Capítulo 18

24 4 1
                                    


Quando Treze chegou em casa, viu a mensagem dela avisando, só se arrumou e foi atrás no baile, de longe ficou observando rindo sozinho, demorou quase uma hora para se aproximar, assim que chegou perto parou conversar com um amigo, ficou olhando ela com aquele olhar devorador, emanando de.sejo, ela logo o viu começou dançar pra ele, como se estivessem a sós e todo o resto não fizesse diferença, ela se afastou foi indo para o banheiro olhando tipo " vem " ele saiu atrás, quando ela ia entrar na fila, ele se aproximou a pegando pela mão
- Vem comigo doi.da!
Ele furou a fila, entrou no banheiro masculino, ela foi abrindo a calça dele, se abaixou o tocando, a barraca armou na hora, ficou exc.ita.do, ela começou chu.par com provocação lamb.endo em cima, ele a puxou pelo cabelo a fazendo ir fundo demais quase se afogando, começou me.ter na boca dela
- Ahh vou go.z.a na sua garganta, filha da pu.ta!
Logo acabou e ela engoliu tudo, ele a puxou para beijar, ela virou o rosto
- A próxima vez que fizer isso, vou morder com toda minha força e te mandar para o hospital.
Ele começou rir, a puxou pelo cabelo impedindo de sair do banheiro
- Ahhh qual foi? Crlh cê reclama de tudo, po.r.ra te dei uma pá de presente, nem achei ru.im de cê ter saído sozinha. O dona encrenca, vamo fica de boa pô. Tenho uma coisa aqui, bem gostosinha, não qué?
Ela disse que queria, ele colocou um " doce " na boca dela, "  ecs.tasy, saíram de mãos dadas, ele parou pegar bebida, ofereceu e a serviu encarando fixamente
- Cê é a mais gata daqui, na moral. Tenho mó orgulho de tá com você.
Ela sorriu irônica
- Imagino, que orgulhoooooo. Uma pira.nha de luxo! A verdade é que todo homem quer uma mulher troféu. Para elevar o ego!
Ele se aproximou a abraçando
- Porque é tão difícil só aceitar, que cê é boa demais, ninguém usa qualquer porcaria de troféu não pô. Vai ficar com essa cara de m.e.rd.a? Sem mim, tava tumultuando toda pá, agora parou porque colei junto?
Ela o beijou, falou próxima
- Não te entendo, nunca.
Ele sorriu
- Eu não vim pra me explicar, eu vim pra confundir. Bora cola lá? Pra todo mundo vê a mais gata?
Foram curtir o baile próximos, bebendo, beijando, realmente roubaram os olhares,  de todos. Quando estavam indo embora de madrugada, passaram por uma das " bocas ", ela falou que queria entrar, o beijou tocou, insistindo, ele mandou todos saírem, lá era onde embalavam a mercadoria, ela começou tirar a roupa, jogou pó pelo corpo pra ele cheirar, começaram se agarrar em cima de uma mesa, tr.an.sar.am lá do jeito que ele gostava, selv.ag.em, ela aproveitou a oportunidade pra usar de tudo, estava trilouca, dormiram lá em um sofá surrado, os meninos ficaram rindo falando que ela era muito va.d.ia, um deles o alertou pra tomar cuidado com oque dizia, porque se o Treze ouvisse ia ficar pu.to.
O dia amanheceu estranho, era fim de semana, quase na hora do almoço eles acordaram, foram pra casa rindo do que fizeram, ela pediu pra ele lhe dar banho, estavam no chuveiro trocando carinho beijos, o celular dele começou tocar e o Frango chamou no portão, ele foi saindo às pressas, porque tinha certeza que algo errado estava acontecendo, atendeu já se vestindo
- E aí solta a voz Frango.
- Não sei
- Entra aí já tô indo
- Não crlh entra aí

Ela saiu do banho, prestando atenção na tensão
- Oque aconteceu? Onde você vai?
Ele subiu na cadeira, começou mexer no forro do quarto
- Acho que o Fininho, não sei, vou lá ver qual foi o b.o. Vê se fica em casa beleza, não sai pra nada! Se eu te ligar, cê atende essa m.er.da!
Ele pegou uma arma e já saiu, o Frango falou apreensivo
- Parceiro não sei qual foi, mais eu tô com um pressentimento tá ligado. A tiazinha fofoqueira lá da esquina ouviu gritos mais fico com medo de chama os caras. Ninguém vê o Fininho desde ontem, a casa tá toda fechada, se pá ele nem tá lá, o soldado dele tava de boa, foi pro fluxo ficou doidão.
Eles foram até lá imaginando oque poderia ter acontecido, tiveram que pular o muro e arrombar a porta, o Treze foi entrando na frente apreensivo, já havia olhado as conversas dos parceiros da facção e não parecia ter nada errado. A casa estava arrumada como de costume, ele subiu até o quarto, estava tudo quieto, a porta entreaberta, ele entrou lentamente com a ar.ma em punho, encontrou o Fininho mor.to na cama ensanguentado, a Kendra estava sentada em uma poltrona encolhida, com a maquiagem borrada, toda suja de san.gue, em estado de choque, ele falou sério desacreditado
- Oque cê fez Kendra? Crlh!
Frango sobe aí mano.
Ela não disse nada, o Frango entrou no quarto
- Mano que fita é essa tá doido. E agora parceiro? Vai dá rui.m!
Ele perguntou de novo
- Oque rolou crlh? Kendra, cê tá ligada que não posso fazer nada pra te ajuda. Vo te que passa adiante, pros irmãos, mano, cê vai pras idéias. Porque não falo comigo, ficasse de boa, ele não ia durar, ninguém tava contente com a caminhada.
Ela se levantou
- Falar com você? Po.rra sempre viu tudo e nunca fez nada Treze, pode chama os cara, eu assumo meu b.o! Não aguento mais essa vida, eu tô de saco cheio.
Ela começou pegar roupa chorando, entrou no banheiro, o Frango perguntou se iriam cobrar dela, o Treze tirou fotos do corpo
- Parceiro tem que cobrar, vai pras idéias e vão julgar. Nossa diferença da caminhada do CV em relação aos demais, é que sabemos distinguir o certo do errado. O certo é o certo, nunca o errado ou o duvidoso. Somos normais como qualquer outra pessoa quando essas mer.das acontecem... O CV é uma filosofia dentro da vida errada. Tudo é uma m.erd.a na moral, atitude isolada nunca é de boa, porque é representado como desafio cova.rdia traíragem. Que desacerto, tá loco, nem sei como proceder.
Ele estava com pena dela, sabia que dificilmente iria sair ilesa do que fez!

Aylan MORRO ( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora