agarrou a força, no outro dia ela começou arrumar as coisas, disse que queria ir embora voltar pro interior, a enganando Josemar quebrou seu celular, era de botão um modelo simples, ele questionou o motivo dela querer abandonar o tratamento, prometeu juntar dinheiro pra arrumar o celular e depois a mandar embora, assim cortou todo e qualquer contato dela com os familiares distantes, ainda a encheu de medo fazendo manipulação, sobre as pessoas da igreja não acharem certo ela morar lá, mais que ele sempre dizia como a amava como filha e que era tudo pelo tratamento, que a faria voltar a enxergar um dia.
Ele sabia que não poderia a segurar lá para sempre, inventou que não teria culto a semana toda, por causa da ordem dos criminosos, deu um jeito de a deixar trancada em casa e ela também não quis sair, estava com muito medo.
No final do dia o Josemar foi procurar o Treze na biqueira, ele estava bêbado super agressivo, achou até que ia ser cobrado pelo oque fez com a Safira, mais não, Josemar foi pagar a dívida, levou quinhentos reais se tremendo, o Treze pegou as notas contou com um sorriso debochado
- Véio cê tá de tiração, não vai paga por.ra, bora desenrola essa me.rda agora filho da put.a. na ripada, molhada não quebra, cê vai fica sem corta cabelo e sem limpa o c.u vo quebra seus dois braço. Segura ele! Tá de tiração memo seu comédia.
Em desespero ele começou implorar dizendo que ia pagar,  prestes a apan.har começou falar que tinha uma virg.em pro leilão, disse que era linda, limpinha, o Treze mandou soltarem desacreditado, ele foi pegando o celular
- Vou te mostrar patrão, pode vende ela pra paga a dívida. Ela é cega não vai fala nada pra ninguém.
Eram fotos dela pela casa distraída, tinha de calcinha sem sutiã, até tomando banho, os meninos estavam colocando medo no Josemar, ameaçando, o Treze foi sentar
- Véio é seu dia de sorte, manda buscar a novinha. Bora desenrola essa fita!
Ele pediu pra conversar com ela antes, disse que ia explicar a situação e ela iria colaborar, também que ia embora logo, sem dar trabalho algum a ele, o Treze mandou a soldada ir junto
- Sene desce com o véio e só volta com ela.
Ficou pensativo pensando em como tudo mudou de um dia pro outro, ainda comentou com os meninos, que o Josemar ia acabar levando ripada de qualquer forma, porque não prestava e pra piorar zombava do nome de Deus.
Assim que o Josemar foi pra casa, chamou a Safira pra conversar, ela estava dobrando roupas ouvindo a televisão
- Oi tio aconteceu alguma coisa? Tudo bem? Conseguiu arrumar meu celular? Não tenho como ir na consulta sem ele.
Ele a puxou pela mão, levou sentar na sala
- Safira eu preciso que você faça uma coisa pra mim ajuda ou os bandido vai mata nóis dois filha. O tio não queria recorre a isso mais não tem oque ser feito. Não é tão ru.im!
Ela ficou confusa preocupada
- Oque tio? Oque aconteceu?
Ele continuou falando
- Os ban.dido tá me cobrando pra trabalhar, não pode te comércio sem paga a eles, fica subindo juros alto, eu paguei o velório de tua mãe agora o dinheiro tá me fazendo falta. Se eu não paga vão mata nóis dois!
Ela começou chorar assustada
- Tio eu te do o dinheiro que tenho guardado, vamos embora daqui. Vende as coisas de casa, da barbearia.
Ele se exaltou
- Você tem uma miséria, é muito dinheiro que eu tô devendo, eu não posso vende as minhas máquina, como eu vo coloca comida pra te sustenta menina, por isso não tive filho porque a gente cria ajuda e quando precisa não tem nada. Sua ingrata, eu paguei o caixão de tua mãe, aquela miserável. Você vai mo.rre junto! Acha que vão deixa nóis sai daqui idio.ta? Eles controla tudo!
Ainda confusa e assustada, pediu desculpas, perguntou como poderia ajudar, ele se levantou
- Você é vi.rg.em menina?
Ela entendeu tudo
- Tio não por favor tem que ter outra saída. Pelo amor de Deus!
Ele puxou o cabelo dela agressivo, deu um tapa em seu rosto
- Vai vende seu corpo até paga a dívida. Depois você vai embora e se fala pra alguém eles te ma.ta. Vai se lava direito, o dono de tudo tá te esperando, vai fazer um leilão caro de você. Se tiver mentindo que é virg.em e deito mais os ma.chos por aí, eles vão saber e te dar um coro.
Ela levou a mão no rosto, ficou chorando, a soldada ouviu boa parte da conversa, estava sentada na porta, do lado de fora, o Treze mandou mensagem perguntando se ia demorar, ela disse que o Josemar bateu na menina, perguntou se não era melhor achar uma que quisesse fazer aquilo, o Treze mandou um áudio
- Trás a mina agora e avisa o véio que se encosta nela, vo desce aí pessoalmente desenrola essa fita. Vai estragar a mercadoria tá m.al.uco.
O Josemar foi no quarto começou por roupas dela na mochila
- Vai se lavar menina que o homem tá esperando, quanto mais cedo você for logo volta e vai embora. Vai menina!
Ela estava indo para o banheiro chorando, ele foi atrás começou tirar a roupa dela a força
- Quer que eu faça isso. É melhor eu te ajudar anda logo. Abre essa bucet pra lava direito.
Ele estava se aproveitando dela, a colocou no chuveiro foi passando a mão em tudo, ela começou gritar pedindo pra parar, a Sene entrou na casa gritando
- Velho cê tira a por.ra da mão da mina. Tá de tiração seu comédia? Vo mete metade dessa peça no seu c.u seu m.al.dit.o tarado filho da p.u.ta!
A Sene parecia mais um menino, era esperta e odi.ava coisa errada, deu um soco no Josemar, o tirou do banheiro com chutes, ele ainda tentou se justificar
- Eu não posso manda a menina fedi.da toda su.ja. o Treze vai acha desrespeito da minha parte, a menina não sabe fazer nada direito.
A Sene ficou parada na porta do banheiro, olhando a Safira chorar se cobrindo com as mãos
- Mina fica de boa, eu vo espera cê toma banho e te escolta. Eu nasci mulher, pelo menos por fora, se precisa de uma ajuda chama aí beleza. Esse ma.ld.ito não vai chega mais perto de você não!
A Safira agradeceu, foi se acalmando, sem saber oque esperar, tomou banho como de rotina, por não enxergar era atenta com a higiene pessoal, sempre se esfregando certinho, usando desodorante e lavando o cabelo que era cacheado comprido e volumoso.
Quando ela saiu de toalha, falou pra Sene que precisava de ajuda pra achar as roupas, porque ele havia mexido em tudo, a Sene foi no quarto começou descrever as roupas, deu a calcinha e um vestido nas mãos dela, era florido simples e soltinho, pegou os sapatos e arrumou a mochila, saiu ameaçando o Josemar botando medo, ele falou que ia esperar a dívida ser quitada.
Safira subiu nerv.osa chorando, o Treze mandou levarem ela pra casa dele, ele estava lá em cima esperando, olhando tudo, quando as viu se aproximando foi no quintal
- E aí Sene que demora crlho, se não tava mete.ndo na virg.em não né? Ah po.rra cê não tem p.au. velcro com velcro não tira virg.ind.ade !
Ela estava segurando a Safira pelo braço
- Treze vai toma no c.u eu pego mais minazinha que você. Tive que desce a mão no véio lá, começou com patifaria m.ete.ndo a mão na mina tá ligado? Boto ela no chuveiro pá.
Ele estava reparando na Safira tremendo nerv.osa
- Cê fez certo. Mó comédia, deixa ele! Valeu aí Sene. Moça da a mão. Bora entra!
Ele foi a guiando, levou pra um quarto
- Cê vai fica aqui até desenrola a fita toda. É v.irg.em memo?

Aylan MORRO ( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora