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𝗧𝗵𝗼𝗿𝗽𝗲, 𝖷𝖺𝗏𝗂𝖾𝗋.

Eu, Enid e Ajax estamos igual doidos, perguntando para todo mundo se acharam um celular. Sim. Eu perdi.

Procurarmos Wandinha para ajudar, mas também não encontramos.

Fomos até o pentágono, que estava cheio de excluídos.

Nos dividimos e perguntamos um a um. Para ter certeza.

E repentinamente, Liam sai da passagem para a biblioteca Beladona. Com uma faca... Ensanguentada nas mãos?

Ele é doente por acaso? Ele feriu alguém? Ou isso é apenas para chamar atenção?

Percebeu que todos o encaravam assustados, e correu sentido a sua torre.

— Vai entender. - Divina, que era quem eu estava falando, diz confusa.

Enid e Ajax vieram até mim.

— Garoto estranho. Que Stalker que a Wandinha foi arrumar. - Ajax reclama.

— Ninguém encontrou seu celular. - Enid falou, parecendo frustrada.

— Que merda! - Passo a mão nos cabelos.

E simplesmente do nada, as pessoas começam a exclamar encarando algum lugar.

E quando finalmente olho, engoli em seco.

Wandinha apoiada na parede quase caindo, com a blusa branca do uniforme toda sangrenta.

— Puta merda! - Corri até ela nervoso. - Wandinha, você está bem? Claro que não!

— Vocês... Precisam pegar ele. - Disse ofegante, com uma expressão de dor.

— Eu vou! - Ajax correu na direção que ele foi.

— Amor, vai ficar tudo bem! - Retirei o blazer, para presionar a ferida.

— Ai! - Lamentou assim que apertei, vi uma lágrima escorrer de seus olhos.

— Enid, chame a ambulância e avise a diretora. - Encarei a mesma, que estava aflita. Mas logo fez o que pedi.

Não vou negar. Estou com muito medo de algo acontecer com a minha garota.

— Wandinha, você precisa ficar acordada. Por favor! - Peguei em seu rosto com a mão que estava vaga. - Wandinha? Amor, acorda!

Ela desmaiou. E está perdendo muito sangue. Puta que pariu!

— Wandinha, Meu Deus! - A diretora disse, chegando com Enid.

— A ambulância já está a caminho!

Chequei o pulso dela. E não tinha...

Seu coração não estava batendo.

Eu vi a vida se esvair da minha garota.

— Não, não! Wandinha fica comigo!

Eu não posso. Não posso perdê-la.

Comecei a fazer massagem cardíaca. Eu tenho que fazer o possível!

Fiquei uns três minutos fazendo isso, até sentir o pulso dela novamente, porém fraco.

Respirei um pouco aliviado.

Os paramédicos chegaram, a colocaram em uma maca com cuidado e a levaram para a ambulância.

— Eu vou junto! - Entrei no carro.

— Eu e Ajax vamos de Uber. - Enid falou do lado de fora.

— Ok. - Logo fecharam as portas.

𝘄𝗲𝗱𝗻𝗲𝘀𝗱𝗮𝘆 𝗲 𝘅𝗮𝘃𝗶𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora